Este filme fala de um homem que foi decapitado precisamente por ser contra o divórcio, aquilo que hoje tantos parecem querer aceitar como normal.
Mais ainda, este homem foi quem escreveu uma das obras mais conhecidas do humanismo que a Europa viveu no Renascimento - a Utopia.
Foi um intelectual do seu tempo, que trocou cartas com muitos outros intelectuais do seu tempo, como Erasmus.
Este homem, além de ser um cidadão humilde e discreto, foi também Chanceler-Mor do reino de Inglaterra, uma posição mais importante da que é hoje a posição de Primeiro-Ministro.
Renunciar a essa posição para mostrar que não concordava com as políticas que o rei Henrique VIII queria levar sobre o casamento não foi suficiente. Como tal, a sua condenação no Parlamento Inglês marcou o início do fim do Catolicismo na Grã Bretanha.
Desde então, excepto num ou noutro período de tempo, a Inglaterra afirmou-se contra a Igreja Católica e contra o Papa que afirmava o mesmo que afirma hoje o Papa Francisco: divorciados recasados não podem comungar.
Falamos, claro, de S. Tomás More.
A história de S. Tomás foi passada para filme em 1966 e, apesar de todas as críticas conhecidas aos ensinamentos morais da Igreja Católica, ganhou o Óscar de Melhor Filme nesse ano. Ganhou também o óscar de melhor actor principal, melhor realizador e melhor argumento.
Este filme, Um Homem para a Eternidade, vai ser passado em
Ecrã grande amanhã (8.Março)
em Lisboa,
no Oratório de S. Josemaria,
às 16:15.
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