A Comissão para a Igualdade do Congresso dos Deputados de Espanha aprovou uma proposta de lei que obriga os professores e funcionários não docentes a reprimir as crianças que brincam nos recreios a jogos que possam configurar a defesa do sexismo. Só o Partido Popular votou contra esta idiotice. Entre os jogos que passam a ser inaceitáveis estão os jogos que transmitam visões tradicionais sobre o papel e as atitudes das mulheres. Colocar as meninas a brincar com bonecas é inaceitável, a não ser que os meninos também sejam obrigados a envolverem-se em brincadeiras com bonecas. Os jogos tradicionais entram quase todos no índex das proibições. Não tarde nada que as fábulas e contos tradicionais infantis sejam proibidos na escola. Daí a proibir obras-primas da literatura universal, do Dom Quixote de la Mancha às peças de Shakespeare, vai um passo muito pequeno. Um passo que será dado se nós ficarmos quietos.
O que os socialistas espanhóis querem é que os professores sejam polícias de uma visão politicamente correcta do Mundo. Essa visão politicamente correcta assenta na hipervalorização das questões relacionadas como o sexo e pretende impor uma visão do Mundo que privilegie os valores que a elite política esquerdista que capturou o Estado e o espaço mediático acha que são os únicos válidos. Qualquer semelhança entre isto e o nazismo não é pura coincidência. Coisas destas são produto de uma mesma estrutura mental, doentia, perigosa e totalitária.
Os socialistas espanhóis aprovaram também um projecto de lei a que chamam de Lei para a Igualdade de Trato e Não Discriminação que vai ao ponto de propor multas de milhares de euros a quem chame feio a outra pessoa. O objectivo desta gente perigosa e intolerante é o controlo total da linguagem. Não lhes chega o controlo quase absoluto que têm do espaço mediático, querem criminalizar o uso da linguagem que não esteja conforme à novilíngua por eles imposta. in ProfBlog
2 comentários:
Não concordo com a proibição desses jogos, mas em relação às multas para quem ofende as pessoas já se levantam outras questões.
Os insultos tratam-se com a educação pelo respeito ao outro, e não com multas. Além disso vai ser o Estado a decidir o que é insulto ou não, o que já por si é um perigo. E além além disso o ónus da prova vai estar invertido, nesta lei, por isso é o acusado que tem que provar que não insultou ninguém.
Vão também retirar os subsídios a escolas só de rapazes ou de raparigas.
Comparado com esta malta, o Franco era um menino.
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