domingo, 5 de novembro de 2023

Como receber Indulgências Plenárias no mês de Novembro

Ao fiel que visitar um cemitério, e rezar pelos defuntos, concedem-se indulgências aplicáveis a si próprio ou a alma de alguém que já tenha morrido. A Indulgência será Plenária (apaga todas penas dos pecados veniais e penas temporais) a cada dia de Novembro (só se pode receber uma indulgência por dia).

Que devo fazer para receber essa Indulgência Plenária, de modo a poder aplicá-la ao perdão das minhas penas ou pelas almas do Purgatório?

Para conseguir a Indulgência Plenária é preciso ir ao cemitério, rezar devotamente pelos defuntos e cumprir estas 4 condições:

1) Confissão Sacramental – cada confissão vale para as indulgências obtidas até 15 dias antes e para as que serão obtidas até 15 dias depois de se ter confessado;
2) Comunhão Eucarística – é necessária uma comunhão para cada indulgência;
3) Oração pelas intenções do Papa – rezar para cada indulgência;
4) Exclusão de qualquer apego ao pecado, mesmo venial.

Tenho de me confessar, comungar e rezar pelo Papa no mesmo dia?

As 4 condições podem ser preenchidas em dias diversos, antes ou após a realização da obra prescrita (neste caso visitar o cemitério e rezar pelas almas dos mortos); mas a comunhão, a oração pelas intenções do Santo Padre e o desapego ao pecado têm que ser feitos nesse mesmo dia. 

Quais as orações devo fazer pelas intenções do Santo Padre?

A condição da oração nas intenções do Sumo Pontífice pode ser plenamente cumprida rezando um Pai-Nosso e Avé-Maria; mas é facultado a todos os fiéis que recitarem qualquer outra oração conforme a sua piedade e devoção para com o Pontífice Romano.

É muito importante sublinhar que, para lucrar qualquer indulgência plenária, é imprescindível que não tenhamos nenhum apego ao pecado, mesmo pecados veniais. Portanto, qualquer pessoa que se continue a cometer pecados com certa frequência, como vícios e outro tipo de pecados que se repetem, mesmo que sejam veniais, sem nem sequer lutar para se afastar deles, não conseguirá lucrar uma indulgência plenária, apenas parcial.

Não fui ao cemitério, nem rezei pelos defuntos, ou pelas intenções do Papa, nem me confessei e não comunguei no Dia de Finados. E agora, posso ainda conseguir as indulgências para as almas do Purgatório?

Sim. Para aqueles que não foram ao cemitério no Dia de Finados, não se confessaram, não comungaram e/ou não rezaram pelo Papa ainda o poderão fazer em qualquer do dia (ou dias) até ao dia 8 de Novembro, e assim observarem todas as condições de modo a obterem a indulgência plenária.

adaptado de comosercristacatolica.blogspot.com


blogger

3 comentários:

Maria José Martins disse...

Obrigada por nos esclarecer, porque, hoje, não oiço quase ninguém a falar sobre as Indulgências, concedidas pela IGREJA.
Tudo o que sei é o que recebi em criança, quando, neste dia, as nossas mães e Catequistas nos ensinavam a rezar pelos mortos, obedecendo a essas Normas da Igreja e, assim, podermos ajudar as Almas do Purgatório a ir mais depressa para o Céu!
Jesus, no Diário de Santa Faustina, PEDE-NOS que "aproveitemos TODAS, mas TODAS, as Graças que a Igreja nos concede pelas Almas do Purgatório", porque são Almas muito AMADAS por Ele e que já estão Salvas pela Sua Misericórdia, mas que ainda precisam REPARAR a Sua Justiça! Diz também, que o Seu Coração sofre muito com isso, porque "as penas do Purgatório SÂO IGUAIS às do Inferno--em sofrimento-- somente DIFERENTES, pela CERTEZA de que essas Almas já estão SALVAS e que, em breve irão para o CÈU!!!
Por tudo isto, MAIS UMA VEZ lamento, que, na atual Igreja, SE DESPERDICE TANTO AMOR, TANTA MISERICÓRDIA DE DEUS em nosso favor, por desconhecimento ou INCÚRIA!

Unknown disse...

Excepcionalmente, devido à pandemia, e a exemplo do ano 2020, a Santa Sé decretou que as indulgências podem ser obtidas durante todo o mês de Novembro e não só até ao dia 08.

Anónimo disse...

Gostaria de partilhar uma reflexão oportuna, dado o tema da morte.

“Oh, hora tremenda, na qual somos obrigados a rever todos os nossos atos em toda a nudez e miséria! Não se perde nenhum deles, e nos acompanharão fielmente ao Juízo de Deus. Não encontro palavras nem comparações para expressar coisas tão terríveis e, embora me pareça que essa alma não está condenada, seus tormentos em nada se diferenciam dos tormentos do Inferno: existe apenas a diferença de que um dia terminarão.” Diário de Santa Faustina, nº 426.