terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

The end is near



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6 comentários:

Nuno Atalho disse...

"Motivos para a penitência? Desagravo, reparação, petição, acção de graças; meio para adiantar...; por ti, por mim, pelos outros, pela tua família, pelo teu país, pela Igreja... E mil motivos mais." S. Josemaría "Caminho", 232.
Pois sigamos penitentes, sem dar lugar ao desespero pelo choro desta notícia: encontrámos um "motivo mais"...

Anónimo disse...

Não percebo a relação entre este tema e o tag ideologia gay. Não se trata de permitir aos homossexuais a fecundação in vitro, mas sim eliminar deficiências genéticas que possam inviabilizar os fetos.

Não tem uma coisa a ver com a outra, independentemente da moralidade da questão - pessoalmente não sei se concordo com esta proposta, mas ideologia gay é que isto não é.

João Silveira disse...

Caro Anonimo, tem razao.

Vou mudar para "Mal".

Apetecia-me mudar para "Galhofa" porque uma noticias desta até parece a brincar.

Miguel disse...

Não é que haja "3 pais", apesar de ficar muito bem nos cabeçalhos das notícias. Há o ADN nuclear do pai e da mãe e depois há ADN mitocôndrial de uma segunda mulher, que não é, de todo, a mãe da futura criança. Isto deve-se ao facto de, muito provavelmente, as mitocôndrias terem origem em bactérias aeróbias. Tal como as bactérias, as mitocôndrias ainda possuem o seu próprio ADN circular - entre outras características bacterianas - e conseguem-se dividir e multiplicar independentemente dentro das nossas células. Podemos dizer que esse ADN está à parte do ADN nuclear do pai e da mãe e que é independente da recombinação que há entre esses dois e gera um novo ser: o nosso ADN mitocôndrial é exactamente o mesmo da nossa mãe, porque só recebemos mitocôndrias que estão no óvulo da mãe e nenhumas vindas do pai, que por sua vez eram as mitocôndrias da avó materna e da bisavó materna e trisavó materna e por aí fora. Seria como considerar a nossa avó materna também nossa mãe porque as mitocôndrias que recebemos do óvulo da mãe eram as que estavam antes no óvulo da avó quando gerou a mãe. Ok, se calhar isto foi algo confuso agora, mas resumindo: continuamos a ter só uma mãe! Cada um de nós continua a ter uma combinação de ADN nuclear única (tirando os gémeos). Quanto ao nosso ADN mitocôndrial já não é nada único pois é exactamente o mesmo dos nossos irmãos, mãe, tios e tias da parte da mãe, primos e primas que sejam filhos das tias irmãs da mãe, avó materna, tios-avós e tias-avós irmãos da avó materna e por aí para trás para todas as avós, tios e primos de todas as gerações que partilhem sempre a linha feminina. Recuando o suficiente temos literalmente milhares e milhares de pessoas que partilham as nossas mitocôndrias. Num caso em que a história do Adão e da Eva fosse literal então todos as pessoas do mundo tinham as mesmas mitocôndrias, vindas só da Eva.

Antônimo disse...

Eu voto na galhofa!
Como dizia um proeminente português: vocês os três, façam um quadrado!
Talvez os ingleses agora tenham descoberto a solução deste problema rsrsrsrs

Anónimo disse...

Obrigada, Miguel, pela explicação. Infelizmente, a maioria das pessoas ligou mais ao título, do que à notícia em si.