quarta-feira, 30 de abril de 2025

Santa Catarina de Sena recebeu de Jesus a coroa de espinhos

Enquanto Santa Catarina tratava os doentes foi visitada por Jesus que lhe ofereceu duas coroas: Uma de jóias e outra de espinhos. Perguntou-lhe, então: "Usarás a coroa de espinhos enquanto vives aqui na Terra e receberás a coroa de pedras preciosas na eternidade; ou usarás as jóias aqui na Terra e como tal usarás a coroa de espinhos daí em diante?" 

Catarina agarrou imediatamente a coroa de espinhos pressionando-a contra a sua cabeça. Tal como quando recebeu os estigmas, as marcas eram invisíveis durante a sua vida mas Catarina podia sempre senti-las na sua pele.


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Está de regresso a balaustrada para a Comunhão dos féis

Um número crescente de paróquias nos Estados Unidos está a restaurar as balaustradas, segundo noticiou o NcRegister.com, citando três exemplos.

- O Padre Matthew Tomeny MIC, do Santuário Nacional da Divina Misericórdia em Stockbridge, Massachusetts, instalou a balaustrada em Fevereiro de 2025. Relatou que "as pessoas ficaram muito entusiasmadas" e deram "muito feedback positivo". É evidente um "maior sentido de reverência". O Padre Tomeny também sublinhou que nenhum documento da Igreja, incluindo o Concílio Vaticano II, alguma vez pediu a remoção da balaustrada ou teia.

- O Padre Kwiatkowski, da Igreja de Santa Ana em Richmond Hill, Geórgia, instalou uma balaustrada em Julho de 2024. Observou que agora "cerca de 90% das pessoas ajoelham-se para receber a Comunhão", acrescentando que "isso cria um ambiente de reverência". O Padre Kwiatkowski afirmou ter visto pessoas que normalmente recebem a Comunhão na mão optarem por recebê-la na boca ao verem outros paroquianos ajoelharem-se para comungar.

- O Padre John De Celles instalou uma balaustrada na Igreja de São Raimundo de Peñaforte, em Springfield, Virgínia, em 2020. Foi "entusiasticamente recebido pelos paroquianos". Constatou que agora "cerca de 80-90% das pessoas se ajoelham". A maioria dos que não se ajoelham tende a fazê-lo por dificuldades físicas em ajoelhar-se e levantar-se, ou por serem visitantes da igreja.

in gloria.tv


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segunda-feira, 28 de abril de 2025

D. Athanasius Schneider apela a um Cruzada Mundial de Orações pelo Conclave

Que o Senhor, em Sua infinita misericórdia, olhe para as orações, lágrimas e sacrifícios de todos os verdadeiros católicos que amam nossa Mãe Igreja, que nestes dias imploram com humildade e confiança à infinita Misericórdia de Deus para que nos conceda um novo Papa, que, ardendo de zelo pela glória de Cristo e pela salvação das almas, "confirme os irmãos na fé" (Lc 22, 32), sendo intransigentemente fiel ao Seu nome e ao seu dever como Sucessor de Pedro e Vigário de Cristo na Terra.

Que, por meio de um novo Papa, ardendo de zelo pela glória de Cristo e pela salvação das almas, o Senhor defenda o rebanho de Cristo dos lobos intrusos dos clérigos incrédulos e mundanos que, descaradamente, queimam incenso diante dos ídolos das ideologias da época, envenenando espiritualmente a vida da Igreja, que se assemelha a um navio fustigado pela tempestade, no qual "as águas de porão dos vícios se multiplicaram, e as tábuas podres já anunciam naufrágio", como o Papa São Gregório Magno, ao assumir o ofício papal, descreveu o estado da Igreja Romana em seu tempo.

Que através de um novo Papa, ardendo de zelo pela glória de Cristo e pela salvação das almas, o Senhor venha em auxílio da Sé Apostólica, que em nossos dias está espiritualmente acorrentada, assemelhando-se às cadeias materiais em que o apóstolo Pedro foi colocado no início da vida da Igreja, libertando a Sé Apostólica das cadeias do alinhamento com a agenda globalista materialista, moralmente depravada e anti-cristã deste mundo.

Que o Senhor nos conceda um novo Papa que, ardendo de zelo pela glória de Cristo e pela salvação das almas, esteja pronto a defender a integridade da Fé Católica, da Liturgia Católica e da disciplina da Igreja, se for necessário, à custa do supremo testemunho da sua vida por amor a Jesus Cristo e às almas imortais.

Que todos os verdadeiros filhos e filhas da Igreja implorem a graça da eleição de um novo Papa, plenamente católico, plenamente apostólico e plenamente romano. Poderão fazê-lo por meio de orações, especialmente com as Horas Santas de Adoração Eucarística, o Santo Rosário, sacerdotes e bispos oferecendo o sacrifício da Missa por essa intenção, e, também, por meio de sacrifícios pessoais, que podem consistir em suportar pacientemente as cruzes da vida, as dores corporais e espirituais, as mortificações corporais, o jejum e, especialmente, actos de amor sobrenatural a Deus e ao próximo.

Acreditamos que o Senhor virá em auxílio da Sua Igreja, que, nos nossos dias, se assemelha a um navio na noite, “no meio do mar, esforçando-se para remar, pois o vento sopra contra ela”. Que o Senhor volte “por volta da quarta vigília da noite, andando sobre o mar e dizendo: Coragem, Sou Eu, não temais” (Mc 6, 47-50)

26 de Abril de 2025, festa de Nossa Senhor do Bom Conselho

+ Dom Athanasius Schneider


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domingo, 27 de abril de 2025

A morte do Papa Francisco, o fim de uma era?

