quinta-feira, 19 de maio de 2011

Carta ao Director do Metro por causa da edição feita pela Lady Gaga

Caro Sr.Diogo Torgal Ferreira, (dtorgal@metroportugal.com)

Espero que este e-mail o encontre de boa saúde. Escrevo para mostrar a minha indignação pela edição do Jornal Metro, do passado dia 17 de Maio. Numa época em que o nosso país atravessa a maior crise dos últimos 100 anos da sua história, os senhores decidiram dedicar apenas meia página a mini-notícias sobre Portugal. Quase a totalidade do jornal está inundado de lugares-comuns e de ideias ocas, com grande destaque para a capa “Que a tua identidade seja a tua religião”. Palavras como: “preconceito” e “discriminação” são usadas e abusadas, e o apelo a uma falsa liberdade é a mensagem subliminar mais presente. Na prática, grande parte do jornal é dedicada à propaganda gay.

Parece-me estranho que uma publicação jornalística independente, dedique quase toda uma edição a um tema tão fracturante. O mais grave é que o faz normalizando um comportamento que não é de forma nenhuma natural, nem sequer saudável para quem o pratique, basta ver os estudos que mostram que os homens com comportamentos sodomitas têm uma esperança de vida 10 a 20 anos menor do que os outros.

O Jornal Metro não fez uma investigação jornalística séria, antes se dedicou a fazer doutrina, e a vender como verdadeira a tese que todos os comportamentos são bons para a pessoa. Nós sabemos que isso não é verdade, e que qualquer pessoa tem o direito a ser avisada em relação aos perigos das escolhas que faz, só assim podendo decidir em verdadeira liberdade. Nesta edição, venderam gato por lebre, e quem ficou a perder foi quem pôs a confiança no que leu, julgando ser a verdade.

Sou contra qualquer forma de discriminação, ou ataque a qualquer tipo de pessoas pelo que são, como acontece por exemplo nos ataques racistas. Mas defendo com todas as forças o direito a criticar, e a censurar, o comportamento de alguém (ou de um grupo), em primeiro lugar por amor ao bem-comum, e depois por amor a essa pessoa, que poderá estar a caminhar para a infelicidade, mesmo que esse caminho seja voluntário. O que é imoral nunca deve ser ensinado como moral, correndo o risco de, se tal acontecer, já não se conseguir distinguir o bem do mal, com todas as consequências que isso tem para a sociedade. Não é nenhuma coincidência que o governo que mais medidas imorais aprovou, como o aborto, o divórcio-expresso ou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, seja o mesmo governo que destruiu a economia portuguesa, e continue a agir como se a culpa fosse dos outros.

Agradecendo pelo tempo despendido, despeço-me com os melhores cumprimentos,
João Silveira


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5 comentários:

João Silveira disse...

Eis a resposta cordial:

Caro sr. João Silveira,

Primeiro deixe-me agradecer o seu mail. É sempre bom manter uma relação de proximidade com os nossos leitores.

Em relação à sua opinião, obviamente que fica registada, mas manifestamente não vai ao encontro das opções editoriais do jornal METRO.

Ainda assim, apesar desta discordância, espero que continue nosso leitor e que não deixe de expressar a sua opinião sobre a nossa publicação sempre que achar pertinente.

Com os melhores cumprimentos,

Diogo Torgal Ferreira
Director

Anónimo disse...

Esse GAIJO tirou o curso na Católica certo? O que é o mais triste. Realmente, o permissivismo que vai em algumas instituições já é brando, quando comparado com a força corruptiva dos Medias e da sociedade em geral. Tudo em nome de uma liberdade que não a é, de uma forma de vida que não se sustenta no espectro Humano.

A hipocrisia do email de resposta dele é fantástica

Católico disse...

Caríssimos,

"Opções editoriais" são as palavras mais gritantes! Podemos perceber, assim, que dado o conteúdo do e-mail enviado ao Metro, as opções editoriais passam por uma propaganda que destrói a pessoa enquanto tal. Será isto permitido? Parece que aos Media, sim. É triste saber que quem faz entrar quilos de informação pelos olhos dentro dos portugueses, quer pouco saber se os está a elevar e dignificar, ou se os está a destruir.

É triste!!!

Antónimo disse...

resposta curta. é pena. fica a sensação que a linha editorial do jornal metro é a de não olhar a meios para atingir os fins - sendo a finalidade, obviamente, o lucro.

ps - quem é essa senhora gaga? além de cantar, faz o quê? e o que canta?

João Silveira disse...

Meus amigos, convido-vos a escreverem também. Mostremos que estamos vivos.

A gaga é uma miuda de 25 anos, excêntrica, que espalha a sua ideologia por causa do seu sucesso musical