sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Documento da Santa Sé rejeita seminaristas "homossexuais"

A 'Ratio fundamentalis institutionis sacerdotalis', documento publicado pela Congregação para o Clero, visa legislar e ordenar o modo como é dirigida a preparação para o sacerdócio, nomeadamente nos seminários. O documento, que tem a aprovação do Papa Francisco, e é bastante explícito em relação à impossibilidade de ordenar sacerdote ou até manter no seminário alguém com atracção por pessoas do mesmo sexo.

As pessoas com tendências homossexuais

199. Em relação às pessoas com tendências homossexuais que se aproximam dos Seminários, ou que descobrem tal situação no decurso da formação, em coerência com o próprio Magistério, «a Igreja, embora respeitando profundamente as pessoas em questão, não pode admitir ao Seminário e às Ordens Sagradas aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicadas ou apoiam a chamada cultura gay. Estas pessoas encontram-se, de facto, numa situação que constitui um grave obstáculo a um correto relacionamento com homens e mulheres. De modo algum, se hão de descuidar as consequências negativas que podem derivar da Ordenação de pessoas com tendências homossexuais profundamente radicadas».

200. «[...] no caso de se tratar de tendências homossexuais que sejam apenas expressão de um problema transitório como, por exemplo, o de uma adolescência ainda não completada, elas devem estar claramente superadas, pelo menos três anos antes da Ordenação diaconal».

Além disso, deve recordar-se que, numa relação de diálogo sincero e de recíproca confiança, o seminarista é chamado a manifestar aos formadores – ao Bispo, ao Reitor, ao Director Espiritual e aos outros educadores – eventuais dúvidas ou dificuldades neste âmbito.

Em tal contexto, «se um candidato pratica a homossexualidade ou apresenta tendências homossexuais profundamente radicadas, o seu director espiritual, bem como o seu confessor, têm o dever, em consciência, de o dissuadir de prosseguir para a Ordenação». 

Em todo caso, «seria gravemente desonesto que um candidato ocultasse a própria homossexualidade para aceder, não obstante tudo, à Ordenação. Um procedimento tão inautêntico não corresponde ao espírito de verdade, de lealdade e de disponibilidade que deve caracterizar a personalidade daquele que se sente chamado a servir Cristo e a sua Igreja no ministério sacerdotal».


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1 comentário:

Maria Ribeiro disse...

O Papa Bento XVI já havia feito esta exigência.
Ela não foi cumprida, tal como demonstram muitos Sacerdotes que exibem a sua homossexualidade e pedem que a Igreja aceite os actos abomináveis homossexuais.
Será que finalmente, agora vão reconhecer como válido o que exige o Papa Francisco?! Deus queira que sim. Mas duvido?!