segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cair em tentação ou no meio do chão

Hoje caí de bicicleta pela primeira vez (no passado recente).


Não foi nada de especial: ia distraído, mas devagar, e o atrito não é amigo da água, por isso pumba.

Mal caí, a primeira reacção foi olhar à volta para ver se alguém tinha visto. Lembrei-me logo deste conselho de S. Josemaria:

“Não queiras ser grande. - Criança, criança sempre, ainda que morras de velho. - Quando um menino tropeça e cai, ninguém estranha...; seu pai apressa-se a levantá-lo.

Quando quem tropeça e cai é adulto, o primeiro movimento é de riso. - Às vezes, passado esse primeiro ímpeto, o ridículo cede o lugar à piedade. - Mas os adultos têm de se levantar sozinhos.

A tua triste experiência quotidiana está cheia de tropeços e de quedas. Que seria de ti se não fosses cada vez mais pequeno?

Não queiras ser grande, mas menino. Para que, quando tropeçares, te levante a mão de teu Pai-Deus." (Caminho, 870)

Cair é humilhante, mas pior ainda é ficar apegado a essa humilhação, por orgulho. Quando caímos o melhor é voltarmos depressa para os braços do Pai, aprender com os erros e tentar não voltar a cair.

Pela parte que me toca vou voltar a usar rodinhas…

João Silveira


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