sábado, 29 de abril de 2017

Bombeiro usou ambulância para obrigar uma mulher a abortar o seu filho

Um Bombeiro de Pernes (freguesia do Concelho de Santarém e local de passagem para peregrinos a caminho de Fátima) usou a ambulância de serviço de modo a trazer uma "amiga" africana, que ele engravidou, para abortar em Lisboa na Clínica dos Arcos; e fê-lo sem dar hipótese à muher de poder ser ela a decidir.

O caso aconteceu na última Quarta-Feira, dia 26 de Abril de 2017, entre as 11h e as 13h. O indivíduo estacionou uma ambulância dos Bombeiros de Pernes em cima da passadeira de peões, em frente à Clínica dos Arcos em Lisboa, onde são feitos cerca de 30% dos abortos em Portugal. O condutor estava fardado como bombeiro e estava acompanhado duma senhora africana.  Dirigiram-se os dois para a porta da Clínica dos Arcos. 

Foram abordados por missionários pró-vida da 'Missão Mãos Erguidas' e a senhora disse que estava grávida e mostrou interesse em falar com eles, mas o Bombeiro (que reconhece ser o pai da criança) interfere na conversa e tenta por todos os meios forçá-la a entrar na Clínica para fazer o aborto, embora fosse nítido que aquela senhora procurasse soluções alternativas.

É evidente que este Bombeiro usou a ambulância da instituição onde ele trabalha para fins próprios, e não para os fins para que servem os bombeiros e que são pagos para isso com os nossos impostos. 

O Bombeiro voltou pouco depois cá para fora e, perante a evidência chocante da situação, foi agressivo e ameaçador para com os missionários pró-vida que lá estavam. O pior ainda é a coação psicológica e física que ele aparenta fazer para com aquela mulher, impondo-lhe o aborto quer ela queira quer não.

Esperemos que ainda tenha sido a consulta prévia ao aborto e que aquela Mãe seja ajudada a ter o filho, como pareceu ser a sua vontade.

Aguardemos que a Direção dos Bombeiros de Pernes se pronuncie em relação a este caso escandaloso.

Paulo Freire Moreira


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sexta-feira, 28 de abril de 2017

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Escolheu a Sagrada Comunhão para última refeição antes de ser executado

Ledell Lee, recluso no Estado do Arkansas (Estados Unidos da América), foi executado no passado dia 20 de Abril. Lee foi condenado à pena de morte em 1993, depois de ter assassinado uma vizinha com extrema violência. 

Podendo escolher o que queria comer na sua última refeição, antes de ser executado, o condenado escolheu receber "apenas" a Sagrada Comunhão. 

Rezemos para que esta decisão tenha sido um sinal de verdadeiro arrependimento pelos seus crimes e de verdadeira comunhão com Deus que o criou e morreu por ele na Cruz.


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Como morreram os Apóstolos e onde estão sepultados?




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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Bispo Robert Morlino pede que todos recebam a comunhão de joelhos e na boca

O Bispo da diocese de Madison (Estados Unidos da América), pediu que todos os fiéis comecem, já desde o próximo Outono, a receber a comunhão de joelhos e na boca.

"Peço que comecemos a ter uma maior reverência ao receber a Sagrada Comunhão. Peço que se sintam encorajados a receber a Comunhão na boca e de joelhos."

O Bispo Morlino relembrou as recentes declarações do Cardeal Robert Sarah nas quais o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos alertava para a falta de reverência nas Missas de hoje em dia: 

"É preciso reconhecer que a grave e profunda crise que atingiu a liturgia e a própria Igreja desde o Concílio se deve ao facto de que o seu centro já não é Deus e a adoração a Ele prestada, mas sim os homens e a sua suposta capacidade de 'fazer' algo para se manter ocupado durante as celebrações eucarísticas."

O Prelado americano defende que a comunhão de joelhos e na boca demonstra uma maior reverência e ajuda a aumentar a fé na Presença Real de Nosso Senhor na Eucaristia.

Um dos maiores defensor desta forma de comungar é o Bispo Athanasius Schneider, que escreveu um livro sobre esse tema: 'Dominus Est'.