Às 7h35 do dia 21 de Abril de 2025, Segunda-feira do Anjo, a alma de Jorge Mario Bergoglio abandonou o seu corpo mortal e foi apresentar-se ao Juízo divino. Só no dia do Juízo Final saberemos qual foi a sentença imposta ao Papa Francisco por esse tribunal supremo ao qual todos nós havemos um dia de nos apresentar. Rezemos hoje em sufrágio pela sua alma, tal como a Igreja reza publicamente ao longo de nove dias (novendiales), e, porque a Igreja é uma sociedade pública, juntemos às nossas orações uma tentativa de avaliação histórica do seu pontificado.

Jorge Mario Bergoglio, o 266º Romano Pontífice e primeiro com o nome de Francisco, foi durante doze anos o Vigário de Cristo, embora tenha preferido apresentar-se como Bispo de Roma; acontece que o Bispo de Roma assume esse título no momento em que, após a eleição, aceita o munus petrino. De facto, ao aceitar o pontificado, o Papa assume também os títulos, elencados no Anuário Pontifício, de Bispo de Roma, Vigário de Jesus Cristo, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Primaz de Itália, Arcebispo e Metropolita da Província Romana, Soberano do Estado da Cidade do Vaticano, Servo dos Servos de Deus, Patriarca do Ocidente (este último título foi restabelecido em 2024, depois de ter sido retirado em 2006 por Bento XVI).

São títulos que merecem honras especiais, nomeadamente o de Vigário de Cristo, que faz do Papa, não o sucessor, mas o representante na terra de Jesus Cristo, Homem-Deus e Redentor da humanidade. O Papa não recebe honras pela sua pessoa, mas pela dignidade da missão que Cristo confiou a Pedro. Tal como, nos sacramentos cristãos, o gesto exprime a graça invisível, da mesma maneira, as honras (títulos, vestes, cerimónias) são sinais sensíveis de realidades espirituais, que também são realidades institucionais. A autoridade é uma realidade espiritual e invisível, mas, para ser reconhecida, tem de se manifestar de forma visível, através de gestos e rituais; sem eles, as instituições correm o risco de se tornar invisíveis e a sociedade religiosa, tal como a política, afunda-se no caos. O cristianismo tem como fundamento o princípio de que o Deus invisível tomou um rosto, um corpo, um nome: «O Verbo fez-Se homem» (Jo 1,14); «A Deus jamais alguém O viu; o Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem O deu a conhecer» (Jo 1,18). De entre os autores do Novo Testamento, São João evangelista é aquele que mais intensamente elabora uma teologia da visibilidade do invisível, no seu Evangelho, mas sobretudo no Livro do Apocalipse, no qual o símbolo se torna visão profética, revelando a acção oculta de Deus na história.

O Papa Francisco não mostrou respeito pelo decoro do papado, desde o seu primeiro e informal «Boa noite, irmãos e irmãs» dirigido da loggia de São Pedro no dia da sua eleição, até à sua aparição pública no passado dia 9 de Abril na Basílica de São Pedro, onde se apresentou de cadeira de rodas envergando uma capa às riscas que fazia lembrar um poncho, sem nenhum sinal da dignidade pontifícia. O Papa Bergoglio substituiu o simbolismo sagrado por um simbolismo mediático, feito de imagens, palavras e encontros, que se tornaram, em muitos casos, mensagens mais fortes que os documentos oficiais: desde o «Quem sou eu para julgar?», passando pelo lava-pés às mulheres e aos muçulmanos, até à participação, em 2025, no Festival de Sanremo através de uma mensagem vídeo. Há quem diga que, desta maneira, o Papa Francisco «humanizou» o papado; na realidade trivializou-o e mundanizou-o. Não foi a pessoa de Jorge Mario Bergoglio, mas a instituição do papado, que foi rebaixada por estes e muitos outros gestos, que secularizaram a linguagem e os sinais a que a Igreja sempre recorreu para expressar o mistério divino.

Contudo, o primeiro a despojar a Igreja da sua majestade não foi Francisco, mas Paulo VI, a quem se deve a renúncia à tiara, que, a 13 de Novembro de 1964, depositou no «altar do Concílio», a que se seguiu a abolição da cátedra gestatória, da guarda nobre e da corte pontifícia, que não eram adornos, mas sinais da honra devida à Igreja Católica Romana enquanto instituição humano-divina, fundada por Jesus Cristo. Neste sentido, o pontificado de Francisco não representa, como alguns pensam, uma «ruptura» com os seus antecessores; antes surge como o cumprimento de uma linha pastoral introduzida pelo Concílio Vaticano II, cuja rota Bento XVI tentou inverter parcialmente.

A exortação apostólica Amoris lætitia, de 19 de Março de 2016, criou indubitavelmente uma situação de desorientação, devido à sua abertura aos divorciados recasados e aos casais em situação «irregular»; o Documento sobre a Fraternidade Humana, assinado com o Grande Imã da Mesquita de Al-Azhar a 4 de Fevereiro de 2019, foi mais um passo no caminho do falso ecumenismo; o incentivo à imigração, a promoção da agenda global, a proclamação da «sinodalidade», a discriminação dos tradicionalistas, a possibilidade de abençoar uniões homossexuais e a possibilidade concedida aos leigos, e às mulheres, de assumirem a liderança de dicastérios são acontecimentos que provocaram reacções legítimas no mundo católico. Foi, em parte, graças a esta resistência que os objectivos dos bispos progressistas – a ordenação diaconal de mulheres, o casamento dos padres e a atribuição de autoridade doutrinal às conferências episcopais – não se concretizaram durante o pontificado do Papa Francisco, desiludindo os seus mais fervorosos apoiantes. Mas o aspecto mais revolucionário do seu pontificado continua a ser a sucessão de palavras e actos que transformaram a percepção pública do primado de Pedro, mundanizando-o e enfraquecendo-o.

