terça-feira, 7 de novembro de 2023

Quando a morte era levada a sério

Antigamente, em algumas comunidades religiosas, deixava-se desocupado na capela e no refeitório, durante 40 dias, o lugar de um irmão que tinha falecido. 

Na capela faziam-se-lhe as saudações do costume, como se ele estivera presente; dava-se-lhe o ósculo da paz e dizia-se, na sua direção, o 'resquiescant in pace' do ofício coral.

No refeitório serviam-lhe a refeição diária e, acabada a refeição comum, vinha um pobre comê-la de joelhos, rezando pelo defunto.

Mons. José Basílio Pereira in 'Mês das Almas do Purgatório'


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2 comentários:

Eduardo disse...

"...Quantas vezes também fazem as almas do purgatório chegar as suas vozes aos nossos ouvidos, quer pela voz dos ministros da religião, quer pelos benefícios ou castigos, que caem sobre nós, quer pelos remorsos de consciência ou pelas inspirações da graça, que nos é impossível deixar de notar. Mas com tudo isso sentimo-nos acaso mais inclinados a socorrê-las prontamente? Se não o fizemos no passado que, ao menos, o pratiquemos no futuro e formemos a resolução de nunca esquecer os fiéis defuntos" (in "Vida do Pd. José Anchieta")

Maria José Martins disse...


E hoje quem esclarece, pelo menos, os Crentes?
Ninguém fala nas Indulgências próprias do dia de Finados e muito menos de outras, que poderiam ser oferecidas pelas Almas do Purgatório.
Jesus insiste em que ofereçamos TUDO o que a Igreja nos oferece, para esse fim, uma vez que são Almas muito queridas, já Salvas, mas que precisam REPARAR a Sua Justiça.
E porquê?
Porque já quase ninguém acredita, a não ser os que AINDA receberam esses Ensinamentos em criança.
E falo do que sei: conheço um sr. padre que foi ridicularizado por colegas, por restaurar o altar das Almas do Purgatório, na sua paróquia. O motivo é porque o PURGATÓRIO NÃO EXISTE!
Peço desculpa aos que não fazem parte desse grupo, mas, infelizmente, é mais vulgar do que aquilo que se pensa.
No "Ano da Misericórdia", quantas Graças e Bênçãos se perderam, nesse campo, porque quase ninguém informou as pessoas: Eu soube pelas Comunidades, ditas Conservadoras, senão não sabia. E quando o divulguei a certos amigos e familiares a surpresa foi geral: ninguém tinha conhecimento!
Sendo assim, mais uma vez, OBRIGADA, a estes Blogs, que ainda nos vão recordando a Riqueza da nossa Verdadeira Igreja!!!