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domingo, 23 de abril de 2017

A calma tempestade da Divina Misericórdia

No Domingo da Divina Misericórdia, os Céus abrem-se e a misericórdia de Deus chove sobre toda a humanidade. É a chuva calma e serena do amor de Deus por nós. Não há relâmpagos. Oiçam as palavras de Cristo a Santa Faustina:

«Na Antiga Aliança enviei profetas com relâmpagos ao Meu povo. Hoje envio a Minha misericórdia às pessoas do mundo inteiro. Não quero castigar a humanidade sofredora, mas quero curá-la, empurrando-a para o Meu coração misericordioso. Uso o castigo quando eles me forçam a Mim a fazê-lo; a Minha mão está relutante em pegar na espada da justiça. Antes do Dia da Justiça, envio o Dia da Misericórdia.» (n. 1588)
Jesus Cristo quer curar a "humanidade sofredora". Ainda tenho dificuldade em compreender a Divina Misericórdia de Deus. Como é que um Deus tão santo deseja empurrar os pecadores para o Seu coração misericordioso? No entanto Ele fá-lo e isto revela o quão pouco conhecemos a Deus.

Se leram alguma coisa do Diário de Santa Faustina e das mensagens que Cristo lhe dá, uma coisa se destaca: O Inferno é real e Cristo não quer que nós vamos para lá.

Aqui estão as palavras de Santa Faustina sobre este assunto:
«Mas eu reparei numa coisa: que a maior parte das almas que lá estão são aquelas que não acreditavam que havia inferno. Quando voltei a mim, dificilmente me conseguia recuperar do pavor. Quão terrivelmente sofrem lá as almas! Consequentemente rezo com ainda mais fervor pela conversão dos pecadores. Incessantemente peço a misericórdia de Deus sobre eles. Ó meu Jesus, preferia estar em agonia até ao fim do mundo, entre os maiores sofrimentos, do que ofender-Te pelo menor pecado.» (n. 741)
Ao contrário de versões doces e sentimentais do Cristianismo, o seu Diário não ensina que Deus tolera o mal e vai receber todos no Céu, independentemente de se morreram com fé, esperança e caridade para com Deus e o próximo. Não, o Inferno é uma possibilidade para todos aqueles que vivem na Terra. No entanto, a Divina Misericórdia de Cristo está sempre pronta a salvar e a redimir almas. Pode-se portanto dizer que a Divina Misericórdia está relacionada com a poderosa mediação de Cristo - e não com o universalismo.

Se alguém não acredita no Inferno, então a Divina Misericórdia não significa nada para essa pessoa. No entanto, se acreditarem nos fogos da Geena e nos fogos do Purgatório, a promessa da Divina Misericórdia é a maior consolação. Em particular, a festa de hoje da Oitava Pascal, é especialmente consoladora.

A chuva da misericórdia de Deus cai abundantemente sobre a Terra. Como crianças, brinquemos à chuva e a bebamos dela. Toda a vida espiritual vem da realidade que glorificamos neste Domingo

Aprendam a rezar o Terço da Divina Misericórdia clicando aqui: Terço da Misericórdia

Taylor Marshall


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sexta-feira, 21 de abril de 2017

A teoria do Jesus lendário

Num anedotário que ainda está por inventar, encontraremos um pedaço de literatura apócrifa que narra de forma pouco ortodoxa o episódio em que Jesus pergunta aos discípulos «Quem dizem os homens que eu sou?». Um dos discípulos responde «És João Baptista»; um outro diz «És Elias»; Pedro confessa a fé da Igreja proclamando «És o Cristo, o Filho do Deus vivo»; e um quarto elemento, um teólogo liberal, estranho à literatura canónica, toma palavra e declara: «És uma lenda». Este poderia muito bem ser um trecho de um evangelho dos modernos.

Uma lenda é uma narrativa de proporções épicas, com dotes de encantar ou de atemorizar, mas declaradamente falsa. É um produto da imaginação humana, que encontra prazer em transpor os limiares da realidade para se aventurar no mundo dos possíveis. Na raiz da lenda pode estar um facto, um acontecimento real, narrado por sucessivas gerações que o embelezaram e engrandeceram até assumir dimensões mitológicas. Estas lendas são a seiva de muitas religiões – há mesmo quem afirme que são a fonte de toda a religião. A religião do ocidente, o cristianismo, é para esses uma mitologia não diferente das mitologias orientais, e a sua lenda é a lenda de Jesus, o Homem-Deus.

