É impossível evangelizar hoje sem uma Liturgia
linda e mística. É impossível chegar ao coração dos homens e mulheres
sem a beleza dos ritos da liturgia católica, Liturgia essa do próprio
Cristo, Senhor da Vida! É impossível falar ao coração humano sobre a
Páscoa, sobre a Ressurreição sem a Liturgia solene e sóbria da Semana
Santa! É impossível uma nova evangelização sem a Liturgia milenar,
santa, da Tradição, do Evangelho, dos
Santos e Santas.
A liturgia jamais será um detrito do passado, mas é o lugar privilegiado para a verdadeira catequese, linguagem de Deus aos homens e linguagem dos homens a Deus. Só para lembrar: São Francisco de Assis jamais foi um homem "a-litúrgico", ele foi sim um homem que bebeu da "Liturgia" a Água viva, bebeu o Evangelho, bebeu a santidade. Assim São Francisco pensava sobre a Eucaristia:
Na Carta a toda a Ordem, pede-o especialmente aos seus irmãos: «E por isso a todos vós, irmãos, imploro no Senhor, beijando-vos os pés e com quanta caridade eu posso, que presteis toda a reverência e toda a honra que puderdes, ao santíssimo Corpo e Sangue de nosso Senhor.» A alguns movimentos heréticos que negam «a presença real de Cristo sob as espécies, fora da celebração», Francisco responde com um amor muito grande ao santíssimo Sacramento.
Esse amor a Cristo, presente em todas as igrejas do mundo, é que o levava a não suportar vê-l’O em lugares indignos, em igrejas sujas e descuidadas. Aliás, o «testemunho mais eloquente dessa fé concreta e realista de Francisco [na eucaristia] é talvez a sua extrema susceptibilidade para com as faltas de respeito ao Sacramento.» Ainda no mundo, antes da sua entrega total a Deus, comprava objetos «que servissem de adorno das igrejas e fazia-os chegar secretamente aos sacerdotes pobres»; e quando saía pelas aldeias, levava consigo uma vassoura para varrer as igrejas e capelas por onde passasse.
O seu respeito para com o Santíssimo Sacramento era tal que, «Um dia, teve a ideia de enviar os irmãos pelo mundo com píxides preciosas, com a missão de colocarem o mais dignamente possível esse divino penhor da nossa redenção onde vissem que o conservavam com pouca reverência e decoro.»
Mas esse respeito não o movia apenas a um cuidado muito grande com a limpeza das igrejas, das alfaias sagradas e das píxides; também o levava a preparar-se, por meio de uma contínua purificação interior, para comungar o Corpo do Senhor do modo mais digno possível. Francisco tinha bem presente a advertência de São Paulo: «todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.
Portanto, examine-se cada um a si próprio e só então coma deste pão e beba deste vinho; pois aquele que come e bebe, sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação». Daí não se cansar de a repetir nos seus escritos, convidando «todos os cristãos, religiosos, clérigos e leigos, homens e mulheres», e ainda «todas as autoridades e cônsules, juízes e reitores, em qualquer parte da terra» a fazerem penitência e a receberem o Corpo do Senhor com humildade e veneração.
Ah! Como é linda, é o céu aqui a Liturgia da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica!
Frei Cácio Petekov, Ofmcap
A liturgia jamais será um detrito do passado, mas é o lugar privilegiado para a verdadeira catequese, linguagem de Deus aos homens e linguagem dos homens a Deus. Só para lembrar: São Francisco de Assis jamais foi um homem "a-litúrgico", ele foi sim um homem que bebeu da "Liturgia" a Água viva, bebeu o Evangelho, bebeu a santidade. Assim São Francisco pensava sobre a Eucaristia:
Na Carta a toda a Ordem, pede-o especialmente aos seus irmãos: «E por isso a todos vós, irmãos, imploro no Senhor, beijando-vos os pés e com quanta caridade eu posso, que presteis toda a reverência e toda a honra que puderdes, ao santíssimo Corpo e Sangue de nosso Senhor.» A alguns movimentos heréticos que negam «a presença real de Cristo sob as espécies, fora da celebração», Francisco responde com um amor muito grande ao santíssimo Sacramento.
