Nun (ن), é a 14ª letra do alfabeto árabe e equivale ao N, no nosso alfabeto. É a primeira letra da palavra ‘Nazarenos’, que os muçulmanos usam desde o Séc.VII para se referirem aos cristãos.
Este é o símbolo com que os terroristas islâmicos que dominam Mossul (Iraque) marcaram todas as instituições e edifícios dos cristãos. Depois de terem sido marcados, os edifícios e casas estão disponíveis para serem invadidos e pilhados, e todos os que lá estão devem ser mortos.
Para não ser assassinado, qualquer cristão que queira permanecer em Mossul tem que pagar a “jizya”, um ‘imposto de protecção’, no valor de 450 dólares mensais, um preço elevadíssimo para a esmagadora maioria dos habitantes dum país destruído pela guerra.
Isto não aconteceu há mil anos, está a acontecer agora. Enquanto falamos está a acontecer um genocídio. Como se trata de perseguição aos cristãos, a nossa comunicação social remete-se a um silêncio cúmplice.
Quanto a nós, podemos mostrar a nossa indignação em relação a tudo isto, mudando a nossa fotografia de perfil para o "ن" ou fazermos uma qualquer referência sobre o que se está a passar, de modo que o mundo não passe ao lado de mais um genocídio.
Rezemos pelos nossos irmãos perseguidos.
7 comentários:
Durante a ocupação nazi à Bélgica, o exército alemão obrigou os cidadãos belgas de religião hebraica a trazer na lapela a estrela amarela de David, de forma a identificá-los. O Rei dos Belgas, não querendo diferenciar-se dos seus súbditos, resolveu também, embora católico, ser portador dessa estrela. Talvez nós devêssemos igualmente ser portadores desta letra, símbolo de que somos seguidores de Cristo e dos Seus ensinamentos.
Muito obrigado,
Pedro de Salter Cid, AD14/VII/22.
João, sabes o que motivou isto agora? Há quanto tempo acontece e qual a lógica? Apesar de obviamente não concordarmos com os muçulmanos, eles tendem a ter um "racional" por trás das acções.
Bjs, C
Obrigado Pedro!
Ola Catarina. A invasao do Iraque por parte dos Estados Unidos e as subsequentes lutas de poder abriram as portas para o aparecimento de grupo extremistas que querem controlar a regiao e instituir um califado, como acontece com estes loucos do ISIL.
Iraque: incendiado o episcopado de Mossul
Depois de 2000 anos de presença contínua, hoje não restam mais cristãos na cidade, cuja situação é acompanhada pelo papa com grande preocupação
Zenit.org - É cada vez mais dramática a situação dos cristãos no Iraque. O edifício episcopal católico sírio da cidade de Mossul foi incendiado pelos extremistas do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL, ou ISIL na sigla em inglês). As informações, veiculadas pela Rádio Vaticano, são do patriarca da Igreja Católica Síria, Ignace Joseph III Younan, que se encontrou neste fim de semana, no Vaticano, com o arcebispo Dominique Mamberti, secretário para as Relações com os Estados.
Mamberti confirmou que o papa Francisco está acompanhando com grande preocupação a situação no Iraque, onde a comunidade cristã está em risco de extinção. Em Mossul, depois de quase 2000 anos de presença contínua, não restam mais cristãos.
É uma situação "impactante", definiu dom Saad Syroub, bispo auxiliar caldeu de Bagdá. Contatado por telefone na manhã da última sexta-feira pela associação Ajuda à Igreja que Sofre, o prelado afirmou: "Os cristãos estão em Mossul há séculos e essas famílias foram expulsas da sua cidade e da sua própria vida de repente. Estamos realmente preocupados com o futuro dos cristãos neste país".
Dom Syroub explicou que jihadistas começaram a escrever em cada casa dos cristãos a frase "Imóvel de propriedade do EIIL". Junto com o escrito, circulada em vermelho, a letra árabe "nun", equivalente ao nosso “n”, que é a inicial, naquele idioma, da palavra “nasara” (cristãos).
"Jamais tinha acontecido que os cristãos fossem expulsos das suas próprias casas como se não tivessem nenhum direito. Infelizmente, esta é a realidade hoje no Iraque, especialmente em Mossul", afirmou dom Syroub. Ele completa: "Os nossos piores temores viraram realidade e não sabemos o que fazer. Faz tempo demais que não existe segurança no Iraque e as pessoas estão aterrorizadas, especialmente os nossos fiéis".
O apelo se dirige à comunidade internacional. O bispo exorta o mundo a exercer pressão sobre o governo iraquiano para encontrar soluções concretas. Segundo o prelado, "com mais estabilidade interna não haverá lugar para esses grupos de fanáticos que pretendem governar o nosso país. É necessário ajudar essa pobre gente que não tem mais casa e que teve todos os seus bens roubados. É uma verdadeira tragédia".
É evidente que o propósito de vocês é encobrir o massacre de árabes por parte desses malditos sionistas. Querem desviar a atenção de quem?
Se os muçulmanos tivessem a intenção de matar os cristãos que vivem sob a sua proteção, não restaria um só cristão em todo o Oriente Médio. A verdade é que os cristãos vivem em paz naquela região há séculos e nunca tiveram a intenção de deixa-la.
A história do uso da estrela de David conta-se como passada na Dinamarca e não na Bélgica.
" judeus na dinamarca - histórias de resistência e de desobediência
Conheço algumas histórias sobre os movimentos de resistência ou de desobediência civil mas há uma que me emociona em particular. Passou-se no período da segunda guerra mundial, partiu de uma ideia muito simples e obteve um resultado espantoso.
Conta-se em poucas palavras: à medida que o nazismo ocupava os países europeus, era decretada a obrigação dos judeus se identificarem, com a célebre braçadeira amarela com a estrela de David inscrita, em cada um dos territórios "conquistados".
Na Dinamarca o resultado foi inédito. No dia escolhido pelo regime alemão para que a ideia decretada entrasse em funcionamento, toda a população dinamarquesa se solidarizou e passou a usar também a judia identificação, incluindo o monarca Rei Cristiano X. Este gesto originou a salvação de cerca de 98% dos judeus que, assim, puderam fugir e encontrar abrigo mais seguro na vizinha Suécia.
Nota: dizem-me que a questão relacionada com o monarca pode ser apenas uma lenda. Não consegui confirmar o contrário.
Arquivado em: desobediência civil, política, professor bartleby, responsabilidade individual." Fim de Citação
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