Em 1914, Agnes Cuff, uma mulher instável e errática, com poucas perspectivas e pouco dinheiro, ficou grávida. O pai não se quis envolver. Ela estava sozinha, envergonhada, pobre e à espera de bebé. Nos dias de hoje ela seria encorajada a ir a uma clínica abortiva e terminar a gravidez indesejada. Em vez disso nasceu um rapaz.
O actor inglês Alec Guiness, famoso pelo seu papel de Obi-Wan Kenobi em Star Wars foi o único filho de Anges Cuff. No seu certificado de nascimento o seu nome é "Alec Guiness" mas são apenas os primeiros nomes. O espaço para o apelido está em branco, assim como o espaço para o nome do pai.
Nunca se confirmou quem foi o pai de Guiness. Alguns especularam que ele seria membro de uma família Guiness Anglo-Irlandesa. O próprio Alec Guiness pensou que o seu pai teria sido um banqueiro chamado Andrew Geddes.
Alec Guiness converteu-se à fé Católica em 1956 e foi um Católico fiel até ao fim da sua vida. A sua bela história de conversão é contada na autobiografia Blessings in Disguise. Ele fazia de Father Brown - o famoso personagem criado por G.K. Chesterton - e estava a filmar em França. No caminho de casa para o local das filmagens, já vestido de sacerdote, um jovem rapaz correu até ele e agarrou-lhe a mão, conversando animadamente cheio de alegria e despedindo-se com uma querida frase "Au revoir, mon père!". Tocado por esta exibição de confiança infantil, e estupefacto por uma resposta à oração, Alec Guiness encontrou a sua casa em Roma.
Se o aborto fosse fácil e legal em Inglaterra em 1914, o mundo nunca teria experimentado a arte graciosa, esperta e subtil e a testemunha quieta e calma de Alec Guiness... e o Star Wars teria sido um enorme vazio.
Tendo em conta que meio milhão de pessoas jovens se juntaram em Washington DC para a Marcha pela Vida deste ano, devíamos lembrar a grande perda que são para a nossa nação e para o mundo todos os homicídios dos não-nascidos.
Nunca saberemos que outros grandes talentos teriam vivido. Que outros Alec Guinesses haveria? Que avanços na ciência, medicina, tecnologia, negócios, nas artes e desporto teriam havido?
A Marcha pela Vida foi um acontecimento de alegria que celebra a vida, mas também há um aspecto melancólico na Marcha. Pode ser uma Marcha pela Vida, mas também foi uma Marcha de mágoa.
Fr. Dwight Longenecker in patheos.com
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