Este ponto de vista, popularizado por documentários como Zeitgeist e apresentada de vez em quando por certos apologetas do ateísmo como a explicação mais razoável da origem do fenómeno cristão[1], começou a ser elaborado com alguma seriedade no último quartel do século dezanove nas fileiras dos historiadores e teólogos protestantes, por aquela que é designada como escola da História das Religiões[2]. A tese principal desta escola consiste em negar que o cristianismo tenha alguma coisa de único ou original, porque é antes uma amálgama de elementos originários de mitologias da Babilónia, do Egipto e da Pérsia.

Um académico representativo desta linha de pensamento é o alemão Otto Pfleiderer. O argumento de Pfleiderer é de que existem muitas similitudes entre o relato evangélico e os mitos de várias religiões antigas. Ele encontra, por exemplo, similaridades entre os milagres de Jesus e lendas taumatúrgicas contidas em outras fontes antigas[3] ou entre a história da ressurreição de Jesus e os mitos de deuses ressuscitados[4]. O verdadeiro Jesus, pois, se se dignou a existir, está envolto por um véu de sombras que a ciência histórica não consegue levantar.

O teólogo Rudolf Bultmann tem a mesma opinião. O Novo Testamento é essencialmente mitológico, devedor dos mitos da escatalogia judaica e dos mitos de redenção gnósticos[5]. Os relatos de milagres de Jesus, diz Bultmann, têm significativos paralelos em textos da mitologia antiga[6]. A história da ressurreição é para ele definitivamente lendária, inspirada em uma certa interpretação de alguns versículos proféticos das escrituras judaicas[7] e – a julgar pelo que dela Paulo escreve – em doutrinas gnósticas[8]. A opinião de Bultmann em relação aos evangelhos e particularmente a respeito dos eventos sobrenaturais aí inscritos é a de que na idade da luz eléctrica e da telegrafia sem fios já não podemos conferir crédito algum a essas fantasias do mundo antigo[9].
Se entrarmos no exame das narrativas da ressurreição de Cristo, parece que as semelhanças com as mitologias pagãs se multiplicam. Citemos de modo breve algumas dessas narrativas das religiões antigas.

A antiga deidade suméria Dumuzi, conhecida na Mesopotâmia como Tamuz, segundo as antigas religiões destes lugares, depois de ter descido ao submundo, revive seis meses em cada ano[10].

Na mitologia egípcia, o rei Osíris é trazido de novo à vida por Ísis, sua irmã e sua mulher, depois de ter sido assassinado pelo irmão Set[11]. O mito conta ainda que Osíris morre e ressuscita em cada ano[12].

Na mitologia helénica, são muitas as divindades que têm uma história semelhante à de Jesus de Nazaré. Vejamos algumas. O mito diz do deus Dionísio que teve uma morte violenta e ressuscitou[13]. O escritor da Antiguidade, Macrobius, dá uma versão da história em que Dionísio terá ressuscitado e ascendido aos céus[14].

A morte de Adónis era celebrada em Biblos, no Egipto, e, no dia seguinte, a sua ressurreição e ascensão aos céus[15]. A celebração da morte e ressurreição de Adónis era realizada na Síria já no século V antes de Cristo[16].

Na Frígia, o deus Átis era celebrado, ano a ano, no Equinócio da Primavera, durante quatro dias[17]. No primeiro dia, era lamentada a sua morte[18]. No quarto dia, na «Festa da Alegria», era celebrada a sua ressurreição[19].

Estes são apenas alguns dos exemplos de mitos de deuses mortos e ressuscitados nas culturas circundantes da Palestina daqueles tempos. Da semelhança da narrativa evangélica da vida de Jesus, e, em particular, do relato da sua morte e ressurreição, com os mitos das religiões antigas, os autores mencionados, e outros que aderem à mesma hipótese, concluem uma relação de causa e efeito entre estas e aquela, ou, pelo menos, a atribuição à história tradicional de Jesus do mesmo carácter mitológico.

Exposta com a síntese necessária e oportuna a hipótese do Jesus lendário, acompanhada pelo breve sumário dos argumentos que a suportam, passamos ao exame da mesma.

É conveniente referir que a teoria do Jesus lendário só será verdadeira na presença de alguns requisitos. Estes seriam: i) que a narrativa da vida de Jesus não correspondesse aos relatos das eventuais testemunhas presentes no tempo e no local em que Cristo terá vivido; ii) que haja um real paralelo e uma real influência das mitologias antigas na história de Jesus. Ora, há algumas razões pelas quais a hipótese do Jesus lendário não é credível.

