Discordo deste post. Isto porque a teoria aqui expressa - só quer o tacho - acaba por espelhar o equívoco em que a maior parte dos portugueses cai; criticam a falta de qualidade dos políticos por não terem provas dadas na chamada sociedade civil mas, quando aparece alguém com obra feita que entra na actividade partidária de rompante e sem carreirismo forçado, é logo criticado por apenas querer um bom emprego garantido. Sejamos razoáveis. No exemplo em causa, médico e presidente da AMI, certamente que dinheiro não lhe faltará. Contacto com populações a sofrer, acredito que terá muito mais do que todos os ministros da saúde desde o tempo da outra senhora. Podemos e devemos avaliar tanto o Fernando Nobre como os demais candidatos a deputado. Quando forem eleitos aqueles em quem não voto, espero que ainda assim sejam o melhor possível. Penso que é preferível ter um bom líder num partido que não apoio do que um mau líder naqueles em quem votei. Espero bem que no próximo dia 5 de Junho tenhamos mais gente com provas dadas a ser eleita e menos pseudo-licenciados ao domingo no poder.
Tem todo o direito de discordar. Mas este post tem uma razão de ser, e pode ser visto aqui: http://www.youtube.com/watch?v=dQPI6Z1aZY0
Destaco esta frase: "As ideias que defende o bloco de esquerda, são as ideias que tenho defendido..."
Este senhor apoiou o bloco de esquerda há menos de 2 anos, identificando-se totalmente com os ideias bloquistas. E agora é escolhido pelo PSD, naturalmente o próximo governo, para ser a segunda figura do Estado Português.
Será que tem alguma coisa a ver com a sua ligação à maçonaria?
De facto, no caso do Fernando Nobre, se ele é um bloquista de alma mascarado de social-democrata, precisa de ser chamado à razão.
Se nos centrarmos na essencia do post, insisto que, por uma questão de princípio, fazem falta na política os Homens com provas dadas na sociedade civil. Por isso, não acredito que o Dr. Nobre venha para a política à procura de um tacho. Os motivos terão de ser outros. É claro que ele tem de gostar de política, de outra maneira não se vinha meter nesta área.
Resta saber se o que o move são fins altruístas ou egoistas. Se vem para defender os ideais do Bloco, era bom saber por que motivo foi ele convidado pelo PSD.
Mas repito, precisamos das forças vivas da sociedade na vida política activa.
Em nenhum lado eu disse que odiava o Fernando Nobre. Discordo da sua tentativa de entrada na política pela porta grande e ainda mais do líder do PSD em patrocinar este erro.
O Fernando Nobre, além de se ter afirmado como apoiante da ideologia bloquista, tem tido um discurso polémico, sem consistência nem coerência política. Além disso gosta de usar a bandeira de já ter ajudado pobres, como se isso o fizesse mais competente para o cargo.
E nem quer um cargo qualquer, é nada mais nada menos do que presidente da assembleia da república, o segundo mais importante da república portuguesa. E já garantiu que se não fosse eleito presidente da assembleia não seria deputado. Isto não é a procura dum tacho gigante?
5 comentários:
Que necessidade de ofender as pessoas?
Discordo deste post.
Isto porque a teoria aqui expressa - só quer o tacho - acaba por espelhar o equívoco em que a maior parte dos portugueses cai; criticam a falta de qualidade dos políticos por não terem provas dadas na chamada sociedade civil mas, quando aparece alguém com obra feita que entra na actividade partidária de rompante e sem carreirismo forçado, é logo criticado por apenas querer um bom emprego garantido.
Sejamos razoáveis. No exemplo em causa, médico e presidente da AMI, certamente que dinheiro não lhe faltará. Contacto com populações a sofrer, acredito que terá muito mais do que todos os ministros da saúde desde o tempo da outra senhora.
Podemos e devemos avaliar tanto o Fernando Nobre como os demais candidatos a deputado.
Quando forem eleitos aqueles em quem não voto, espero que ainda assim sejam o melhor possível. Penso que é preferível ter um bom líder num partido que não apoio do que um mau líder naqueles em quem votei.
Espero bem que no próximo dia 5 de Junho tenhamos mais gente com provas dadas a ser eleita e menos pseudo-licenciados ao domingo no poder.
Tem todo o direito de discordar. Mas este post tem uma razão de ser, e pode ser visto aqui: http://www.youtube.com/watch?v=dQPI6Z1aZY0
Destaco esta frase: "As ideias que defende o bloco de esquerda, são as ideias que tenho defendido..."
Este senhor apoiou o bloco de esquerda há menos de 2 anos, identificando-se totalmente com os ideias bloquistas. E agora é escolhido pelo PSD, naturalmente o próximo governo, para ser a segunda figura do Estado Português.
Será que tem alguma coisa a ver com a sua ligação à maçonaria?
Caro João,
Jesus abominava o pecado mas amava as pessoas.
De facto, no caso do Fernando Nobre, se ele é um bloquista de alma mascarado de social-democrata, precisa de ser chamado à razão.
Se nos centrarmos na essencia do post, insisto que, por uma questão de princípio, fazem falta na política os Homens com provas dadas na sociedade civil. Por isso, não acredito que o Dr. Nobre venha para a política à procura de um tacho. Os motivos terão de ser outros. É claro que ele tem de gostar de política, de outra maneira não se vinha meter nesta área.
Resta saber se o que o move são fins altruístas ou egoistas. Se vem para defender os ideais do Bloco, era bom saber por que motivo foi ele convidado pelo PSD.
Mas repito, precisamos das forças vivas da sociedade na vida política activa.
Caro Anónimo,
Em nenhum lado eu disse que odiava o Fernando Nobre. Discordo da sua tentativa de entrada na política pela porta grande e ainda mais do líder do PSD em patrocinar este erro.
O Fernando Nobre, além de se ter afirmado como apoiante da ideologia bloquista, tem tido um discurso polémico, sem consistência nem coerência política. Além disso gosta de usar a bandeira de já ter ajudado pobres, como se isso o fizesse mais competente para o cargo.
E nem quer um cargo qualquer, é nada mais nada menos do que presidente da assembleia da república, o segundo mais importante da república portuguesa. E já garantiu que se não fosse eleito presidente da assembleia não seria deputado. Isto não é a procura dum tacho gigante?
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