segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Crianças criadas por pares homossexuais: testemunho de sofrimento

“É estranho, mas sinto a falta dele. Falta-me este homem que nunca conhecerei”, afirma menina criada por lésbicas 

“Não foi o tabu da homossexualidade a fazer-me sofrer, mas ter 'pais' do mesmo sexo”. Estas são as palavras dramáticas de Jean-Dominique Bunel, publicadas no site italiano Tempi.it. O francês de 66 anos cresceu com duas mulheres lésbicas e opôs-se publicamente à lei do governo holandês sobre o casamento e adopção por pares homossexuais, porque viveu esta experiência. “Esta lei, com a sua suposta luta contra as desigualdades e as discriminações, retira da criança um dos seus direitos (…), crescer com uma mãe e um pai”.

O dele é apenas um dos tantos testemunhos recolhidos, ou publicados no blog de Robert Oscar Lopez, o professor americano criado por duas lésbicas que gira o mundo para contar o sofrimento vivido.

Gostaria de ter tido um pai


Entre os testemunhos recolhidos no blog existem alguns verdadeiramente dramáticos: adolescentes que ainda vivem com os pais homossexuais. Uma menina, anónima, que mora com duas lésbicas, conta: “Fico a maior parte do tempo na casa da minha melhor amiga. Estou com o seu pai porque nunca tive um e ele é fantástico”.

Depois o desabafo, as perguntas, os sentimentos de culpa: “Alguém precisa dizer, porque eu não sinto que deveria dizer, os pais gays são egoístas em certo sentido. Não pensam no que significa para mim viver no mundo deles. Sou a única que se sente assim? Sou uma filha má porque gostaria de ter um pai? Há alguém que tem duas mães ou dois pais que se pergunta como teria sido se tivesse nascido em uma família normal? Existe alguém capaz de usar a palavra normal sem ter aulas daquilo que é normal? Não conheço o meu pai e nunca o conhecerei. É estranho, mas sinto a falta dele. Falta-me este homem que nunca conhecerei”.

Gostaria de ter tido uma mãe

Um outro jovem anónimo, “filho de um pai gay e de uma mãe substituta”, descreve a sua vida “com dois pais. A minha mãe biológica (que deu o seu óvulo a meu pai), vem continuamente à minha casa. Ela tem 38 anos, quero chamá-la de mãe, mas os meus pais ficam loucos quando tento. Não pensam que é normal odiar os "meus pais"? Mas tenho que ser o filho bom porque eles me quiseram ter? Eu não odeio os gays, mas gostaria que os meus pais fossem heterossexuais. Sou uma pessoa má por me sentir assim? Todos querem que eu aceite aquilo que não posso e não quero”.

in Aleteia


blogger

3 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Olá,
Que situação triste demais!!! Meu Deus!!!
Abraços fraternais

Imparcial disse...

Esta adopção contranatura que tão bem aqui está reflectida, é mais uma sinistra acção que tem como objectivo, destruir um pilar fundamental da sociedade: a Família. Desta forma, as pessoas vão perdendo Valores, a Igreja passa a ficar amordaçada e os "donos do mundo" transformam as pessoas em objectos manipuláveis, que é o que querem!

Anónimo disse...

Esta completamente errado pq a familia e o que significa familia e onde nos sentimos bem com as pessoas que nos fazem bem... e nao venha dizer que e algo contranatura pq para fecundar uma criança e preciso um homem e uma mulher e o que e que alguns fazem? Abandonam nos sem do nem piedade.. e em relaçao aos valores as pessoas nao os perdem ganham... pq os seus valores sao do tempo da outra senhora... estas pessoas que sao iguais ao demais so o que tem de diferente de si e a horientaçao sexual...e fica desde ja a saber que a homoxesualidade existe mt antes da "existencia da igreja".... e a unica coisa que manipulou os valores foi a igrrja catolica escreveram a biblia como mais lhe convinha...