A primeira razão é que a narrativa da vida de Jesus corresponde à crença dos primeiros cristãos. O testemunho escrito mais precoce dos principais factos da vida de Jesus é dado pelo Apóstolo Paulo na primeira carta que escreveu à igreja de Corinto (15, 3-8). É consensual entre os historiadores que Paulo está a citar uma tradição muito mais antiga[20]. Há duas razões para acreditar que esta tradição tem uma origem temporal muito próxima à das aparições de Jesus ressuscitado[21]. A primeira razão é que Paulo quando escreve, referindo-se à tradição que cita, «eu recebi»[22], está a recorrer a jargão próprio do costume judaico para a transmissão de tradições antigas[23]. A segunda é que a formulação empregada não aparenta ser paulina, o que indica a transcrição de uma tradição previamente formulada por outro[24].

É provável que Paulo tenha recebido esta tradição quando visitou Pedro e Tiago em Jerusalém depois da sua conversão (1Gal 1, 18-19), o que é confirmado pela menção às aparições particulares do ressuscitado a Pedro e Tiago (1Cor 15, 5,7)[25]. Isto significa, portanto, que Paulo terá ouvido o testemunho da vida, morte e ressurreição de Jesus dentro dos primeiros anos após os eventos, quando fez aquela visita. Alguns apontam um limite de tempo de cinco anos[26], outros de seis a oito anos[27]. Contudo, estas são datas de limite e a formulação do testemunho pode ter cristalizado ainda antes.

A conclusão a tirar de tudo isto é que a pregação dos principais factos sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus foi feita desde o princípio pelos discípulos cristãos. Além disso, confirmando esta conclusão, Paulo dá a entender claramente que esta pregação se baseia no testemunho ocular de grupos de primeiros discípulos de Jesus e não em qualquer lenda formada posteriormente.

A segunda razão é a existência de pessoas que foram reputadas como testemunhas oculares dos eventos descritos nos Evangelhos. Paulo, no mesmo trecho da carta aos coríntios, afirma que a pregação da vida, morte e ressurreição de Jesus que ele apresenta era também testemunhado pelos demais apóstolos (1Cor 15, 11). Isto é, aqueles que terão convivido com Cristo antes e depois da sua morte e ressurreição atestavam o mesmo relato. Paulo lembra ainda que a maior parte de um grupo de quinhentas pessoas que viram Jesus vivo depois da sua crucificação e morte ainda está viva (1Cor 15, 6).

Por outro lado, ainda que não se admita que os autores dos quatro evangelhos canónicos tenham testemunhado por si mesmos os eventos que narram, a maior parte dos académicos concorda que o conteúdo da sua pregação mergulha as suas raízes no relato daqueles primeiros cristãos reputados como testemunhas oculares[28]. Bultmann admite que os primeiros discípulos de Jesus acreditavam verdadeiramente nos factos respeitantes à sua vida, morte e ressurreição[29].

A terceira razão é que, ao contrário dos protagonistas dos mitos antigos que já referimos, a vida de Jesus é descrita num tempo e lugar determinados e aqueles que com ele terão convivido são pessoas históricas[30]. Também em sentido contrário ao daqueles mitos, a história da vida, morte e ressurreição de Jesus foi divulgada desde o início com a pretensão de exprimir a verdade histórica. Em particular, a crença na ressurreição de Cristo surgiu num mundo que não estava predisposto a acreditar numa ressurreição real do corpo[31]. Quando Paulo subiu a colina do Aerópago para anunciar a boa-nova da Ressurreição, os gregos que a ouviram zombaram da ideia de que um morto pudesse voltar à vida, porque, para os gregos, os mortos eram skiai (sombras), psychai (espíritos), eidola (fantasmas) que habitavam o Hades, mas que jamais poderiam esperar um retorno à vida do corpo.[32]

