Uma pesquisa da Universidade do Estado da Califórnia, por exemplo,
indica que os jovens adultos adeptos do sexo casual estão mais propensos a
sofrer de depressão e/ou ansiedade, e ainda aponta que as consequências
de tal comportamento são mais prejudiciais às mulheres. De acordo com a
co-autora da pesquisa, Melina Bersamin, pessoas deprimidas e com baixa
auto-estima tendem a envolver-se mais em relacionamentos frívolos e pouco
duradouros.
"Desgraçadamente - lamentou Dom Aguer - parece que
esta conduta é frequente entre os jovens em todo mundo". E isso verifica-se na qualidade das músicas, filmes e programas televisivos que
são regularmente oferecidos a esse público. "Então, aqui - ratificou o
arcebispo de La Plata - a conclusão é que temos que voltar a considerar
as virtudes humanas e cristãs e, entre elas, no lugar que corresponde,
também a virtude da castidade que faz com que as forças que Deus pôs no
homem e na mulher estejam orientadas àquilo para o qual o pensou o
Criador: o casal estável, consagrado no matrimónio, que é um bem social e
o âmbito adequado para a comunicação da vida humana".
O homem
está naturalmente ordenado para a comunhão, seja na vocação ao
matrimónio, seja no celibato. Com efeito, o casal de namorados que se
prontifica a ter relacionamentos abertos e fora do casamento tem apenas
uma única certeza: que tanto um quanto o outro tem uma facilidade imensa
para relacionar-se fora do casamento. É a dolorosa certeza da traição,
não do amor. Por conseguinte, quando a única certeza é a da traição,
não é difícil de imaginar o porquê da promiscuidade estar associada a
doenças mentais como a depressão.
Os meios de comunicação social que exaltam a
sexualidade liberal e a incentivam de maneira leviana são os principais promotores do sofrimento desses jovens. Neste sentido, vale a pena
recordar as sábias palavras de Bento XVI, na sua homilia da Missa de
canonização de Frei Galvão: "É preciso dizer não àqueles meios de
comunicação social que ridicularizam a santidade do matrimónio e a
virgindade antes do casamento".
No actual contexto em que se vive, "o
mundo precisa de vidas limpas, de almas claras, de inteligências simples
que rejeitem ser consideradas criaturas objecto de prazer". Desse modo,
as fortes palavras que aparecem na Cédula de consagração de Frei Galvão -
tirai-me antes a vida que ofender o vosso bendito Filho, meu Senhor -
"deveriam fazer parte da vida normal de cada cristão, seja ele
consagrado ou não, e que despertam desejos de fidelidade a Deus dentro
ou fora do matrimónio".
Ora, a vocação do ser humano ultrapassa
as fronteiras da sexualidade barata e oportunista que o modernismo
oferece. É preciso desenvolver a virtude da fortaleza. in Zenit
1 comentário:
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