O 3º Mandamento da Lei de Deus consiste em: Santificar os Domingos
e festas de guarda. A Santificação do Domingo, o dia em que Jesus Cristo
ressuscitou dos mortos, faz-se dedicando esse dia de modo especial a Deus,
agradecendo-Lhe o amor com que nos criou e nos salvou.
Dedicar este dia a Deus implica não trabalhar. Deus descansou
depois de ter terminado a criação e abençoou e santificou esse dia (Gn 2,
3).
Santificar este dia implica ir à Missa, o maior acto de culto que
o homem pode oferecer a Deus. A Missa é a renovação incruenta do sacrifício da
cruz, através do qual Jesus Cristo nos salvou, nos resgatou do pecado e da
submissão ao diabo.
Ir à Missa aos Domingos e dias santos de guarda é um dos 5
preceitos da Igreja; os mínimos necessários para que nos possamos assumir como
católicos.
E se não há Missa? Uma das prudentes máximas que a Igreja sempre
usou é que ninguém é obrigado ao impossível. A maioria dos
canonistas defende que um fiel está obrigado a ir à Missa se existe uma Missa
católica a menos de 1 hora de carro do local onde se encontra. Caso exista a 3
horas ou 4 horas é uma coisa óptima e uma grande prova de amor que aquele fiel
faça esse sacrifício para ir à Missa. Mas não está obrigado a isso, isto é, não
peca se não o fizer.
No entanto, mesmo que não lhe seja possível ir à Missa, continua
obrigado a santificar o Domingo: não trabalhando e rezando mais do que nos
outros dias; especialmente durante o tempo que tinha guardado para ir à Missa.
Ainda que nada possa substituir por inteiro o assistir à Santa Missa, quando o
Céu que desce à Terra. É também um dia que deve ser dedicado à família, se
possível também com tempos de oração em família.
A Deus é devido todo o nosso louvor e todo o arrependimento dos
nossos pecados e das nossas misérias. Como disse o profeta David no Salmo 50:
"Não desprezareis, Senhor, um coração humilhado e contrito." Que
estas palavras nos ajudem a tirar proveito deste tempo de Quaresma.
João Silveira
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