A quarta razão é que não existe um verdadeiro paralelo entre a narrativa evangélica da Ressurreição e as lendas das religiões antigas. Em primeiro lugar, na Palestina do primeiro século não há vestígios significativos da influência dos cultos antigos a deuses ressuscitados[33]. Em segundo lugar, há que notar que os vários mitos dos deuses mortos e revividos são, na verdade, metáforas para o ciclo anual de vida e morte da vegetação[34]. Estes deuses morriam e reviviam em cada ano no mesmo ritmo dos ciclos naturais, conforme atestam as celebrações em sua honra[35]. Incluem-se neste padrão de morte e renascimento os já citados Dumuzi, Tamuz, Osíris, Dionísio, Adónis e Átis. Ora, este padrão está totalmente ausente da história de Jesus. Em terceiro lugar, há dúvidas que alguma espécie de reanimação tenha existido no mito original destes deuses. Os manuscritos conhecidos sobre o mito de Dumuzi não contêm qualquer relato de uma ressurreição; nos manuscritos sobre Tamuz não há qualquer menção específica à ressurreição; de Adónis só é dito que ressuscitou em manuscritos do segundo século depois de Cristo e a ressurreição de Átis só é descrita depois da segunda metade do segundo século depois de Cristo[36]. Osíris é expressamente tido como revivido, mas não para a vida terrena e sim para o submundo[37]. A ressurreição corpórea não tem sentido no sistema de crenças egípcio[38].

Ora, de tudo o que dissemos, podemos concluir que o evangelho dos modernos é falso. E, se a verdade avança a passos, este é já um passo importante. A teoria do Jesus lendário pertence ela mesma aos mitos e à pior classe dos mitos, que são aqueles que se quer fazer passar por ciência. O estudo diuturno da história revelará que, afinal, não passa de pseudociência.

Hugo Monteiro Dantas



[1] Dou o exemplo recente, revelado no sítio Patheos, do contra-apologeta Bob Seidensticker, que pode ser lido em http://www.patheos.com/blogs/crossexamined/2012/11/jesus-a-legend-a-dozen-reasons/.
[2] Religionsgeschichtliche Schule. A Universidade de Gottingën, na Alemanha, foi a sede desta corrente historiográfica. Para mais desenvolvimentos sobre esta linha de pensamento, cf. HABERMAS, pág. 146.
[3] Cf. PFLEIDERER, Otto, The Early Christian Conception of Christ, Londres, Williams and Norgate, 1905, págs. 63-83, em que o autor enumera as semelhanças existentes entre os milagres de Cristo e as narrativas originadas em outras religiões antigas.
[4] Cf., e.g., PFLEIDERER, Primitive Christianity, vol.I, Londres, Williams and Norgate, 1906, págs. 4-5, muito explicitamente.
[5] BULTMANN, Rudolf, Kerigma and Myth – A Theological Debate, Nova Iorque, Harper and Row Publishers, pág. 15.
[6] BULTMANN, apud HABERMAS, idem, pág. 150.
[7] BULTMANN, apud HABERMAS, pág. 151.
[8] Idem.
[9] BULTMANN, Kerygma and Myth, págs. 4-5.
[10] Cf. o verbete Tammuz da Enciclopédia Britânica que pode ser lido em http://www.britannica.com/EBchecked/topic/582039/Tammuz. PFLEIDERER, pág. 99.
[11] Cf., para síntese do mito de Ísis e Osíris, Osiris na Enciclopédia Britânica, verbete que pode ser lido em http://www.britannica.com/EBchecked/topic/433922/Osiris. Cf. ainda FRAZER, ...;. Cf. PFLEIDERER pág. 93-94, sobre as semelhanças da ressurreição de Osíris com a ressurreição de Cristo.
[12] FRAZER, idem, pág.
[13] Idem, pág. 322.
[14] Idem.
[15] PFLEIDERER, idem, pág. 94; FRAZER, idem, págs. 278 a 281.
[16] FRAZER, idem.
[17] PFLEIDERER, pág. 94 e segs.
[18] Idem.
[19] Idem.
[20] HABERMAS, op.cit., pág. 154.
[21] Idem.
[22] 1Cor 15:3.
[23] HABERMAS, op.cit., pág. 155; cf. nota de rodapé 148 na mesma página.
[24] FULLER, Reginald, citado em HABERMAS, ibid.
[25] HABERMAS, ibid., 156.
[26] FULLER, citado por HABERMAS, ibid.
[27] PANNENBERG, citado por HABERMAS, ibid.
[28] HABERMAS, op. cit., pág. 159.
[29] BULTMANN, op.cit., pág. 42.
[30] HABERMAS, op.cit., pág. 161.
[31] WRIGHT, N.T., The Ressurrection of the Son of God, 2003, Minneapolis, Fortress Press, pág. 35.
[32] WRIGHT, op.cit., págs. 43-44.
[33] PANNENBERG, Wholfhart, citado em HABERMAS, pág. 163.
[34] WRIGHT, op.cit., pág. 80; FRAZER também admite isto, nos vários capítulos que dedica ao estudo das deidades antigas, op.cit., pág. 278 e segs.
[35] FRAZER, idem.
[36] Cf. HABERMAS, op. cit., págs. 164-165.
[37] Idem. WRIGHT, op.cit., pág. 80-81.
[38] WRIGHT, op. cit., pág. 47.


