sexta-feira, 30 de maio de 2014

Qual o mal de 'curtir' com uma rapariga?

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O termo "curtir" pode querer dizer muitas coisas, mas quase sempre significa algo ligado a um contacto sexual casual, em ordem a ou incluindo mesmo a relação sexual. Independentemente do que entendam por esse termo, não deviam ter contacto sexual com ninguém que não seja a vossa mulher. Ainda que ambos gostem, isso mostra desrespeito mútuo porque estão a dar um sinal de compromisso, amor e unidade que não existe.
Falando dessas relações, o Papa João Paulo II disse, "Bem dentro de vocês, oiçam a vossa consciência que vos chama a ser puros. . . . Uma casa não se aquece com o fogo de um prazer que queima rápido como um monte de erva seca. Os encontros passageiros são apenas uma caricatura do amor; danificam os corações e escarnecem o plano de Deus." [1] A longo prazo, ninguém beneficia deste tipo de relações.
Li sobre um jovem marido que disse, "Eu faria tudo, tudo, para esquecer as experiências sexuais que tive antes de conhecer a minha mulher. . . . As imagens do passado e das outras mulheres passam pela minha cabeça e estão a destuir qualquer intimidade. A verdade é que tenho estado casado com esta fantástica mulher há oito anos e nunca estive 'sozinho' no quarto com ela." [2]
Quando "curtem" por diversão, a intimidade física começa a perder a sua profundidade, grandiosidade, sacralidade e poder para unir duas pessoas. O sexo é partilhado tão banalmente como um aperto de mão e o casal perde toda a reverência pela sacralidade do corpo um do outro. Começam a pensar que o prazer físico é basicamente para divertimento e que pode resolver o problema da monotonia e da solidão. Isto leva à ideia de que enquanto as duas pessoas concordarem em fazer algo, então é OK fazê-lo.
Muitas vezes isto não é mais do que duas pessoas concordarem usar-se uma à outra para gratificação mútua. Recebem o prazer físico de serem abraçados e o prazer emocional de serem desejados e permanecem juntos enquanto são uma fonte de prazer um para o outro. Isto não está muito longe da prostituição.
Vocês desejam e merecem amor. Mas, enquanto se tratarem um ao outro como objectos, nunca vão estar satisfeitos porque nenhum de vocês está a dar ou a receber um amor verdadeiro. Tenham a coragem de admitir os vossos erros com as raparigas e não caiam de volta ao hábito de as usar ou de permitir ser usados por elas. Se não conseguirem levar uma mulher à santidade quando não estão assim tão interessados nela, como poderão levar uma mulher a Deus quando estiverem mesmo apaixonados por ela? Se puderem ser de confiança nas coisas pequenas, vão poder ser responsáveis com as grandes.
Quando conhecem alguém em quem estão seriamente interessados, levem as coisas com calma. Uma intimidade física intensa no início de uma relação é uma máscara para a ausência de amor que não se conseguiu desenvolver. O amor verdadeiro que tanto esperam precisa de paciência e pureza. De facto, a pureza é a guardiã do amor.
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[1]. Papa João Paulo II, discurso, 29 de Abril, 1989, Antananarivo, Madagascar. Citado por López, ed., The Meaning of Vocation, 28.
[2]. Tom and Judy Lickona, Sex, Love & You. (Notre Dame, Ind.: Ave Maria Press, 1994), 74.

in ChastityProject.com (Jason & Crystalina Evert)


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1 comentário:

Anónimo disse...

Qual é o vosso problema com sexo entre adultos responsáveis? Preferem pedofilia, não?