terça-feira, 20 de novembro de 2012

O programa "Casa dos Segredos" não é um exemplo para as nossas crianças e jovens

Caros amigos, a maior crise em nossos bairros marginalizados não é a económica, mas sim de valores. Os valores que nos procuramos dar as famílias que ajudamos é muito mais importante que o dinheiro. O programa "Casa dos Segredos" não é um exemplo para as nossas crianças e jovens.

Na nossa opinião, enquanto o dinheiro for mais importante do que o amor, não será possível acabar com a crise de valores no mundo. Procuramos uma mudança comportamental: o caminho da mudança não está na sustentabilidade, como muitos costumam dizer, mas sim na ética. Decidir deixar tudo como está porque o caminho para a melhora é muito complexo e difícil de implementar...definitivamente não é ético.

Obrigado a todos. Estamos num Estado democrático, de direito, e todos podem opinar mas com respeito, sem respeito não há pluralidade de opinião e não há democracia e valores. O dinheiro não é todo para nós, temos meios para arranjar alimentos, roupas e agora estamos a arranjar brinquedos para as nossos crianças.

Queremos inculcar nas nossas crianças valores,o sentido da lealdade, o sentido de tratar as mulheres como pessoas e não como objectos, o sentido do sofrimento, o sentido do trabalho...essa é a nossa missão e deve ser respeitada. Obrigado, e cada caminhante que siga seu caminho. by Emergência Social


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3 comentários:

João Silveira disse...

É urgente ajudar estes senhores, que por terem tido a coragem de recusar aquele presente envenenada estão a ser atacados por tudo e por todos: http://www.emergenciasocial.org/

Anónimo disse...

Caro João Silveira
Estou totalmente de acordo contigo. Será, porventura das poucas vezes em que tal acontece. Penso que o dinheiro não tem cor mas tem origem!
Lamentável são as declarações do padre Lino Maia, presidente da CNIS, que afirma estar disposto a receber dinheiro nem que seja do diabo. Ajudemos pois quem tem coragem de dizer "por aí não vou".
Eu já o fiz e não preciso de dizer como.

João Silveira disse...

Concordo e assino por baixo, caro António.

Um abraço