A adopção espiritual é uma oração em intenção de uma criança em risco de ser morta no ventre da mãe. Dura nove meses e consiste na recitação diária de um mistério do terço (gozoso, luminoso, doloroso ou glorioso) e de uma oração especial em intenção da criança e dos seus pais. À oração podem juntar-se quaisquer outras disposições adicionais.
Pode ser, por exemplo, a Confissão e Comunhão frequentes, participar na Adoração do Santíssimo Sacramento, ler a Bíblia, jejuar a pão e água, lutar com vícios, ajudar pessoas em dificuldade, alguma oração adicional (ladainha, novena, terço, etc).
Sim. As disposições adicionais não são obrigatórias, apesar de a pessoa que faz a adopção costumar aceitá-las de bom grado.
Surgiu após as aparições de Fátima, tornando-se numa resposta aos pedido de Nossa Senhora de se rezar o terço, fazer penitência e reparar os pecados que mais ofendem o seu Imaculado Coração. Em 1987 chegou à Polónia. O primeiro núcleo de adopção espiritual surgiu na igreja dos padres Paulistas em Varsóvia. Daqui tem-se estendido para todo o país e para além das suas fronteiras.
A adopção espiritual cura de forma eficaz as feridas interiores causadas pelo pecado do aborto. Permite às mães recuperar a fé em Deus Misericordioso, trazendo paz aos seus corações. Como dom muito concreto, desinteressado e pessoal (oração, sacrifício e jejum), ajuda especialmente os jovens a modelar o seu carácter, lutando contra o egoísmo, descobrindo a alegria de uma paternidade responsável, permitindo uma visão do amor e do sexo pelos olhos de Deus. O ensino da oração sistemática e de um agir de forma positiva aprofunda o sentido das práticas ascéticas tão negligenciadas. Pode tornar-se factor que fará renascer a oração comum e o amor nafamília
Qualquer pessoa: leigos, consagrados, homens, mulheres, pessoas de qualquer idade. Só as crianças é que a fazem com a ajuda dos pais.
Pode-se fazer várias vezes, desde que se cumpram as obrigações anteriormente referidas.
Sim.
A adopção espiritual refere-se apenas a um bebé.
Não. Só Deus conhece o nome do bebé.
A nossa certeza apoia-se na fé no Todo-poderoso ena infinita Misericórdia de Deus. Deus é o Dador da Vida e a Sua vontade é que cada criança concebida viva e esteja rodeada pelo amor dos pais.
O esquecimento não é pecado. Pecado é ignorar de forma consciente e voluntária a promessa feita a Deus..
Um intervalo grande (um ou dois meses) interrompe a adopção espiritual. Será na altura necessário renovar a promessa e esforçarse por mantê-la. Em caso de uma interrupção menor é importante continuar a adopção espiritual, prolongando a oração o número de dias que foi interrompida.
Sim, tal como pelas pessoas divorciadas.
Sim.
É indicado que as promessas sejam feitas de forma festiva, apesar de poderem também ser feitas em privado.
Sim. Podem fazê-lo de forma privada.
Lendo a fórmula da promessa (o melhor seria diante de uma cruz ou de uma imagem) e a partir desse momento, durante os próximos nove meses, rezar um mistério do terço à escolha e a oração em intenção do bebé e dos seus pais. Para não esquecer é bom marcar a data de início e fim da oração.
- Arranjando várias pessoas interessadas em fazer a adopção espiritual,
- Obtendo a aprovação do pároco para fazer a promessa da adopção espiritual na igreja,
- Contactando os núcleos de adopção espiritual onde se pode obter materiais, informações completas e ajuda para realizar a promessa
Recebemos no Domingo um panfleto com isto na nossa paróquia. Já antes tínhamos recebido noutra igreja. Amanhã à tarde, na nossa paróquia, durante a Missa haverá uma celebração para se fazer a promessa da adopção espiritual. Nós queremos estar lá.
Se alguém quiser mais informaçõe sobre isto, diga, que eu posso arranjar os textos da celebração e da promessa individual.
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