Hoje a Igreja comemora a Festa da Transfiguração de Nosso Senhor, que corresponde ao acontecimento descrito no Evangelho de São Lucas:
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar. Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente. Dois homens falavam com Ele: eram Moisés e Elias, que, tendo aparecido em glória, falavam da morte de Jesus, que ia consumar-se em Jerusalém.
Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Não sabia o que estava a dizer.
Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem. Da nuvem saiu uma voz, que dizia: «Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O». Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho. Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto.
Comentário do Missa Quotidiano de D. Gaspar Lefebvre (1963):
Para fortalecer os seus Apóstolos na Fé, mostrou lhes Jesus, antes da Sua Paixão, os esplendores da Transfiguração. São Pedro, testemunha ocular, anima-nos a esperarmos o dia da transfiguração final. Os Cânticos põem diante de nós a imagem fulgurante do Cristo, e na Comunhão recebemos o penhor de nossa própria transfiguração.
Também nos nossos altares vemos a sua glória, e, compreendendo o valor do Santo Sacrifício da Missa, podemos exclamar: Como são amáveis os vossos tabernáculos, Senhor!
3 comentários:
O segundo parágrafo era dispensável. Não tem a ver com a transfiguração e é conversa rançosa de padre.
Já agora, Sua e não sua. Era assim...
Rezemos por todos os jovens que participaram de coração aberto, nas JMJ, para que a euforia e o ardor destes dias não esmoreçam, agora, que regressam ao " vale" da vida quotidiana.
Que, com Jesus e comoJesus, continuem a apostar, numa transfiguração santificada, capaz de os tornar outros Cristo no mundo, sem se deixarem seduzir pelos seus enganos e seduções.
Fiquei feliz com a postura e maturidade demonstradas, relativamente, a questões controversas que lhe apresentaram.
Que Jesus e Nossa Senhora os protejam.
"Conversa rançosa de Padre?"
Não entendo o que quer dizer.
Será que não sabe, que o Evangelho é SEMPRE vivo e atual e, por isso, a Sua riqueza está, precisamente, nas Mensagens que o Espírito Santos nos pode transmitir, segundo as exigências e necessidades de momento, ou de cada um, sem fugir à Sua Essência?
Daí, a Sua explicação dever ultrapassar a FORMA LITERAL da Passagem, mas sem relativismos. Jesus não falava por parábolas, para depois tirar uma lição de vida, a quem O escutava?
Assim, o que há de melhor neste mundo, para além da COMUNHÃO EUCARÍSTICA, que nos UNA a Jesus VIVO, presente de forma Real na Hóstia Consagrada? Não é para nos TRANSFIGURAR, sendo nossa alimento, que Ele ficou connosco até ao fim dos séculos? Não é a COMUNHÃO EUCARÍSTICA, que nos UNE a ELE e, por isso, nos transforma, nos CURA e LIBERTA de toda a nossa Humanidade exacerbada, transfigurando-nos em filhos AMADOS de DEUS, capazes, depois, de O imitar, EM TUDO, e no amor pelos irmãos, que continuam no tal VALE de lágrimas, que é a nossa vida quotidiana?
Só Transfigurados, pelo Amor de Deus, nos tornaremos SUAS TESTEMUNHAS!
Infelizmente, esse comentário só pode vir de alguém--e da maneira agressiva como o faz--que não acredita na PRESENÇA REAL DE JESUS NA EUCARISTIA e, sobretudo, nas Suas Promessas, para aqueles que O COMUNGUEM com uma FÉ VIVA e VERDADEIRA!
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