Aqui fica um pequeno resumo da cura milagrosa de Marie Bailly, a 28 de Maio de 1902, nas águas de Lourdes. Esta cura foi testemunhada pelo Nobel da Medicina, Alexis Carrel (1873-1944), um agnóstico, céptico irredutível, na altura destes acontecimentos, e que viria a morrer católico. Marie Bailly estava às portas da morte devido a uma peritonite tuberculosa.
Eis o testemunho do médico:
Eis o testemunho do médico:
«Às 2 da tarde de 28 de Maio, quando Marie Bailly foi levada, contra todas as indicações médicas, do hospital para a gruta [de Lourdes] e para os banhos, estava literalmente a morrer. Depois do seu abdómen enormemente inchado, com protuberâncias duras e quase sem nenhum líquido no seu interior, ter sido lavado por três vezes com a água dos banhos, ela começou a sua espantosa recuperação. Pelas 4 da tarde o seu abdómen estava liso; à noite já se sentava a conversar e podia comer sem vomitar, ao contrário do que acontecera nos cinco meses anteriores.
Na manhã seguinte, vestiu-se e sem a ajuda de ninguém embarcou no comboio de volta para Lyon, melhorando progressivamente durante a viagem de 24 horas. Tendo chegado a Lyon, ao meio-dia de 31 de Maio, ela atravessou a estação sem se apoiar em ninguém, e tomou o eléctrico até casa dos seus familiares, que não podiam acreditar que se tratava de Marie Bailly.»
Mais informações aqui: 'Miracles and the nobel laureate' (Rev. Stanley L. Jaki)
4 comentários:
Exmo. Sr. João Silveira.
Perdoar-me-á, mas não compreendo o título do post, tanto mais que refere o artigo do Pe. Jaki. Como sabe, não foi o milagre que o converteu (nem a sua reflexão científica posterior: "None of this brought him any closer to the faith of his childhood." - Jaki), mas antes o encontro com o monge Alexis Presse (https://www.catholicculture.org/culture/library/view.cfm?id=2866&CFID=41997320&CFTOKEN=94565835).
Por outro lado, convirá não esquecer o pto. VII, do cap. VIII, do livro L'Homme, cet inconnu" (publicado em 1935, antes do encontro com o frade Alexis, em 1938). Os caminhos de Deus são verdadeiramente misteriosos, vão por onde não suspeitamos. Mas mesmo assim, é-nos pedido, creio, algum rigor. Cumprimentos, Miguel Bagorro.
Muito obrigado pelo comentário e contributo, caro Miguel.
Boa noite
temos aqui por casa o livro do Alexis Carrel sobre Lurdes, traduzido em português.
era do meu avô e está à sua disposição.
muito obrigada pelo vosso blogue
T. Martins
Embora, um pouco fora de tempo, apetece- me dar a minha opinião, sobre o reparo do comentador acima referido.
Não conhecia o caso e, por isso, não posso dizer se existe rigor ou não no título.
Porém, mesmo compreendendo a sua preocupação, mais do que justa, relativamente, à exigência e rigor necessários, convém frisar que uma Conversão é sempre gradual. Começa por um primeiro Encontro com o Divino, mas, depois, precisa de
ser alimentada.
Logo, neste caso, talvez, tudo o que se possa ter passado a seguir, somente alicerçou e fortaleceu algo que poderia ainda estar muito débil.
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