sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Balbúrdia no Oeste

ou a realidade à luz da sondagem do Público.

Se o Referendo fosse hoje, como votava?
Sim - 60,1
Não - 28,7
Não votava - 10,1

É bom relembrar que a pergunta que vai ser feita a todos os eleitores mereceu discórdia de praticamente metade dos juízes do Tribunal Constitucional, onde apenas foi aprovada por um voto de diferença. Esta posição não esteve ligada à posição ante o aborto, mas sim à incorrecção da pergunta, que pode induzir em erro.

O mesmo estudo que dá os resultados que acima coloquei, formulou outra pergunta aos inquiridos:
Na situação de uma Mãe que não deseja ter um filho, o aborto devia ou não ser autorizado?
Não - 45
Sim - 43
NS/NR - 12

Este trabalho demonstra ainda que a larga maioria dos portugueses, acima dos 80%, concorda com o aborto em caso de risco vida da mãe, feto com deficiências, violação. O problema é que parece que ninguém se dá conta que nestas situações a actual lei já permite o aborto muito para lá das dez semanas.

Conclusão: falta MESMO esclarecer o Oeste da Europa.
A nossa missão: Ir à procura de quem precisa ser esclarecido.

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