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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Altares do Santíssimo Sacramento em Roma

Uma das coisas mais bonitas da Semana Santa em Roma é o costume popular de longa data de visitar os Altares do Santíssimo Sacramento (muitas vezes chamados sepúlcros ou monumentos) de sete igrejas na tarde de Quinta-feira Santa, prática à qual está atribuida uma indulgência plenária. Aqui ficam algumas fotografias de alguns dos melhores altares.


Santissima Trinità dei Pellegrini (FSSP)
 Santa Maria dell’ Orto
Sant’Agata in Trastevere
Sant’Eustachio
Santa Cecilia in Trastevere
San Carlo al Corso
 San Lorenzo in Damaso
San Giovanni Battista dei Fiorentini
Santa Lucia del Gonfalone
San Lorenzo in Lucina
Gesù e Maria
Sant’ Agostino
Santa Maria del Popolo
Santa Maria dell’Anima
Chiesa Nuova
Santa Maria in Monserrato
San Girolamo della Carità
San Rocco all’ Augusteo


in New Liturgical Movement


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Canonização dos Beatos Francisco e Jacinta Marto

Foi hoje confirmada a canonização dos pastorinhos Francisco e Jacinta no próximo 13 de Maio, no centenário das Aparições. Beatos Francisco e Jacinta, rogai por nós!





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terça-feira, 18 de abril de 2017

12 anos da eleição do Papa Bento XVI



Legendas: 'Católico com muito orgulho'


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437 bebés salvos esta Quaresma

"Alegrem-se comigo!"

Foi o que disse um dos líderes dos 40 Dias pela Vida no Michigan anunciando as boas novas.

Eis algumas boas notícias com a conclusão de outra campanha miraculosa dos 40 dias pela Vida.

Durante os 40 dias deste ano, daquilo de que temos conhecimento, 437 bebés foram salvos de serem abortados. Relatórios de líderes locais ainda estão a chegar, portanto espera-se que este número aumente.
Mais boas notícias?


Acabámos de saber que um abortista mudou de ideias e largou o negócio.

Gostamos de manter os detalhes privados, mas um dos coordenadores locais observa que esta pessoa "vai necessitar de muitas orações, já que os trabalhadores precisam de recuperar, tal como as mulheres que abortaram."
Isto perfaz um total de 144 abortistas que experienciaram conversões e largaram os seus empregos durante campanhas dos 40 dias pela Vida.
Ainda mais boas notícias?

Soubemos recentemente que um centro de abortos em New Jersey, EUA, foi fechado.
As instalações anunciaram a suspensão "temporária" de operações há algum tempo - notícia que ainda se encontra no seu website - mas todos os sinais apontam para um encerrar permanente. Já não tinha clientes suficientes para permanecer aberta.
Há agora 84 centros de abortos onde houve vigílias dos 40 Dias pela Vida que fecharam por falta de negócio.

Deus seja louvado! E alegrem-se!

Shawn Carney - Presidente da 40 Days for Life -, in 40DaysForLife


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domingo, 16 de abril de 2017

Papa Bento XVI cumpre 90 anos de vida

Conhecido pela clareza nos ensinamentos, vale a pena ler o que escreveu sobre a colaboração das 'boas pessoas' com o mal dominante:

"Naquele momento sofrem a influência da multidão. Gritam porque os outros gritam e como gritam os outros. E, assim, a justiça é espezinhada pela cobardia, pela pusilanimidade, pelo medo do que dita a mentalidade predominante. A voz subtil da consciência fica sufocada pelos gritos da multidão. A indecisão e os respeitos humanos dão força ao mal."

in Meditações sobre a Via-Sacra (2005), 1ª estação


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Vigília Pascal: Cristo ressuscitou verdadeiramente alleluia!

Não choreis por mim, Mãe, enquanto me vedes no sepúlcro, Vosso Filho que virginalmente concebestes; porque eu me levantarei e serei glorificado, e como Deus, exaltarei incessantemente na glória aqueles que Vos glorificam na fé e na caridade.
Nona Ode do Orthros de Sábado Santo no Rito Bizantino

Inauguradas na noite da Páscoa, as festas da Ressurreição prolongar-se-ão por quarenta dias. Serão completadas pelas festas da Ascensão e de Pentecostes, coroamento dos mistérios de Cristo e irradiação de sua Vida sobre a nossa pela vinda do Espírito Santo.

