segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Back from JMJ

Voltei das jornadas! Mais uma vez o Papa encheu-nos com a sua humildade e palavras sábias. Esta imagem mostra bem a multidão que se reuniu para ouvir um senhor de 84 anos. Viva o Papa!




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8 comentários:

Anónimo disse...

Embora perceba o entusiasmo, creio haver aqui sinais de uma papolatria ou, pelo menos, de uma papadulia.
Quem foi, afinal, o centro da Jornada? O Papa ou Jesus?
Nem o Papa ficará contente com este centramento na sua figura.
Tanto caminho a percorrer. Às vezes, a humildade do dia-a-dia consegue mais brilho que a grandeza das multidões.
Não leve a mal. É construtiva esta observação.

João Silveira disse...

Caro Anónimo, quem ama o Papa ama Jesus. Quem segue o Papa, segue Jesus. Não existe nenhuma rivalidade entre os dois, antes pelo contrário, quando se diz a palavra Papa automaticamente invocamos Jesus.

As pessoas não foram lá por causa do Joseph Ratzinger, mas sim por causa do Papa, o Vigário de Cristo. O Papa sabe isso, e esteve muito contente e emocionado, segundo as testemunhas.

Inês disse...

vigário vem do latim vicarius, -ii, que significa o que faz as vezes de outro, substituto

João Silveira disse...

É isso mesmo, senhora professora

Anónimo disse...

Bons Amigos: cuidado com a linearidade do raciocínio. O que dizem em relação ao Santo Padre, que também respeito, vale para qualquer pessoa. Quem o próximo ama a Deus.
Quanto ao ser representante de Cristo, também os sumos sacerdotes julgavam sê-lo e foi em nome de Deus que julgaram e mataram Jesus.
Todo o nosso centro deve estar em Jesus. Creio que o Papa também quer que nos centremos em Jesus. Nada como ir ao cehtro. Directamente. Só Jesus é Mediador.

João Silveira disse...

Caro Anónimo, essa conversa protestante é incoerente. Se não fosse a Igreja, nem sequer saberia quem é Jesus, por isso ou quer o pacote inteiro, ou não quer nada.

§882 O Papa, Bispo de Roma e sucessor de São Pedro, "é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos Bispos, quer da multidão dos fiéis" "Com efeito, o Pontífice Romano, em virtude de seu múnus de Vigário de Cristo e de Pastor de toda a Igreja, possui na Igreja poder pleno, supremo e universal. E ele pode exercer sempre livremente este seu poder.

Anónimo disse...

Atenção. A Igreja é o papa?
Se a minha conversa é protestante, a sua não será autocrática?
Um pouco de humildade é o selo da «sequela Cristhi».

Alma peregrina disse...

É interessante a comparação que o Anónimo faz entre o Papa e os Sumos-Sacerdotes. Comete 3 erros fundamentais:




Erro nº 1) Afirma isto:

"Quanto ao ser representante de Cristo, também os sumos-sacerdotes julgavam sê-lo e foi em nome de Deus que julgaram e mataram Jesus."

Ora isto é factualmente incorrecto. Os Sumos-Sacerdotes do Judaísmo nunca afirmaram ser representantes de Cristo. Ter os representantes de Cristo a matá-l'O seria um contra-senso.

Os judeus nunca poderiam afirmar ser representantes de Cristo porque a) não acreditavam que Jesus fosse Cristo e b) também não acreditavam que o Cristo (o Messias) já tivesse vindo à Terra.




Erro nº 2) Mas partamos do princípio de que o erro do anónimo é apenas um erro de semântica. Assumamos que o que ele quis dizer foi que os Sumos-Sacerdotes se diziam representantes de Deus.

Segundo o anónimo, o Papa tem de ter cautela em afirmar a doutrina de ser Vigário de Cristo. Porquê? Porque os Sumos-Sacerdotes afirmavam ser representantes de Deus e acabaram por matá-l'O.

Mas, como o próprio anónimo diz "o que dizem em relação ao Santo Padre (...) vale para qualquer pessoa."

Sem um Vigário de Cristo, qualquer pessoa se pode dizer Sua representante (ver combox do post abaixo):

http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/4508948.html#comentarios

Ora, essa cautela em dizer-se representante de Cristo vale para qualquer pessoa.

Na dúvida, deve-se optar por reconhecer como representante legítimo aquele a quem Cristo REALMENTE ungiu como representante (S. Pedro e os seus sucessores, cf. Mt 16,18)




Erro nº 3) O comentário do Anónimo ignora ainda um aspecto fundamental. Os Sumos-Sacerdotes eram REALMENTE representantes de Deus e foram-no realmente durante todo o processo da Sua Paixão. Os seus corações não se encontravam no lugar certo, mas aquilo que eles proferiram foi sempre correcto e conforme à autoridade que Deus lhes deu. Os evangelistas fazem um grande esforço para o demonstrar

Por exemplo, Caifás (enquanto usava o peitoral sagrado que, supostamente, lhe conferia infalibilidade) afirmou que "vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça toda a nação." (Jo 11:50)

Ora isto é exactamente o que Jesus afirma em muitas passagens da Bíblia. Ele veio para morrer por nós e assim nos redimir. Essa era a sua missão.

Assim, o facto de os Sumos-Sacerdotes terem morto Jesus não demonstra que o Papa deva ter cautela em afirmar-se Vigário de Cristo. Esse episódio demonstra precisamente como Deus cumpre a Sua promessa de guiar o Seu rebanho, preservando do erro maigesterial mesmo os fariseus que desejaram a Sua Morte.

O exemplo dos Sumos-Sacerdotes não deve inspirar cautela no Papa para que ele não deva afirmar-se Vigário de Cristo (ele é-o e o seu múnus tem protecção divina)... no máximo dos máximos deve inspirar-lhe cautela para que o seu múnus não coloque em risco a sua própria salvação.

Pax Christi