Há alguns anos, um pastor anglicano decidiu não confundir a sua filha ensinando-lhe moral cristã. Agora a filha usa véu integral sobre o rosto e é casada com um muçulmano. O marido muçulmano sabe o que o pai anglicano ignora: a nossa mente sem educação é como um papel branco onde os outros podem escrever. Como o ser humano é um grande imitador e emulador é muito difícil escolher livremente.
O orador brilhante leva a melhor sobre o orador medíocre mesmo que este esteja a dizer a verdade. A verdade não está na prova dos factos, mas nas sugestões que as palavras criam e nas imagens que encantam os nossos olhos.
A liberdade que o pastor inglês deu à sua filha foi na realidade uma recusa ao seu direito de educar, o pior erro que um pai pode cometer. A liberdade sem regras e raciocínio infunde preguiça mental e, sobretudo, superficialidade e tristeza interior. Se a este cocktail venenoso juntarmos a negação de Deus, a vida será reduzida a uma grande e ignóbil aldrabice.
Progredir é humano, mas identificar progresso com aquilo que na realidade nos leva ao paganismo mais decadente é uma ofensa à inteligência.
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