Segundo D. Athanasius Schneider, o costume de comungar na mão
é "completamente novo", posterior ao Concílio Vaticano II,
e não tem raízes nos tempos dos primeiros cristãos,
ao contrário do que se alega com frequência.
Na Igreja primitiva era necessário purificar as mãos antes e depois do rito, e a mão estava coberta com um corporal, de onde se tomava a forma directamente com a língua: "Era mais uma comunhão na boca do que na mão", afirmou Schneider. De facto, depois de comungar a Sagrada Hóstia o fiel devia recolher da mão, com a língua, qualquer pequena partícula consagrada. Um diácono supervisionava esta operação. Nunca se tocava com os dedos: "O gesto da comunhão na mão tal como o conhecemos hoje era totalmente desconhecido" entre os primeiros cristãos.
Na Igreja primitiva era necessário purificar as mãos antes e depois do rito, e a mão estava coberta com um corporal, de onde se tomava a forma directamente com a língua: "Era mais uma comunhão na boca do que na mão", afirmou Schneider. De facto, depois de comungar a Sagrada Hóstia o fiel devia recolher da mão, com a língua, qualquer pequena partícula consagrada. Um diácono supervisionava esta operação. Nunca se tocava com os dedos: "O gesto da comunhão na mão tal como o conhecemos hoje era totalmente desconhecido" entre os primeiros cristãos.
Aquele gesto foi substituído pela administração directa do sacerdote
na boca, uma mudança que teve lugar "instintiva e pacificamente"
em toda a Igreja. A partir do século V, no Oriente, e no Ocidente
um pouco mais tarde. O Papa S. Gregório Magno no século VII já
o fazia assim, e os sínodos franceses e espanhóis dos séculos VIII
e IX sancionavam quem tocasse na Sagrada Forma.
Afirma ainda D. Athanasius Schneider que a prática que hoje conhecemos da comunhão na mão nasceu no século XVII em meios calvinistas, onde não se acreditava na presença real de Jesus Cristo na eucaristia. "Nem Lutero", que acreditava nessa presença, embora não na transubstanciação, "o teria feito", disse o prelado. "De facto, até há relativamente pouco tempo os luteranos comungavam de joelhos e na boca, e ainda hoje alguns o fazem assim nos países escandinavos".
in religionenliberdad.com
Afirma ainda D. Athanasius Schneider que a prática que hoje conhecemos da comunhão na mão nasceu no século XVII em meios calvinistas, onde não se acreditava na presença real de Jesus Cristo na eucaristia. "Nem Lutero", que acreditava nessa presença, embora não na transubstanciação, "o teria feito", disse o prelado. "De facto, até há relativamente pouco tempo os luteranos comungavam de joelhos e na boca, e ainda hoje alguns o fazem assim nos países escandinavos".
in religionenliberdad.com
7 comentários:
"Não havia comunhão na mão na Igreja dos primeiros séculos" ? Será que li bem? O que fez Jesus Cristo quando instituiu a comunhão e distribuiu pelos discípulos os pedaços de pão, estes não o tomaram (comeram)? Mais tarde, o que fizeram os seus discípulos? Onde está a certeza desta afirmação transcrita? Talvez que alguém me possa responder, o que agradeço.
A resposta está no texto.
É preciso visitar as Catequeses Mistagógicas de São Cirilo de Jerusalém. O ato de comungar, na Igreja Primitiva, nasce do contato com as mãos, sim.
Vamos lá pra um pouquinho de catequese! Quando Jesus reuniu os Apóstolos para última ceia, Ele partilhou O Pão com os Apóstolo dizendo:Este é Meu corpo que será entregue por vós. E partilhou o vinho dizendo: este é Meu sangue que será derramado por vós e por muitos. Fazei isso em minha memória. Então aqui os APÓSTOLOS RECEBERAM A MISSÃO de levar o corpo e sangue de Cristo para os discípulos seguidores de Cristo. Os APÓSTOLOS. Os Apóstolos receberam a missão de partilhar o pão. Não os discípulos. Porque se os discípulos tivessem recebido essa missão também, então teria que haver mais gente nesse banquete.
Caro João Silveira. Diz-me que a resposta está no texto (eu tinha lido), mas se assim for como lá se encontra, segundo o que diz D. Athanasius Schneider, e cito: "o costume de comungar na mão é "completamente novo", posterior ao Concílio Vaticano II, e não tem raízes nos tempos dos primeiros cristãos, ao contrário do que se alega com frequência". Basta a descrição da última Ceia de Jesus com os apóstolos para que essa conclusão seja incorrecta. Há que referir que houve continuidade dos apóstolos para os discípulos e demais cristãos. Era o pão quotidiano que era consagrado e os cristãos recebiam-No certamente em mão, não vejo, nem me consta de outra forma. Mas tudo isso são pormenores, dado que o importante foi a sua instituição e ter chegado até nós. A notícia que avança não é tão importante como parece ao destacar o título. Paz e bem amigo.
D. Lúcia Maranhão: Obrigado pela correcção, efectivamente eu pretendia escrever "apóstolos" e não "discípulos". Quanto à catequese será um pouco de presunção, mas se assim o entende, quem sou eu para discordar? Paz e Bem.
Depois de ler todas estas Catequeses e opiniões, só me resta concluir que, tal como alguém em cima refere, Jesus partilhou o Seu Corpo com os Apóstolos, mas ESCOLHEU-OS somente a eles, para que fizessem o mesmo e, logicamente, os seus Sucessores, outros Jesus Cristo, na Terra. E, segundo está bem explícito, na minha Obra favorita de Maria Valtorta: " O Evangelho como me foi revelado", nem Nossa Senhora, Sua Mãe, esteva presente na Ceia.
Depois da partilha, Jesus pediu licença e dirigiu-Se a outra sala, referindo que ia levar também o mesmo Pão, o Seu Corpo, à Sua Mãe; e foi Ele que Lho deu!
Ora, acredito piamente que, dada a Sacralidade do Ato, tivesse havido, desde sempre, na Igreja, toda a Reverência, como é citado por D. Schneider.
Na mesma Obra, Jesus frisa bem e destaca a evolução dos Apóstolos, depois da Ressurreição: De homens vulgares, alegres, competitivos e, por vezes rudes, que tantas vezes O fizeram sofrer inconscientemente...se transformaram; e, gradualmente, aprenderam, a Reverenciá-Lo como Deus, tornando-se, até, receosos, ao ponto de Jesus precisar de lhes lembrar que, apesar de TUDO, continuava sendo O MESMO!
Ora, como acredito que o Espírito Santo SEMPRE Santificou a Sua Igreja, é difícil aceitar que não A tenha, também, trabalhado nesse sentido, e fossem precisos tantos séculos, para que alguém "iluminado" viesse agora banalizar TUDO, enquanto na maior parte das Mensagens, APROVADAS pela Igreja, Jesus QUER ser ADORADO e GLORIFICADO como DEUS!
E agora, partindo para "águas mais profundas": quem estará interessado em reduzir Jesus Cristo a um mero Profeta, a um homem excecional, somente?
Peço desculpa se estiver enganada, mas não será este um dos primeiros passos, para que "esse projeto" seja implementado?
E não haverá já, aqui, uma intenção subliminar...para HUMANIZAR TUDO, banindo Deus totalmente da Sociedade?
É que TUDO tem um princípio...e os resultados estão à vista, infelizmente!
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