O Tempo Pascal é o tempo da vida nova. Em primeiro lugar a do Salvador, que vive para sempre sem já pertencer a este mundo, da qual participaremos um dia no céu; em seguida a nossa. Não só sabemos pertencer a Cristo como que por Ele fomos arrancados das trevas, lhe pertencemos como conquista, e partilharemos da sua luz.

No esplendor radioso da Páscoa, Jesus, luz do mundo, ressuscita glorioso, descobrindo o estandarte da cruz e apresentando ao nosso amor reconhecido os troféus das suas chagas redemptoras: eis a morte vencida, as portas do inferno arrasadas e a serpente subjugada.

No coração da noite, na hora em que o Salvador venceu a morte, manifesta-se a a alegria dos fiéis. Toda a liturgia pascal celebrada na Vigília da Páscoa é catequética sobre a vida do cristão.

A Igreja convida-nos então a celebrar o Ofício da noite pascal que consiste de duas partes:
A mensagem da Páscoa, composta pela bênção do fogo novo, do Círio Pascal, entrada na igreja e anúncio da Páscoa;
A regeneração baptismal, composta pelas leituras bíblicas de iniciação cristã, pelas ladaínhas e pela renovação das promessas do baptismo.

Este Ofício prepara-nos para a Missa da noite pascal, pela qual se oferece a Deus o sacrifício do Calvário, em que o Cordeiro Pascal, imolado pela salvação do mundo, nos adquiriu a redenção.

Apresentamos aqui a celebração do Ofício e da Missa segundo o rito tradicional, reformado por Pio XII, durante a Semana Santa em Sevilha:

Benze-se o fogo novo pedindo a Deus que pelas festas pascais nos abrase em celestiais desejos para que possamos chegar com alma pura às festas da luz sempiterna.
De seguida, com brasas do próprio fogo que abençoou, o sacerdote incensa o fogo acabado de benzer, significando assim que este fogo é oblação a Deus.
O sacerdote traça no Círio: Alpha e Ωmega - Cristo, ontem e hoje, é princípio e fim, dele são os tempos e os séculos. Traça também 2017, o ano da graça em que vivemos.
Colocando cinco grãos de incenso diz: "Pelas suas santas chagas, gloriosas, nos guarde e conserve Cristo Senhor. Amen."
Acendendo o Círio diz: "Que a luz de Cristo ressuscitado gloriosamente nos dissipe as trevas do coração e do espírito."
De seguida, benze o Círio pedindo que o sacrifício nesta noite oferecido resplandeça com o misterioso brilho da luz de Deus e que a maldade e astúcias do demónio sejam expulsas para dar lugar ao poder da majestade divina.
Então um diácono carrega o Círio entrando pela igreja até ao presbitério e eleva-o três vezes cantando: "Lumen Christi" (Eis a luz de Cristo) - ao que os fiéis respondem: "Deo gratias" (Graças a Deus).
Coloca o Círio num candelabro especial no meio do presbitério e canta o Precónio Pascal, o anúncio da Páscoa: um canto de louvor que se entoa diante do Círio Pascal. Liturgicamente, esta vela representa o sacrifício de Cristo, portanto é o agradecimento pelo sacrífico que não é apenas uma morte, mas um sacrifício vivificante, pois produz a vida.
«Exulte de alegria a multidão dos Anjos,
exultem as assembleias celestes, 
ressoem hinos de glória, 
para anunciar o triunfo de tão grande Rei.

Rejubile também a terra,
inundada por tão grande claridade, 
porque a luz de Cristo, o Rei eterno, 
dissipa as trevas de todo o mundo.»

