Católicos tradicionais juntaram-se em frente ao Arcebispado de Paris durante a semana de Natal, rezando o terço para pedir a liberdade para a Missa Tradicional. Como escreveu o evangelista São Lucas: “Maria deu à luz o seu filho primogénito, envolveu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.”
“Não havia lugar para eles na hospedaria”. Paris é um triste exemplo de como a liturgia tradicional é tratada, tal como a vinda do Filho de Deus à terra. Já não há lugar para ela em Saint-Georges-de-la-Villette e Notre-Dame-du-Travail, onde as pessoas simples costumavam vir rezar 'como sempre o tinham feito'.
“Não havia lugar para eles na hospedaria". Já não há lugar para a missa tradicional dos dias de semana em Sainte-Odile. Só há espaço limitado para ela em Sainte-Jeanne de Chantal, onde ela enchia a igreja todos os dias e em várias Missas ao Domingo.
“Não havia lugar para elas na hospedaria". Tal como no tempo em que a Missa tridentina era celebrada em celeiros e garagens, ela está agora alojada no Centre Saint-Paul, num antigo estabelecimento comercial, quando a vizinha Basílica de Notre-Dame-des-Victoires, na Place des Petits Pères, poderia tão facilmente abrir-lhe as portas.
“Não havia lugar para elas na hospedaria". Não há lugar, nem uma vez por mês, em Notre-Dame, erguida das suas ruínas, no Sacré-Cœur de Montmartre, em Saint-Sulpice, nas grandes igrejas de Paris, para a Missa que viveu tanto tempo nestes edifícios e os manteve vivos.
“Não havia lugar para eles na hospedaria". Sempre e por todo o lado, desconfiança em relação à liturgia tridentina, cada vez mais restrições. É como se os homens da Igreja tivessem vergonha da sua venerável tradição litúrgica, ou melhor, como se tivessem medo dela, receando que, ao deixá-la crescer e difundir-se, expusesse o fracasso da sua reforma destructiva.
Por isso, recitaremos o terço nas ruas de Paris, em frente à sede do Arcebispado - 10 rue du Cloître-Notre-Dame - às Segundas, Terças, Quintas e Sextas-feiras, das 13h00 às 13h30.
Eco da Vigília: Duas senhoras que saem da casa diocesana dizem-nos: “Feliz Natal e boa sorte, hoje está muito frio. Todos temos a mesma fé...porque vos excluímos? Não compreendemos o que se passa na nossa Igreja.. O Natal é um tempo de milagres, por isso continuemos a rezar e a sorrir! ”
Em união de oração e de amizade,
Christian Marquant
contact@veilleurs-paris.fr
in paixliturgique.com
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