Fecha-se aqui uma era e perguntamo-nos como será a nova era que se abre. O próximo papa poderá ser mais conservador ou mais progressista do que Francisco, mas não será bergogliano, porque o bergoglianismo não era um projecto ideológico, era um estilo de governo, pragmático, autoritário e muitas vezes deixado à improvisação. Também devido a esta falta de legado, as fortes tensões e polarizações que se desenvolveram durante o governo de Francisco poderão explodir já durante o conclave.

Recorde-se também que Francisco proclamou um Ano de São José em 2021; consagrou a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria em 25 de Março de 2022; dedicou a sua quarta encíclica, Dilexit nos, de 24 de Outubro de 2024, ao culto do Sagrado Coração de Jesus – tudo gestos em linha com a espiritualidade tradicional da Igreja e muito diferentes do culto pagão da Pachamama, à qual, no entanto, o Papa prestou homenagem no Vaticano. A era bergogliana caracteriza-se, pois, por algumas contradições. Assim, por exemplo, Francisco negou o título de Co-redentora a Nossa Senhora e chamou-lhe «mestiça» do mistério da Encarnação, mas no seu testamento escreveu que sempre confiou a sua vida e o seu ministério «à Mãe de Nosso Senhor, Maria Santíssima», razão pela qual pediu que os seus restos mortais «repousem, à espera do dia da ressurreição, na Basílica Papal de Santa Maria Maior»: «Desejo que a minha última viagem terrena termine neste antiquíssimo santuário mariano, onde fui rezar no início e no fim de todas as minhas viagens apostólicas, entregando confiadamente as minhas intenções à Mãe Imaculada e agradecendo-lhe a sua dócil e maternal solicitude».

À Santíssima Virgem Maria confiamos a sua última viagem, enquanto a Igreja enfrenta um momento de extraordinária gravidade e complexidade da sua história. E é a ela, a Mãe do Corpo Místico de Cristo, que confiamos hoje todas as nossas esperanças, na certeza de que aos dias de sofrimento da Igreja se seguirão em breve os da sua ressurreição e da sua glória.

Professor Roberto de Mattei, publicado em português em atrevimentos.pt


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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Se o próximo Papa não for ortodoxo arriscamos um cisma na Igreja

Este aviso foi deixado pelo Cardeal Gerhard Müller em entrevista ao TheTimes.co.uk. Disse ainda o ex-Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé:

"O Catolicismo não consiste em obedecer cegamente ao Papa sem ter em consideração a Sagrada Escritura, a Sagrada Tradição e os ensinamentos da Igreja."

"O próximo Papa não deve «procurar os aplausos do mundo secular, que vê a Igreja apenas como uma organização humanitária voltada para a acção social."

"Os Cardeais têm uma grave responsabilidade: eleger um homem capaz de unir a Igreja na verdade revelada."

"A questão não é conservadores versus liberais, mas ortodoxia versus heresia."


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quinta-feira, 24 de abril de 2025

Como rezar o Regina Caeli

Durante o tempo pascal, que vai do Domingo de Páscoa até ao Pentecostes, em vez da Oração do Anjo (Angelus) reza-se o Regina Caeli, para sublinhar a alegria cristã pela ressurreição de Nosso Senhor.

Português:

V. Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia!
R. Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso ventre, Aleluia!
V. Ressuscitou como disse, Aleluia!
R. Rogai por nós a Deus, Aleluia!
V. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria, Aleluia!
R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, Aleluia!

Oremos. Ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, concedei-nos, Vos suplicamos, a graça de alcançarmos pela protecção da Virgem Maria, Sua Mãe, a glória da vida eterna. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. Ámen.

Latim:

V. Regina caeli, laetare, alleluia.
R. Quia quem meruisti portare, alleluia.
V. Resurrexit, sicut dixit, alleluia.
R. Ora pro nobis Deum, alleluia.
V. Gaude et laetare, Virgo Maria, alleluia.
R. Quia surrexit Dominus vere, alleluia.


Oremus. Deus, qui per resurrectionem Filii tui, Domini nostri Iesu Christi, mundum laetificare dignatus es: praesta, quaesumus; ut per eius Genetricem Virginem Mariam, perpetuae capiamus gaudia vitae. Per eundem Christum Dominum nostrum. Amen.



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Embaixadas de Israel apagaram as mensagens sobre morte do Papa


Enquanto os líderes mundiais continuam a homenagear o falecido Papa Francisco com tributos públicos, tem havido um silêncio notório da parte de Israel. Nem o Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, nem o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Gideon Sa'ar, emitiram qualquer declaração pública.

Mais surpreendente ainda: as mensagens de condolências publicadas nas redes sociais por embaixadas israelitas em todo o mundo foram rapidamente eliminadas. Estas publicações, agora apagadas, eram breves, mas respeitosas: "Descanse em paz, Papa Francisco. Que a sua memória seja uma bênção."

A ordem para remover as mensagens terá vindo directamente do Ministro dos Negócios Estrangeiros Sa'ar. A decisão parece resultar das críticas recentes de Francisco à limpeza étnica levada a cabo por Israel em Gaza, que descreveu como actos de "crueldade" e com "características de genocídio".

Em contraste com o silêncio de Netanyahu e Sa'ar, o Presidente de Israel, Isaac Herzog, emitiu uma nota de pesar, chamando o Papa Francisco "um homem de profunda fé e compaixão sem limites".