Então, um leitor canta a primeira leitura, que narra a criação do mundo segundo o Livro do Génesis, iniciando assim a segunda parte do Ofício.
Neste momento cantam-se quatro leituras acerca da história da salvação (criação da qual Cristo é chefe; avanço da Igreja da qual Cristo é guia; crescimento dos santos na Igreja; lembrança dos graves deveres daqules que pertencem à Igreja). Após cada leitura uma oração é rezada pelo sacerdote. Na segunda, terceira e quarta leitura um cântico responde à leitura.
Continua a regeneração baptismal com o canto da Ladaínha de Todos os Santos, sempre encabeçada pela Santíssima Virgem, interrompida a seguir às invocações dos santos.
De seguida o sacerdote (de paramentos brancos) incensa de novo o Círio Pascal, desta feita já luz do Ressuscitado no centro da Igreja que até então sofria junto do sepúlcro.
Renovam-se as promessas baptismais, termina-se a ladaínha e imediatamente dá-se início à Santa Missa.
A Missa começa com o entoar do tríplice Kyrie à Trindade e com a incensação do altar onde será oferecido o sacrifício.
O sacerdote que oferecerá o sacrifício é logo de seguida incensado.
Ao canto do Gloria in excelsis Deo retoma-se o toque dos sinos, que ao mesmo cântico na Quinta-feira Santa tinha cessado. Manifestação de alegria pela glória de Deus, este cântico é central na noite da Ressurreição.
O padre reza em seguida a Oração Colecta, pedindo ao Deus que ilumina esta noite sagrada com a gloriosa Ressurreição do Senhor, que conserve nos filhos de Sua família o espírito de adopção que lhes deu.
Então o sub-diácono canta a Epístola, de S. Paulo que exorta àqueles que com Cristo ressuscitaram (pelo Baptismo) que busquem às coisas do alto.
Após o renovado canto do Alleluia, o diácono procede cantando o Evangelho que nos relata o anúncio da Ressurreição de Cristo, pelo Anjo às santas mulheres.
Após breve homilia, a Missa própriamente dita começa com o Ofertório no qual se oferece a Deus aquilo que se tornará o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nela, Cristo é sacerdote, vítima e altar, compondo totalmente o sacrifício oferecido.
Após a incensação das oblatas, da cruz, do altar e do sacerdote, o diácono incensa o clero que assiste em coro.
Então o sacerdote reza a Secreta, oração pela qual pede ao Senhor que acolha as preces do Seu povo com a oferenda daquele sacrifício e que o que teve começo naqueles mistérios pascais se torne remédio para a eternidade.
Durante o Sanctus os três ministros juntam-se no altar.
"Ó verdadeiro Corpo do Senhor, nascido para nós da Virgem Mãe!"
Operou-se o grande mistério da fé. Pela consagração Cristo ofereceu-Se ao Pai como vítima de redenção novamente. Renovando o sacrifício de Cristo, a Igreja, toda possuída pela alegria intensa e grave de semelhante presente que recebeu, medita na inexprimível riqueza do mistério de salvação e de glória que Cristo lhe confiou.
O sacerdote canta o Pater Noster dirigindo-se ao Pai com o desejo do advento do Seu Reino e do cumprimento da Sua vontade.
A patena, representativa do povo de Israel que não reconheceu o Senhor, escondida até então sob o véu pelo sub-diácono, é descoberta e benzida pelo sacerdote para que esteja presente na Morte e Ressurreição do Senhor.
Então o padre prepara-se para receber a sacrosanta hóstia, recitando algumas orações: "Que retribuirei eu ao Senhor por todos os seus benefícios? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor."
Após a comunhão do padre, os ministros recitam a confissão, recebendo a absolvição dos pecados veniais ficando assim preparados para comungar.
"Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi." - repetindo as palavras do Baptista, o sacerdote mostra aos fiéis o Corpo do Senhor.
"O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a tua alma para a vida eterna. Amen." - é infinito o alcance deste voto. Nada há de maior importância que a Sagrada Comunhão pela qual o mesmo Cristo vem até nós.
Na Missa da Noite da Páscoa a antífona da comunhão é substituida pelas Laudes do Domingo da Ressurreição, que constam do Salmo 150, de louvor a Deus, e do cântico Benedictus.
Enquanto as Laudes são cantadas, o sacerdote incensa a cruz e o altar.
Após a oração pós-comunhão retirada das Laudes, em que se pede ao Senhor que nos penetre o seu Espírito de caridade e que os Seus fiéis que saciou com os sacramentos pascais sejam um só corpo unido nesta mesma caridade, o diácono anuncia o fim da Missa cantando o Ite Missa est, Alleluia alleluia.
Todos os fiéis recebem então a bênção e assim termina a Missa, ficando a igreja adornada em todo o seu esplendor.
Conheça a associação Una Voce Sevilla, organizadora deste Tríduo.

O blogue Senza deseja a todos os seus leitores uma Feliz Páscoa!
Pascha nostrum immolatus est Christs, Alleluia alleluia!

Reportagem Senza Pagare


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