terça-feira, 27 de junho de 2006

A Ban on Kneeling? Some Catholics Won't Stand for It

By David Haldane, Times Staff Writer
May 28, 2006

At a small Catholic church in Huntington Beach, the pressing moral question comes to this: Does kneeling at the wrong time during worship make you a sinner?

Kneeling "is clearly rebellion, grave disobedience and mortal sin," Father Martin Tran, pastor at St. Mary's by the Sea, told his flock in a recent church bulletin. The Diocese of Orange backs Tran's anti-kneeling edict.

Though told by the pastor and the archdiocese to stand during certain parts of the liturgy, a third of the congregation still gets on its knees every Sunday.

"Kneeling is an act of adoration," said Judith M. Clark, 68, one of at least 55 parishioners who have received letters from church leaders urging them to get off their knees or quit St. Mary's and the Diocese of Orange. "You almost automatically kneel because you're so used to it. Now the priest says we should stand, but we all just ignore him."

The debate is being played out in at least a dozen parishes nationwide.

Since at least the 7th century, Catholics have been kneeling after the Agnus Dei, the point during Mass when the priest holds up the chalice and consecrated bread and says, "Behold the lamb of God." But four years ago, the Vatican revised its instructions, allowing bishops to decide at some points in the Mass whether their flocks should get on their knees. "The faithful kneel … unless the Diocesan Bishop determines otherwise," says Rome's book of instructions. Since then, some churches have been built without kneelers.

The debate is part of the argument among Catholics between tradition and change. Traditionalists see it as the ultimate posture of submission to and adoration of God; modernists view kneeling as the vestige of a feudal past they would like to leave behind.

At the center of the controversy is the church's concept of Christ, said Jesuit Father Lawrence J. Madden, director of the Georgetown Center for Liturgy at Georgetown University in Washington. It's a question raised in the bestselling book "The Da Vinci Code."

Because the earliest Christians viewed Jesus as God and man, Madden said, they generally stood during worship services to show reverence and equality. About the 7th century, however, Catholic theologians put more emphasis on Christ's divinity and introduced kneeling as the only appropriate posture at points in the Mass when God was believed to be present.

Things started to change in the 1960s, Madden said, when Vatican II began moving the church back to its earliest roots. What has ensued, he said, is the predictable struggle of an institution revising centuries of religious practices.

The argument over kneeling, Madden said, is "a signal of the division in the church between two camps: those who have caught the spirit of Vatican II, and those who are a bit suspicious. Because it's so visible, what happens at the Sunday worship event is a lightning rod for lots of issues."

One flashpoint involves the Agnus Dei. Traditionalists say the faithful must then fall to their knees in awe for several minutes, believing that the bread and wine are literally the body and blood of Christ.

Lesa Truxaw, the Orange Diocese director of worship, said Bishop Tod D. Brown banned kneeling because standing "reflects our human dignity. It's not that we think we're equal to God, but we recognize that we are made in the image and likeness of God."

Orange County parishioners are still allowed to kneel at other points in the Mass, including the Eucharistic prayers. Kneeling is optional as worshippers receive communion.

No less an authority than the pope is on record as favoring kneeling. Joseph Cardinal Ratzinger, who became Pope Benedict XVI last year, wrote in "The Spirit of the Liturgy," published in 2000, that the gesture, "comes from the Bible and the knowledge of God." He has not addressed the issue as pope.

American Catholic bishops have taken the opposite position. "Standing can be just as much an expression of respect for the coming of Christ," said Msgr. Anthony F. Sherman, a spokesman for the liturgy secretariat of the U.S. Bishops Committee on the Liturgy based in Washington.

That hasn't quieted critics.

"It's hard to understand why any bishop would prohibit his people from expressing reverence in the way they have done for centuries," said Helen Hull Hitchcock, a founder of the conservative Adoremus Society for the Renewal of Sacred Liturgy in St. Louis.

The controversy at St. Mary's by the Sea began to intensify late last year after Brown appointed Tran to lead the 1,500-family parish.