O embaixador de Israel junto da Santa Sé, Yaron Zeidman, estará presente no funeral de Francisco, no Sábado.

in gloria.tv


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quarta-feira, 23 de abril de 2025

São Jorge, o grande Mártir

Devem ter sido espectaculares as circunstâncias da sua morte para que os Orientais lhe tenham sempre chamado "o grande mártir", e para que a sua pessoa se tenha, bem depressa, tornado lendária. Não há culto mais antigo nem mais espalhado. 

Já no Século IV, o Imperador Constantino mandou construir uma igreja em honra a São Jorge. Na Inglaterra, principalmente, o seu culto tornou-se, ainda e é, mais popular. Em 1222 o concílio nacional de Oxónia ou Oxford estabeleceu uma festa de preceito em sua honra.

Nos primeiros anos do Século XV, o arcebispo de Cantuária ordenou que tal festa fosse celebrada com tanta solenidade como o Natal. Antes disso o rei Eduardo III tinha fundado, em 1330, a célebre Ordem dos Cavaleiros de São Jorge, conhecidos também pelo nome de Cavaleiros da Jarreteira. Vários artistas, como Rafael, Donatello e Carpaccio representaram São Jorge.

No lugar onde esteve içada a bandeira de Portugal, por ocasião da batalha de Aljubarrota, foi construída, em 1388, uma ermida dedicada a São Jorge. Em 1387, por ordem de Dom João I, rei de Portugal, a imagem deste Santo foi incorporada à procissão de Corpus Christi.

São Jorge é protector e padroeiro menor de Portugal.


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terça-feira, 22 de abril de 2025

Cardeal Zen insurge-se contra a precoce convocatória para reunião de Cardeais em Roma

O Cardeal Giovani Battista Re convocou os Cardeais para a primeira reunião das Congregações Gerais hoje de manhã no Vaticano, pouco mais de 24 horas depois da morte do Papa Francisco. O Cardeal Joseph Zen Ze-kiun, bispo emérito de Hong Kong, enviou uma mensagem que se mostrava indignado por toda esta urgência:

“O Cardeal Zen gostaria de saber porque é que a primeira sessão das Congregações Gerais tem de começar tão cedo. Como é que os mais velhos das periferias podem chegar a horas? Há uma palavra amável que lhes recorda que não têm o dever de assistir, mas têm o direito - sim ou não?”

O Cardeal Zen tem sido uma voz activa contra o desastroso acordo entre a Santa Sé e a China e já foi chamado a tribunal várias vezes em Hong Kong por ser contra o regime comunista e assassino chinês.



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segunda-feira, 21 de abril de 2025

O Papa Francisco morreu

A bênção Urbi et Orbi de ontem, Domingo de Páscoa, foi o último acto público do Papa Francisco. Rezemos pelos repouso eterno da sua alma.

Requiem aeternam dona ei, Domine.
Et lux perpetua luceat ei.
Requiescat in pace.
Amen



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domingo, 20 de abril de 2025

Intróito da Missa de Domingo de Páscoa

O intróito - o início, as primeiras palavras da Missa - deste Domingo de Páscoa é belíssimo e vale a pena ser ouvido e rezado:

Ressuscitei e ainda estou convosco, Aleluia. Pusestes sobre mim a vossa mão, Aleluia. A vossa sabedoria mostrou-se admirável, Aleluia, Aleluia.


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A verdadeira alegria vem da Ressurreição de Cristo




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sexta-feira, 18 de abril de 2025

Jesus está morto

A igreja vazia, os altares desnudos, a lâmpada do sacrário apagada e, este próprio, aberto e vazio. Nosso Senhor não está – é visível. Foi-nos tirado, por causa nossas culpas e nossas faltas. Foi julgado, condenado e crucificado pelos meus crimes.

A cerimónia da Paixão é sóbria como convém a um dia como este. O sacerdote entra em silêncio e prostra-se no chão: singelo gesto para expressar o luto de toda a Igreja porque o Senhor está morto. E Ele está morto porque foi assassinado, e fomos nós que O assassinámos: prostrar-se com o rosto por terra é também sinal de vergonha. De angústia diante da enormidade da nossa malícia, tão grande que foi capaz de matar a Deus.

O Senhor está morto! E nós, agora, não temos a onde ir. Porque nós estragámos até mesmo a maior das Graças que poderíamos receber dos Céus. Nós crucificámos o Filho de Deus, que viera ao mundo para nós. E, durante o tradicional canto da cerimónia de adoração da Cruz, o Altíssimo nos interpela, queixando-Se e perguntando o que foi que nos fez para que O matássemos. Perguntando o que mais poderia ter feito por nós para que o amássemos. Lançando-nos à face a nossa ingratidão: só na Cruz nós exaltamos Aquele que tanto nos exaltou. Infelizes de nós! Porque retribuímos com a máxima ingratidão a Quem tanto nos amou.

E é essa a Sexta-Feira da Paixão: a festa do amor desprezado, o clímax da nossa ingratidão. A memória do dia mais triste da história da humanidade: quando os homens mataram Deus. O Amor escarrado e humilhado, escarnecido e Crucificado, elevado no Madeiro e, ainda assim, amando…! O beijo que nós damos na cruz  tem outro sentido, mas é impossível não lembrar de Judas traindo com um beijo o Filho do Homem. Também eu estou naquele beijo, também é minha aquela traição. É esta a hora das trevas e não somos meros espectadores no drama da Sexta-Feira Santa. Somos todos protagonistas na Crucificação de Cristo. São os meus pecados que Lhe rasgam a Carne, que Lhe vertem o Sangue, que O pregam na Cruz.

