sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Cardeal Ratzinger em defensa da Missa Tradicional

Sou de opinião que o Rito Antigo deveria ser estar à disposição, de forma muito mais generosa, a todos os que o desejassem. É impossível ver o que pode haver de perigoso ou inaceitável nisso.

Uma comunidade está a pôr em causa a sua própria existência quando, de repente, declara que aquilo que até agora era o seu bem mais sagrado e mais elevado é estritamente proibido. E quando faz com que o desejo por ele pareça absolutamente indecente. Será que se pode confiar em mais alguma coisa? Não voltará a prescrever amanhã o que prescreve hoje?

Cardeal Joseph Ratzinger no livro 'Sal da Terra' (1997)


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3 comentários:

Granja disse...

Que saudades ...grande Papa sem o mérito que deveria ter tido. Como sempre o tempo encarregar-se-á de verificarmos a falta que faz à igreja católica mas já será tarde

Anónimo disse...


Como sempre, deste "Santo" só poderiam sair palavras Sábias e Santas como as que acabámos de ler!
Que, lá no Céu, junto de Deus, consiga d/Ele todas as Graças e Bênçãos necessárias para que a Sua Igreja consiga aguentar tanto descalabro e perseguição até à Sua Libertação!

Anónimo disse...

Eu, que tenho muita fraca consideração por tradicionalistas e companhias, concordo absolutamente com o que dizia Ratzinger. Vou até mais longe, deveria ser obrigatório um mínimo de missas tradicionais em cada diocese. Não me interessa saber se o padre está virado para os fiéis ou para o altar - por aí durmo bem - mas pelo latim. É a língua comum a todos os católicos. Basta pensar em alguém - e foi o meu caso - a residir num país cuja língua desconhecia inteiramente. Com a missa em latim eu podia seguir a celebração. Na língua local não percebia patavina. Restam as leituras - por mim até podia ser em latim, mesmo com dificuldade lá conseguiria chegar se atento ao calendário - e a homilia, mas essa, quando o padre começa a falar por hábito é aconselhável fechar as orelhas e mudar os pensamentos para outro lado.