Esse amor a Cristo, presente em todas as igrejas do mundo, é que o levava a não suportar vê-l’O em lugares indignos, em igrejas sujas e descuidadas. Aliás, o «testemunho mais eloquente dessa fé concreta e realista de Francisco [na eucaristia] é talvez a sua extrema susceptibilidade para com as faltas de respeito ao Sacramento.» Ainda no mundo, antes da sua entrega total a Deus, comprava objetos «que servissem de adorno das igrejas e fazia-os chegar secretamente aos sacerdotes pobres»; e quando saía pelas aldeias, levava consigo uma vassoura para varrer as igrejas e capelas por onde passasse.
O seu respeito para com o Santíssimo Sacramento era tal que, «Um dia, teve a ideia de enviar os irmãos pelo mundo com píxides preciosas, com a missão de colocarem o mais dignamente possível esse divino penhor da nossa redenção onde vissem que o conservavam com pouca reverência e decoro.»
Mas esse respeito não o movia apenas a um cuidado muito grande com a limpeza das igrejas, das alfaias sagradas e das píxides; também o levava a preparar-se, por meio de uma contínua purificação interior, para comungar o Corpo do Senhor do modo mais digno possível. Francisco tinha bem presente a advertência de São Paulo: «todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.
Portanto, examine-se cada um a si próprio e só então coma deste pão e beba deste vinho; pois aquele que come e bebe, sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação». Daí não se cansar de a repetir nos seus escritos, convidando «todos os cristãos, religiosos, clérigos e leigos, homens e mulheres», e ainda «todas as autoridades e cônsules, juízes e reitores, em qualquer parte da terra» a fazerem penitência e a receberem o Corpo do Senhor com humildade e veneração.
Ah! Como é linda, é o céu aqui a Liturgia da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica!
Frei Cácio Petekov, Ofmcap
4 comentários:
Uma dentada muito católica, quer dizer, uma navalhada pelas costas. Tudo por causa das caixas de plástico das hóstias em Lisboa.
Como se São Francisco, que até andava a pé e de burro, levasse atrás dele uma carroça com as arcas de prata com as hóstias para dar a centenas de milhar de pessoas.
Disse-o e repito-o: sempre que me deparo com quem dá valor a estas coisas, quem confunde missa com liturgia, quem sabe tudo de carreiras eclesiásticas, fico com o sentimento de que estou perante alguém sem fé, que esconde a falta desta no acessório.
"Se tivésseis, pelo menos, um pouco de Fé, até conseguiríeis ouvir as Minhas palavras, no momento da Consagração, a dizerem: ISTO É O MEU CORPO!"--palavras de Jesus a Santa Teresa de Ávila.
E como li várias Obras suas, não me recordo em qual foi que li esta citação, mas sei, que me tocou muito!
Logo, tudo o que de mau ou de menos correto possamos fazer, na Eucaristia e não só, se deve, sem dúvida, à nossa pouca Fé.
E para que não recebamos indignamente o Seu Corpo, ao qual Jesus exige pureza total, mais uma vez, transcrevo palavras Suas:
"(..) Por isso, é que vos lavei, antes de admitir-vos ao Banquete Eucarístico, antes de OUVIR A CONFISSÃO dos vossos pecados, antes de infundir-vos o Espírito Santo e o Carácter dos Verdeiros Cristãos reconfirmados pela Graça e como Sacerdotes Meus. Portanto, assim seja feito com os outros, que vós deveis preparar para a Vida Cristã. (..)" -- da Obra: "O Evangelho como me foi revelado, de Maria Valtorta.
Meu Deus, tanta mágoa e amargura nos seus comentários.
Acredito, que não seja Católico, uma vez que, somente se fixa no Amor ao Próximo.
E de onde nos vem ele, de forma Perfeita?
Se não comerdes deste pão e não berberdes deste vinho não tereis a Vida em vós, diz- nos Jesus.
A Eucaristia é a Alma da Igreja que, porque A banalizou, está como está.
E, por isso, o Humanismo avança, sem Deus, aprovando, em nome da falsa misericórdia e tolerância, todas as leis contra natura, que somente destroem, com o tempo, a Sociedade.
Tanto ódio no seu comentário e tanto juízo sobre a vida dos outros.
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