Partilho mais um artigo de opinião dum site católico polaco sobre o Dia Internacional de Luta pelo Direito ao Aborto, que pelos vistos parece que se comemora hoje...
Desde manhã que ouço nos media que 28 de Setembro é o Dia Internacional de Luta pelo Direito ao Aborto. Celebrar o dia do direito à morte? Não é horrível?
Aqueles, cujas mães lutaram pelo "direito de matar", já morreram. Quantos são? Podem fazer-se estatísticas. Mas nenhuma delas inclui o horror relacionado com a morte destes pequenos e inocentes seres. Cada bebé não-nascido e morto é o início de uma grande tragédia na sua família e na família humana em geral. Um mundo cujos habitantes exigem o direito de matar as crianças concebidas é um mundo perdido.
E não serve de nada anestesiar-se com palavras-chave como as proclamadas pelas senhoras da Federação para a Mulher e Planeamento Familiar, pela boca da sua directora Wanda Nowicka: "Todos queremos que cada criança que nasça na Polónia seja uma criança querida, amada e esperada. E que possamos garantir-lhe o melhor. Apenas um acesso total à contracepção pode limitar de maneira real os números do aborto. A proibição do aborto não influi no número de interrupções, apenas na sua segurança.
Parece que isto é o mais importante para o conforto da mulher e das eventuais crianças por elas seleccionadas. E o que é que pode garantir isto? A contracepção, o aborto! Tão simples que até dói. Contracepção segura, aborto seguro... Como é insegura a vida num mundo onde as mães desta forma se protegem contra a chegada dos seus filhos! Contra esta chegada que é melhor chamar acidente.
Por ocasião do Dia Internacional de Luta pelo Direito ao Aborto, esta Federação criou um jogo de tabuleiro chamado "Erro". Este mostra as possibilidades que uma mulher ou rapariga têm quando surge uma gravidez inesperada. "Nele encontram-se ainda os obstáculos com que nos podemos deparar na nossa realidade, como por exemplo um médico que não quer passar uma receita recorrendo-se da cláusula de consciência", disse Wanda Nowicka.
Felizmente existem ainda estes obstáculos. Nestes "obstáculos" por parte de médicos, mães ou, ainda melhor, toda a sociedade, é que temos a esperança. Tenho esta esperança porque acredito nas pessoas, que qualquer dia o Dia Internacional de Luta pelo Direito ao Aborto vai ser apenas um erro no calendário. E que eu viva para vê-lo.
Barbara Gruszka-Zych
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