E, na Cruz, humilhado e obediente até a morte, Nosso Senhor entrega o espírito. E está consumado, condenado por nós, crucificado por nós, morto por nós. Não há espaço para Ele no nosso mundo! E as palavras arrependidas do centurião são também nossas, porque reflectem também a nossa dor e o nosso desespero quando, com as mãos cheias de sangue, tomamos consciência do grande crime que acabámos de cometer: Ele era verdadeiramente o Filho de Deus… e matámo-Lo! Infelizes de nós! 

Jorge Ferraz in Deus lo vult


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quinta-feira, 17 de abril de 2025

Quinta-Feira Santa: Instituição da Eucaristia

Quinta-Feira Santa. Jesus Cristo institui a Eucaristia, antecipando o Sacrifício da Cruz que teria lugar no dia seguinte. Depois da Ceia, tomando o pão e disse: ISTO É O MEU CORPO.


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quarta-feira, 16 de abril de 2025

Quarta-Feira Santa: Judas Iscariotes trai Nosso Senhor

Vem cá, demónio, outra vez. Tu sábio? Tu astuto? Tu tentador? Vai-te daí, que não sabes tentar. Se tu querias que Cristo se ajoelhasse diante de ti, e souberas negociar, tu o renderas.

Vais-lhe oferecer a Cristo mundos? Oh! que ignorância! Se quando lhe davas um mundo, lhe tiraras uma alma, logo o tinhas de joelhos a teus pés. Assim aconteceu. Quando Judas estava na Ceia, já o diabo estava em Judas: Cum jam diabolus misisset in cor ut traderet eum Judas. – Vendo Cristo que o demónio lhe levava aquela alma, põe-se de joelhos aos pés de Judas, para lhos lavar, e para o converter. Senhor meu, reparai no que fazeis: não vedes que o demónio está assentado no coração de Judas? 

Não vedes que em Judas está revestido o demónio, e vós mesmo o dissestes: Unus ex vobis diabolus est? – Pois, será bem que Cristo esteja ajoelhado aos pés do demónio? Cristo ajoelhado aos pés de Judas, assombro é, pasmo é; mas Cristo ajoelhado, Cristo de joelhos diante do diabo? Sim. Quando lhe oferecia o mundo, não o pôde conseguir; tanto que lhe quis levar uma alma, logo o teve a seus pés. Para que acabemos de entender os homens cegos, que vale mais a alma de cada um de nós que todo um mundo.

As coisas estimam-se e avaliam-se pelo que custam. Que lhe custou a Cristo uma alma, e que lhe custou o mundo? O mundo custou-lhe uma palavra: Ipse dixit, et facta sunt - uma alma custou-lhe a vida, e o sangue todo. Pois, se o mundo custa uma só palavra de Deus, e a alma custa todo o sangue de Deus, julgai se vale mais uma alma que todo o mundo. Assim o julga Cristo, e assim o não pode deixar de confessar o mesmo demónio. E só nós somos tão baixos estimadores das nossas almas, que lhas vendemos pelo preço que vós sabeis. 

Pe. António Vieira in Sermão do Primeiro Domingo da Quaresma (1653)


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terça-feira, 15 de abril de 2025

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Polícia italiana pagou a reparação de um crucifixo vandalizado

Em Fevereiro, um homem roubou um crucifixo de uma igreja na Via delle Orfanelle, em Alessandria, no norte de Itália. O indivíduo brandiu o crucifixo como se fosse uma arma, jurando e cuspindo sobre ele, e danificou carros ao longo do Corso Virginia Marini com o objecto.

O autor foi detido pelos Carabinieri depois de ameaçar matá-los e de os agredir violentamente para evitar ser revistado. A polícia encontrou o crucifixo gravemente danificado, tanto na parte de madeira da cruz como na parte de chumbo que representava o corpo de Cristo.

O homem foi preso sob suspeita de causar danos graves a veículos, resistir à autoridade, manusear bens culturais roubados, transportar objetos ofensivos e insultar crenças religiosas. Foi também acusado de ter ameaçado um menor em frente a uma escola próxima na Via Morbelli, brandindo o crucifixo.

Quando os Carabinieri viram o crucifixo no chão naquele estado, ficaram profundamente consternados e decidiram, sem hesitação, pagar pela sua reparação por um profissional.

A 9 de Abril, o crucifixo foi devolvido à Diocese de Alessandria.

O Comandante Provincial, Tenente-Coronel Palatini, afirmou que "o homem que roubou o crucifixo e o utilizou para danificar carros, ameaçar pessoas e, com desprezo, amaldiçoá-lo e caluniá-lo, reduzindo-o a pedaços, feriu e insultou a comunidade e a nós".

in gloria.tv



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Jesus carregando a Cruz (1560) Tiziano Vecellio / Titian

"Vós, Redentor, amastes o homem de tal modo que, quem considerar este amor, não pode deixar de vos amar. Vosso amor faz violência aos corações." São João da Cruz


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domingo, 13 de abril de 2025

Semana Santa, a semana mais importante do ano

Num dia como o Domingo de Ramos, Jesus Cristo entrou em Jerusalém, onde foi recebido com honras de Rei e aclamado como O enviado por Deus. Mas o clima de festa não durou muito; 5 dias depois, essa multidão que tanto o louvara foi a mesma que gritou em uníssono: "Crucifica-O!" e que não descansou enquanto isso não aconteceu. Sobre este pequeno episódio diria o seguinte:

1. Não nos devemos preocupar com o que as pessoas pensam ou dizem de nós: num dia somos óptimos, no dia seguinte somos péssimos; para uns somos os melhores, para outros somos os piores. Apenas interessa o que Deus pensa de nós. Viver com essa consciência dá-nos uma grande liberdade. Foi assim que viveu Jesus.

