O Supremo Tribunal dos Estados Unidos julgou em favor de Jack Phillips, dono da confeitaria familiar “Masterpiece Cakeshop” em Lakewood, Denver (Estado do Colorado), que recusou fazer um bolo de casamento para uma parelha do mesmo sexo por motivos religiosos.
A informação agastou os meios de comunicação social americanos, como o “The Washington Post”.
Os juízes do Supremo, 7 contra 2, discordaram da Comissão de Direitos Civis do Colorado, que aceitou como válidas as queixas LGBT contra Jack Phillips. O Supremo Tribunal considerou que a Comissão mostrou hostilidade contra uma religião. O Supremo Tribunal considerou que a ideologizada Comissão violou os direitos religiosos de Phillips garantidos pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
A Comissão dizia que o confeiteiro violou a lei antidiscriminação do Colorado, que proíbe a qualquer um recusar serviços com base em "raça, sexo, estado civil ou orientação sexual".
Jack Phillips recusa serviços para festas contrárias à Fé e à moral
Os supremos magistrados, pelo contrário, concluíram que para o confeiteiro cristão “criar um bolo de casamento para duas pessoas do mesmo sexo seria o equivalente a participar de uma celebração contrária às suas crenças mais profundas.
Centenas de pessoas juntaram-se em torno da confeitaria para comemorar a sensata decisão do Supremo, noticiou a Catholic News Agency.
Phillips e a sua família vinham recebendo ameaças e mensagens email e telefónicas impregnadas de crueldade, ódio e violência, mas não perderam a calma, acrescentou a mesma Catholic News Agency.
Dos 50 Estados americanos 21 têm leis antidiscriminação que protegem os LGBT, incluindo o Colorado. Mas o caso ultrapassou os limites e tornou-se um caso simbólico que pode ter profundos efeitos na polarizada sociedade americana. Estão em jogo princípios, valores religiosos, fanatismo igualitário e activismo LGBT, além da liberdade de expressão protegida pela Primeira Emenda da Constituição, mas que pareceu de nada valer para o dono da pequena doceira.
Manifestação de apoio a Jack Phillips
Phillips explicou que a sua padaria “Masterpiece Cakeshop” não podia aceitar o pedido da dupla que, aliás, soou a provocação e montagem. Os advogados argumentaram, com razão, que o bolo representa a instituição do casamento e, portanto, na decisão do confeiteiro estava envolvida uma mensagem sobre o conceito de família. Um advogado da dupla LGBT afirmou que assim que explicaram o bolo que queriam, o confeiteiro “disse imediatamente que não iria fazê-lo para um casal homossexual”.
O acórdão do Supremo Tribunal foi um dos mais aguardados neste ano, escreveu o “The Washington Post”. Agitadores LGBT escarneciam a religião e as Sagradas Escrituras do lado de fora do Tribunal.
O tema está no cerne do conflito cultural que opõe a crescente direita religiosa aos agressivos grupos LGBT, bastante promovidos e financiados pela anterior administração Obama e poderosos grupos económicos.
Via 'Valores inegociáveis: respeito à vida, à família e à religião'
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