Tran took over following the retirement of the church's longtime pastor, who had offered a popular traditional Latin Mass.



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5 comentários:

Mike disse...

Será que o facto de te ajoelhares ou não é assim tão relevante enquanto prova de fé?
E fará isso de ti melhor ou pior cristão?

Acho que ambas as partes têm opiniões verosímeis no que defendem (nem todas... mas percebo as ideias), mas não acredito que o acto de se ajoelhar deva existir enquanto imposição e não concordo com o facto de que ao ajoelhar-se se manifeste uma qualquer posição (contra ou a favor) face ao Concílio Vaticano II!

mvs disse...

Há uns anos estive na catedral de Évry (acho que é assim que se escreve...), perto de Paris, que foi construida de modo a que os fiéis não se possam ajoelhar. Impressionou-me imenso... Acho incrível que queiram obrigar os cristãos a não se ajoelhar diante de Deus, é um atentado à nossa liberdade! Para além disto, uma vez uma amiga minha foi à missa a uma paróquia onde ninguém se ajoelhava e no fim da missa foi repreendida pelo padre por se ter ajoelhado... Qual é o sentido de tudo isto?? Eu, como catequista, ensino aos miúdos que nós rezamos também com o corpo, que não nos exprimimos apenas por palavras. O ajoelharmo-nos é uma forma de comunicarmos com Deus, mesmo que não digamos mais nada.

Anónimo disse...

João,
Andas a ver os meus sites é? Ha ha ha...

Segui este debate no site onde calculo que o João o tenha encontrado. Há vários aspectos a ter em conta.
1º Eu ajoelho-me sempre na altura da consagração.
2º Idealmente, por mais que uns gostem de ajoelhar ou não, a comunidade deve rezar como um só corpo, todos devem fazer o mesmo gesto, ou todos ajoelham ou todos ficam de pé.
3º Há uma questão de obediência. Se o Bispo ordenou que todos ficassem de pé, é uma questão de engolir o orgulho e obedecer. Se têm problemas com isso falam com o Bispo e tentam convencê-lo a dar liberdade de escolha aos fiéis.
4º Se forem a ver nos primeiros cânones da igreja, era proíbido aos fiéis ajoelhar, de todo, aos Domingos e dias de Festa. Interessante, no mínimo.

Eu se calhar também ajoelhava. Mas estou a fazer um pouco de advogado do Diabo. Há mais formas de ver esta questão.

João Silveira disse...

Filipe, encontrei esta notícia por acaso, e achei interessante, por já ter travado esta luta algumas vezes.
Parece-me q censurar alguém por não se ajoelhar é farisáico, mas censurar alguem q se ajoelha é igualmente farisáico.
Ajoelho na consagração, por amor a Deus que Se torna presente no pão e no vinho. E ajoelho-me por obediência ao Papa, neste caso ao Papa Paulo VI, autor do último missal, escrito após o Concílio Vaticano II, e onde os fiéis são aconselhados a ajoelhar durante a consagração.
A existência destas regras não tem como propósito excluir quem as não cumpre, mas, como disse o Filipe, criar alguma harmonia na Igreja, que é um só corpo.
Se o Papa diz que um bispo pode definir uma excepção, e neste caso definir que na sua diocese ninguém se ajoelha, é devida obediência ao bispo, porque está em comunhão com o Papa e os outros bispos. Sendo assim será uma desobediência ajoelhar, mas não me parece q seja mto grave, tal como não fico mto escandalizado se as pessoas ao meu lado não se ajoelham na consagração. Sei que é o melhor, porque, mais do que a minha tradição, é o próprio que me diz, mas não vou censurar quem (ainda) não percebeu isso.
Se o bispo da minha diocese me aconselhasse a não ajoelhar, penso que, contra mim próprio, tentaria obedecer...por amor a Cristo.

BLUESMILE disse...

Que grande sentido de humor!!!!!
Parabéns! este texto é melhor que as produções fictícias.
Ajoelhou.... tem de rezar.