Atesto que tudo o que passo a descrever aconteceu exactamente desta maneira e não de outra:
Dia #1 – Preparo-me para dormir numa sala duma escola, qual quarto improvisado, juntamente com desconhecidos, mas cada um no seu quadrado. Antes de me deitar, tiro o fio de prata e ponho-o no bolso dos calções, que julgo usarei no dia seguinte.
Dia #2 – Dia seguinte, tempo agreste, decido não usar calções, uso calças. Depois do banho, um hábito meu, vou ao bolso dos calções buscar o fio, e não há fio para ninguém. Reviro todos os bolsos, nada. Conclusão lógica: Fui furtado! Fiquei a pensar nisso, um pouco surpreendido, e a meio do dia decidi voltar ao “quarto” para revistar outra vez os calções, desfazer a mala, procurar no chão e esgotar todas as possibilidades de o ter perdido algures por ali: nada!
Dia #3 – Finalmente uso os calções. Mais uma vistoria aos bolsos, apenas para descobrir que se encontram vazios, como antes. Num deles ponho algum dinheiro, porque depois do que aconteceu com o fio não quero arriscar. A meio do dia falo do fio e dão-me o Responso a Santo António para rezar, com a garantia que o fio iria aparecer. Assim o fiz. Antes de me deitar guardo os calções, onde tinha o dinheiro, no fundo da minha mala, debaixo de toda a roupa, não vá o diabo tecê-las.
Dia #4 – A roupa está exactamente como a tinha deixado na noite anterior, ninguém mexeu em nada. Ponho a mão no bolso dos calções, para tirar o dinheiro, e o que é que lá está? O fio.
Fiquei muito impressionado e sem qualquer tipo de explicação para o que se passou. Foi a primeira vez que rezei o Responso a Santo António, e desconfio que terá sido a primeira de muitas.
João Silveira
4 comentários:
Durante as últimas férias deixava todas as noites o celular na sala. De manhã quando me levantei eles estava chão. Certamente jogado aí por um dos meus sobrinhos ou filhos. Pego nele, no celular, e vejo que estava desligado. Depois de passar na cozinha, wc e uma série de sítios da casa, noto que não o encontro. Acabei por fazer dia normal, já irritado por tanto procurar e nada. Pensei que nos restantes três dias naquela casa ele tinha de aparecer. No dia seguinte decidi que tinha de virar tudo do avesso. Quando ia para cima preparar nova busca encontrei um responso de Santo Antônio em cima do jornal de véspera. Há muitos anos que não o rezava e nem sabia que estava ali.
Rezei uma vez e de seguida empreendi nova busca. Meio furioso, virei um sofá velho de 3 lugares agitei-o e... Poft! Estava dentro do sofá e caiu por uma abertura no chão!
Moral da história: Santo Antônio nunca vai acabar!
Há dias tirei o anel que o meu marido me deu quando me pediu em casamento, já lá vão 54 anos, e depois de muita procura, já desmotivada, encontrei num missal o Responso de Santo António, pouco depois de o ter rezado empreendi nova busca, e eis que o anel estava em cima da cómoda, onde já havia procurado.
Santo António, rogai por nós!
Tenho algumas histórias com o Responso de Santo António. Mas a primeira era ainda uma garota quando perdi o passe que procurei durante um dia inteiro com a ajuda da família. Vencida pelo cansaço, fui descansar... acordei na manhã seguinte... abri a primeira gaveta e ei-lo! Tinha recitado Responso inúmeras vezes no dia anterior! Escusado será dizer que aquela gaveta tinha sido aberta diversas vezes, por diferentes pessoas!
Já não têm conta as graças obtidas por intermédio de Santo António, depois de rezar este responso. Coisas tão extraordinárias que se as não tivesse vivido, se calhar nem acreditava.
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