quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A coragem de dizer Sim à vida

Há poucos dias estive numa festa em casa de uns amigos. Era tudo gente jovem, alguns já casados e com filhos pequeninos. Dois dias depois soube que um dos bebés que lá estava, com um mês, tinha trissomia 21. Além disso, soube também que uma mulher com quem falei - grávida do segundo filho - esperava um bebé com esta mesma deficiência. Não queria acreditar; duas raparigas tão jovens, com filhos deficientes! 


Disseram-me também que na Polónia 93% dos bebés a quem se diagnostia a trissomia 21 são abortados. O que faz com que estas mães valorizem mais a vida dos seus filhos. Elas não se revoltam, apenas dizem que Deus sabe escolher as famílias a quem dá estes seus filhos mais amados. Para mim, que tenho uma bebé com 5 meses e que convivi umas poucas de horas com estas mães, confesso que me faz alguma impressão. Tenho de dar muitas graças a Deus por a "Senzinha" estar bem de saúde e não ter problema nenhum. 



E também agradecer pelo exemplo destas duas mães que decidiram fazer parte daqueles 7% que dizem sim à vida.


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3 comentários:

João Silveira disse...

Tem que haver uma diferença entre alguém que aceita o filho tal como ele é, ou quem o rejeita por não ser "normal".

Anónimo disse...

A vida ensinou-me, por vive-la de perto, que as crianças especiais, sejam elas por trissomia 21 ou por mal formação congénita, são antes de mais uma lição para toda a vida. Algumas das coisas que aprendi com duas que são muito próximas:
- a importância da familia unida, o sabermos estar e aproveitar cada minuto todos;
- a importância de nunca desistir porque se lutarmos conseguimos surpreendermo-nos a nós próprios;
Estes dois bébés (um morreu c poucos meses, a outra só tem 18 meses) e os seus pais, ensianarm-me também que Deus não escolhe quem terá estas dificuldades, nós temos de esperar preparados pq a nossa vez pode chegar a qualquer altura. Mas Deus estará lá sempre para nos apoiar nos momentos das decisões mais dificeis.
Ou seja "fazer como se tudo dependesse de nós e confiar como se tudo dependesse de Deus"
Aproveito para agradecer aos Pais destes dois bébés (que não leem este blog) pelas fantasticas lições de vida que me deram.
Maria Ana

Zeca Portuga disse...

Tenho uma sobrinha com trissomia 21.

Não é uma inválida, não é uma infeliz, não é um fardo pesado na vida de ninguém... é uma jovenzita de 14 anos, sonhadora, engraçada, optimista...
Teve a sorte de ter uma Mãe compreensiva.

Bem-hajam as verdadeiras mães!