O Cardeal Sarah, Prefeito da Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, enviou uma carta aos Presidentes da Conferências do Mundo inteiro sobre a questão dos sacramentos, especialmente da Santa Missa, nas condições
O documento, aprovado pelo Papa Francisco, apela veementemente aos fiéis que voltem às igrejas para assistir à Missa dominical, que não pode ser substituída por assistir à Missa através da internet.
Diz ainda que nenhuma limitação higiénica pode justificar "experiências rituais improvisadas" e que as rubricas previstas nos respectivos Ritos devem ser seguidas.
Nesse sentido, continua o texto, têm "os fiéis o direito de receber o Corpo de Cristo e adorar o Senhor presente na Eucaristia nas formas previstas, sem limitações que até mesmo possam ir além do previsto pelas normas higiénicas emanadas pelas autoridades públicas ou pelos Bispos."
Quer isto dizer que nenhuma autoridade de saúde ou autoridade eclesiástica (incluindo o Bispo diocesano e muito menos a Conferência Episcopal) pode proibir que um fiel receba a Sagrada Comunhão na boca. Um fiel não pode ser obrigado a receber a Comunhão na mão, ponto final.
João Silveira
7 comentários:
É caso para dizer: "MUITO OBRIGADA, PAPA FRANCISCO! GANHOU O BOM SENSO!"
Agora, esperemos que os nossos Bispos SEJAM OBEDIENTES!!!
Os bispos não vão arredar o pé. Como todo bom revolucionário que encontra em um fato apenas seu contrário, dirão que a correta interpretação do trecho é que devem-se manter quaisquer limitações impostas por bispos ou pelas autoridades públicas.
A deturpação do texto é simples, dirão que da forma que a frase está escrita, quis-se dizer que não se pode impor limitações impor limitações além das previstas pelas autoridades. Entretanto, limitou-se apenas as limitações além, não as limitações aquém, e sendo assim, quaisquer limitações idênticas ou menores que as impostas pelas autoridades são limitações possíveis, apenas as limitações além são limitações proibidas.
Onde posso ler a carta original do Cardeal Sarah?
Obrigado
Existe ambiguidades no texto.
AFINAL EM QUE FICAMOS? NÃO VEJO NADA DE NOVIDADE NAS PARÓQUIAS; CONTINUAMOS A COMETER SACRILÉGIO COMUNGANDO DE PÉ E NA MÃO OU JÁ PODEMOS COMUNGAR DECENTEMENTE E CORRETAMERNTE DE JOELHOS E NA BOCA?
SINCERAMENTE! AI PORTUGAL PORTUGAL! DEPOIS QUEIXEM-SE QUE ACONTECEM DESDGRAÇAS NESTE PAIS!!!! DEPOIS NÃO VENHAM CULPAR A DEUS SE ISSO ACONTECER!!!!!!
Eu tbm gostaria de ler a Carta.
Sempre foi para mim motivo de grandes escrúpulos as ocasiões em que comunguei na mão em tempos idos. Com o tempo fiquei em paz porque passei a receber a comunhão na boca. Quando chegou a pandemia perante as recomendações da Conferência Episcopal Portuguesa e de o pároco ter dito que se deveriam seguir as instruções da CEP e se não se quisesse comungar na mão, se deveria não comungar em atitude de obediência, deixei de receber a Sagrada Comunhão. Estou com grande confusão, até porque fui uma vez a uma outra paróquia participar na Santa Missa e aí havia a possibilidade de optar por uma das formas de receber a Sagrada Comunhão. Em que ficamos?
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