2. As multidões podem ser manipuladas. Jesus foi recebido em festa e com pompa porque tinha feito bastantes milagres - alguns testemunhados por muitos dos presentes - e tinha ensinado como alguém com autoridade para o fazer, e não como os que ensinam uma coisa e fazem outra. Ainda assim, um pequeno grupo conseguiu influenciar essa multidão de maneira a que esquecesse o que sabia ser verdade e exigisse a maior injustiça do mundo: a morte de cruz a um homem que passou fazendo o bem.

3. Nosso Senhor aceita ser aclamado sabendo que uns dias mais tarde seria desprezado, insultado, agredido, açoitado, flagelado, crucificado e assassinado. Tudo aceitou sem se revoltar, com uma mansidão que faz corar a nossa revolta ao mínimo insulto ou correcção que nos fazem. Fez isso para nos salvar; e também para nos ensinar.

Santa Semana Santa a todos.



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sexta-feira, 11 de abril de 2025

As Sete Dores de Nossa Senhora

Esta Sexta-Feira antes da Semana Santa é dedicada às Sete Dores de Nossa Senhora. É uma boa coisa rezar um Pai-Nosso e sete Avé-Marias por cada uma delas:

1. A profecia de Simeão (Lc 2, 34-35)
2. A fuga para o Egipto (Mt 2, 13)
3. O Menino Jesus perdido e encontrado no Templo (Lc 2, 43-45)
4. Maria encontra Jesus a caminho do Calvário (Lc 23, 26)
5. Jesus morre na Cruz (Jo 19, 25)
6. Maria recebe o corpo de Jesus nos braços (Mt 27, 57-59)
7. O corpo de Jesus é colocado no Sepulcro (Jo 19, 40-42)


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quinta-feira, 10 de abril de 2025

Bispo Strickland fala da sua destituição e do estado da Igreja

"Quando recebi a notícia da minha destituição como bispo da Diocese de Tyler, foi um momento de dor, não por mim, mas pelo povo que pastoreei e pela Igreja que amo", disse Monsenhor Joseph Strickland, o ex-bispo de Tyler, Texas, ao InfoVaticana.com.

- "Não me foi dada uma explicação clara."

- "Recebi algumas palavras de apoio de alguns bispos, mas em privado. Ninguém teve coragem de me apoiar publicamente. O silêncio dos bispos diz tudo."

- "No episcopado a coragem não é opcional ; é uma exigência."

- "Acho que muitos bispos hoje têm medo de falar claramente."

- "Há um medo enorme [entre os bispos] de serem destituídos, marginalizados ou punidos."

- "O episcopado não se trata de autopreservação, mas de dar a vida pelo rebanho."

- "Fala-se muito na Igreja sobre sinodalidade e misericórdia, mas o Vaticano pune aqueles que defendem posições católicas, enquanto nunca sanciona aqueles que promovem abertamente heresias e falsas doutrinas."

- "Existe uma clara dualidade de critérios no Vaticano."

- "Se a sinodalidade realmente se trata de ouvir e caminhar juntos, por que razão as vozes dos católicos fiéis são tantas vezes ignoradas ou silenciadas?"

- "Se a misericórdia é verdadeiramente uma marca deste pontificado, por que razão é tão raramente estendida àqueles que simplesmente tentam permanecer fiéis ao depósito da Fé?"

- "Misericórdia sem verdade é falsa misericórdia, e unidade sem verdade não é unidade."

- "A Igreja não pode florescer se a fidelidade for punida e o erro tolerado."

- "Estamos a testemunhar um desmantelamento sistemático da doutrina, liturgia e ensino moral sob o pretexto de 'cuidado pastoral', 'inclusão' ou 'sinodalidade'."

- "Há uma crescente hostilidade contra a Fé Católica e contra aqueles que a defendem, enquanto a confusão e o erro são permitidos a espalhar-se sem controlo, até mesmo por aqueles em posições de mais alta autoridade."

- "A Igreja está a ser desfigurada pela ambiguidade, compromisso e falsa caridade."

- "A cabeça da Igreja é Cristo, não qualquer Papa ou bispo."

- "Não somos chamados a ser diplomatas ou políticos; somos sucessores dos Apóstolos."

- "Silêncio ou compromisso diante do erro é uma traição a Cristo."

- "Não seremos julgados por quanto agradámos ao mundo, mas por quão fielmente proclamámos a verdade."

- "Estamos a viver um dos pontificados mais polarizadores na História da Igreja."

- "Reverência e fidelidade são tratadas como problemas, enquanto confusão moral e compromisso são tolerados ou até encorajados."

- "Um pontificado deveria confirmar os irmãos na fé, não desestabilizá-los."

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quarta-feira, 9 de abril de 2025

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Comunistas espanhóis cortaram os dedos a um Cartuxo que não largava o Terço


A 19 de Julho de 1936, milicianos comunistas chegaram ao mosteiro cartuxo de Santa Maria de Montalegre, em Tiana, Barcelona. Vinte monges viviam ali, dedicados a uma vida contemplativa, estritamente separada do mundo e de qualquer tipo de política.

Os milicianos irromperam como uma horda furiosa, armados e cheios de ódio. Revistaram as celas, destruíram imagens e profanaram a igreja. Chamaram os monges de "parasitas", "preguiçosos" e "fascistas com escapulários".

Os monges receberam a escolha entre abandonar o mosteiro ou morrer. O prior, Dom José María Reig, ordenou que saíssem. Alguns refugiaram-se em casas de amigos. 

