segunda-feira, 11 de abril de 2016

As chagas de Santa Gemma Galgani

De acordo com uma biografia escrita pelo seu director espiritual, o Padre Germanus Ruoppolo, CP (agora Venerável), Gemma começou a apresentar sinais dos estigmas a 8 de Junho de 1899, com vinte-e-um anos. Ela disse que tinha falado com o seu Anjo da Guarda, com Jesus e a Virgem Maria e com outros santos - especialmente S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores. Pelos seus testemunhos, muitas vezes recebia mensagens especiais deles sobre acontecimentos futuros. Com a saúde a diminuir, Ruoppo disse-lhe para rezar para que os estigmas desaparecessem; ela assim fez e as marcas desapareceram. Ela disse que resistia aos ataques do demónio regularmente.

Frequentemente Gemma encontrava-se numa estado de êxtase. Também era conhecido  levitar. Disse que pelo menos uma vez se encontrou elevada do chão com os braços à volta de um crucifixo na sala de jantar de sua casa, que era muito venerado por toda a família, enquanto beijava a ferida no lado do crucificado.

Santa Gemma recebeu as Sagradas Chagas de Cristo a 8 de Junho de 1899, na véspera do Sagrado Coração. Ela escreve:
"Senti uma pena interior pelos meus pecados, mas tão intensa que nunca senti nada assim... A minha vontade fez-me detestá-los a todos e a prometer com força sofrer tudo como expiação por eles. Então os pensamentos inundavam dentro de mim, e havia pensamentos de pena, amor, medo, esperança e conforto."
No momento seguinte, Gemma viu o seu Anjo da Guarda acompanhado da Santíssima Virgem Maria:
"A Santíssima Virgem Maria abriu o seu manto e cobriu-me com ele. Nesse preciso momento, Jesus apareceu com as suas chagas todas abertas; o sangue não escorria delas, mas chamas de fogo que num momento vieram e tocaram as minhas mãos, pés e coração. Senti que estava a morrer e teria caído ao chão se não fosse a minha Mãe (Santíssima Virgem Maria) que me apoiou e me manteve sob o seu manto. Assim permaneci por várias horas. Então a minha Mãe beijou a minha testa, a visão desapareceu e deparei-me comigo de joelhos; mas ainda tinha uma dor aguda nas minhas mãos, pés e coração. E levantei-me para ir para dentro da cama e vi que estava a sair sangue do sítio onde tinha tido a dor. Tapei tão bem como consegui e depois, ajudada pelo meu anjo da guarda, voltei para a cama."
in Wikipedia (en.wikipedia.org)


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1 comentário:

Joao disse...

Cardinal Burke: ‘Amoris Laetitia’ and the Constant Teaching and Practice of the Church

Read more: http://www.ncregister.com/daily-news/amoris-laetitia-and-the-constant-teaching-and-practice-of-the-church/#ixzz45XheIZ00