No entanto, os criminosos comunistas não se contentaram com a expulsão. Perseguiram os monges um a um. O prior e vários irmãos foram presos em condições desumanas, sem acusação, julgamento ou direitos. Apenas com uma sentença assinada: morrer por serem monges.

Foram transportados pelas estradas catalãs em camiões, tratados como animais. A cada paragem, insultos e espancamentos aumentavam. Em determinado momento, ordenaram-lhes que saíssem: "De joelhos!" gritaram. "Peçam desculpa à República [Comunista Espanhola]!"

Mas os monges não pediram desculpa; apenas rezaram. Um deles foi visto a mover os lábios em silêncio, recitando o Salmo 50: "Miserere mei, Deus, secundum magnam misericordiam tuam...".

Os criminosos mataram-nos. O corpo do prior ficou com os braços abertos, como numa cruz. Outro teve o crânio esmagado com a coronha de um rifle antes de ser morto. Um dos irmãos teve os dedos cortados porque não largava o seu rosário. Os cartuxos foram executados sem honra, sem nome e sem julgamento.

"Mesmo hoje há quem prefira silenciar estas coisas," escreve Jaime Gurpegui no InfoVaticana.com, "para que a história não interrompa os seus congressos sobre sinodalidade" e os seus sonhos de uma Igreja domesticada e neutral.

"Foi disto que Franco nos salvou," nota Gurpegui, "de toda a Catalunha se transformar numa Cheka ao ar livre, dos mosteiros serem arrasados e dos monges perseguidos como cães."

"Os cartuxos não clamam. Não fazem manifestações nem escrevem manifestos. Vivem em silêncio, rezam e fazem penitência. O seu mundo é a cela, a capela e o jardim. Por isso o seu martírio é ainda mais impressionante: porque fala sem levantar a voz. Porque clama em sangue. Porque é o testemunho de que nem o claustro nem o eremitério podem salvar do ódio quando esse ódio é dirigido contra Cristo."

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domingo, 6 de abril de 2025

Exame de consciência para adultos

Como se Confessar:

Antes de mais, é preciso examinar bem a consciência. Depois, dizer ao sacerdote que pecados específicos se cometeu, e, com a maior exactidão possível: quantas vezes cometeu aqueles pecados desde a última boa confissão. Só se é obrigado a confessar os pecados mortais. No entanto, a confissão dos pecados veniais ajuda muito a evitar o pecado e a avançar em direcção ao Céu. Se houver dúvida sobre se um pecado é mortal ou venial é melhor referir ao confessor a dúvida. 

Condições necessárias para um pecado ser mortal:

1. Matéria grave;
2. Pleno conhecimento;
3. Pleno consentimento da vontade.

Considerações preliminares:

1. Alguma vez deixei de confessar um pecado grave, ou conscientemente disfarcei ou escondi um tal pecado? Nota: Esconder deliberadamente um pecado mortal invalida a confissão, e é igualmente pecado mortal. Lembre-se que a confissão é privada e sujeita ao Sigilo da Confissão, o que quer dizer que é pecado mortal um sacerdote revelar a quem quer que seja a matéria de uma confissão.
2. Alguma vez fui irreverente para com este Sacramento, não examinando a minha consciência com o devido cuidado?
3. Alguma vez deixei de cumprir a penitência que o sacerdote me impôs?
4. Tenho quaisquer hábitos de pecado grave que deva confessar logo no início (por exemplo, impureza, alcoolismo, etc.)?

Primeiro Mandamento:  Eu sou o Senhor teu Deus, Não terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados contra a Fé, Esperança e Caridade)

1. Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o Catecismo a ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os Dez Mandamentos, os Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc?
2. Alguma vez duvidei deliberadamente de algum ensinamento da Igreja, ou o neguei?
3. Tomei parte num acto de culto não católico?
4. Sou membro de alguma organização religiosa não católica, de alguma sociedade secreta ou de um grupo anticatólico?
5. Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma literatura herética, blasfema ou anticatólica?
6. Pratiquei alguma superstição (tal como horóscopos, adivinhação, tábua Ouija, etc.)?
7. Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos?
8. Recomendo-me a Deus diariamente?
9. Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?
10. Abusei os Sacramentos de alguma maneira? Recebi-os com irreverência, como, por exemplo, a Comunhão na mão sem obedecer aos princípios e às sete regras promulgadas por Paulo VI como sendo obrigatórias neste caso?
11. Trocei de Deus, de Nossa Senhora, dos Santos, da Igreja, dos Sacramentos, ou de quaisquer coisas santas?
12. Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por exemplo, em conversas, comportamento ou modo como estava vestido?
13. Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as religiões são iguais?
14. Presumi em qualquer altura que tinha garantida a misericórdia de Deus?
15. Desesperei da misericórdia de Deus?
16. Detestei a Deus?
17. Dei demasiada importância a alguma criatura, actividade, objecto ou opinião?

Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão

1. Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou em assuntos triviais e sem importância?
2. Murmurei ou queixei-me contra Deus (blasfémia)?
3. Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura?
4. Provoquei alguém à ira, para fazê-lo praguejar ou blasfemar a Deus?
5. Quebrei uma promessa feita a Deus?

Terceiro Mandamento: Santificar Domingos e Dias Santos de guarda

1. Faltei à Missa nos Domingos ou Festas de guarda?
2. Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?
3. Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasados à Missa?
4. Estive distraído propositadamente durante a Missa?
5. Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num Domingo ou Festa de guarda?
6. Comprei ou vendi coisas sem necessidade nos Domingos e Dias Santos de guarda?

Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe

1. Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito, descuidei-me em ajudá-los nas suas necessidades ou na compilação do seu testamento, ou recusei-me a fazê-lo?
2. Mostrei irreverência em relação a pessoas em posições de autoridade?
3. Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas consagradas a Deus?
4. Tive menos reverência para com pessoas de idade?
5. Tratei mal a minha mulher ou os meus filhos?
6. Fui desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao respeito?
7. Sobre os meus filhos:
a) Descuidei as suas necessidades materiais?
b) Não tratei de os fazer baptizar cedo? *(Veja-se em baixo)
c) Descuidei a sua educação religiosa correta?
d) Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos?
e) Consenti que se encontrassem ou namorassem sem haver hipótese de se celebrar o matrimónio num futuro próximo? (Santo Afonso propõe um ano, no máximo).
f) Deixei de vigiar as companhias com quem andam?
g) Deixei de discipliná-los quando necessitassem de tal?
h) Dei-lhes mau exemplo?
i) Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge em frente deles?
j) Escandalizei-os ao dizer imprecações e obscenidades à sua frente?
k) Guardei modéstia na minha casa?
l) Permiti-lhes que usassem roupa imodesta (mini-saias; calças justas, vestidos ou camisolas justos; blusas transparentes; calções muito curtos; fatos de banho reveladores; etc.)?
m) Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?
* As crianças devem ser baptizadas o mais cedo possível. Além das prescrições diocesanas particulares, parece ser a opinião geral ... que uma criança deve ser baptizada cerca de uma semana ou dez dias a seguir ao nascimento. Muitos católicos atrasam o baptismo por quinze dias ou um pouco mais. A ideia de administrar o Baptismo nos três dias que se seguem ao parto é demasiado estrita. Santo Afonso, seguindo a opinião geral, pensava que um atraso não justificado de mais de dez ou onze dias a seguir ao parto seria um pecado grave. Segundo o costume moderno, que é conhecido e não corrigido pelos Ordinários locais, um atraso de mais de um mês sem motivo seria um pecado grave. Se não houve perigo aparente para a criança, os pais que atrasem o baptismo por três semanas, pouco mais ou menos, não podem ser acusadas de pecado grave, mas a prática de baptizar o recém-nascido na semana ou dez dias que se seguem ao parto deve recomendar-se firmemente; e, de facto, pode mesmo recomendar-se um período ainda mais curto. — H. Davis S.J., Moral and Pastoral Theology, Vol. III, pg. 65, Sheed and Ward, New York, 1935

Quinto Mandamento: Não matarás 

1. Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém?
2. Alimentei ódio para com alguém?
3. Oprimi alguém?
4. Desejei vingar-me?
5. Provoquei a inimizade entre outras pessoas?
6. Discuti ou lutei com alguém?
7. Desejei mal a alguém?
8. Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?
9. Recuso-me a falar com alguém, ou ressentimento de alguém?
10. Regozijei-me com a desgraça alheia?
11. Tive ciúmes ou inveja de alguém?
12. Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que o fizesse?
13. Mutilei o meu corpo desnecessariamente de alguma maneira?
14. Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentar suicidar-me?
15. Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?
16. Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto é, alimentos nutritivos)?
17. Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?
18. Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo através de mau exemplo?
19. Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.?

Sexto e Nono Mandamentos: Não cometerás adultério; não cobiçarás a mulher do próximo

1. Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais?
2. Pratiquei o controlo de natalidade (com pílulas, dispositivos intra-uterinos, interrupção)?
3. Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo?
4. Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?
5. Cometi algum pecado impuro contra a natureza (homossexualidade ou lesbianismo, etc.)?
6. Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura?
7. Troquei beijos prolongados ou apaixonados?
8. Pratiquei a troca prolongada de carícias?
9. Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?
10. Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?
11. Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura?
12. Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos?
13. Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa, reveladora ou imodesta?
14. Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra pessoa?
15. Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?
16. Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia na Internet, ou permiti que os meus filhos os vissem?
17. Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?
18. Ouvi tais histórias de boa vontade?
19. Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar pecados antigos?
20. Estive com companhias indecentes?
21. Consenti em olhares impuros?
22. Deixei de controlar a minha imaginação?
23. Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações?
24. Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de impureza?
25. Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?
26. Fiquei sozinho, sem necessidade, na companhia de alguém do sexo oposto?

NB: Não tenhamos receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenhamos cometido. Não escondamos ou tentemos disfarçá-lo. O sacerdote está ali para ajudar e perdoar. Nada do que possamos dizer o escandalizará; por isso, não tenhamos medo, por mais vergonha que tenhamos.

Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás; não cobiçarás os bens do teu próximo

1. Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto?
2. Danifiquei a propriedade de outrem?
3. Deixei estragar, por negligência, a propriedade de outrem?
4. Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens de outrem?
5. Fiz batota ou defraudei alguém?
6. Joguei em excesso?
7. Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento?
8. Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
9. Deixei de restituir alguma coisa emprestada?
10. Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim?
11. Fui desonesto com o salário dos meus empregados?
12. Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?
13. Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embuste ou fraude? (Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou).
14. Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?
15. Invejei os bens de alguém?
16. Tenho sido avarento?
17. Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada importância aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu?

Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos contra o teu próximo

1. Menti a respeito de alguém (calúnia)?
2. As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?
3. Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados de algum defeito moral ou crime)?
4. Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas mas ocultas (maledicência)?
5. Revelei os pecados de outra pessoa?
6. Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)?
7. Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo?
8. Jurei falso ou assinei documentos falsos?
9. Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas minhas conversas?
10. Lisonjeei outras pessoas? 

Oração para antes da Confissão: 

Senhor, iluminai-me para me ver a mim próprio tal como Vós me vedes, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efectivamente dos meus pecados. Ó Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.


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