quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Homilia da Missa de sufrágio pela alma de S.M.F. El-Rei D. Miguel

Caríssimos irmãos, a hora presente nos convoca!

As cicatrizes que vemos desfigurar o rosto belo do nosso Portugal, reclamam de nós uma acção. Sinal do Portugal de sempre, El-Rei Dom Miguel simboliza os antípodas do turbilhão revolucionário. Mais: ele soube de forma heroica, suportar até ao humanamente possível a força estertora do vendaval revolucionário. Por isso lhe devemos este acto de justiça e de gratidão.

Por isso, também, é hoje pedida a mesma resiliência aos filhos do Portugal de sempre!  Mas não basta resistir ao ímpeto revolucionário que varre o sistema educativo, corrompe os valores, destrói a Família e se divorcia da Tradição. 

É necessária uma geração de portugueses cristãos com os pés na terra e o coração no céu, que restaure o nosso Portugal! Anima-nos saber que se o fizermos participamos misteriosamente da missão do Redentor: “a vontade do Pai que Me enviou é que não se perca nenhum daqueles que Me deu, mas que os ressuscite no último dia” (cf. Jo 6, 37-40) – escutávamos no santo Evangelho. Com efeito a lei suprema que há-de orientar a história de todas as nações e povos é esta: “é necessário que Jesus reine!” (cf. 1 Cor 15, 25).

Estamos na proximidade do centenário das aparições de Fátima – o acontecimento mais extraordinário da história portuguesa – em que a Virgem Maria estabelece uma aliança com a nossa e sua Terra, nos promete a perenidade do dogma da fé, e anuncia o triunfo do Seu Coração Imaculado. Connosco ou apesar de nós este triunfo virá!

Espontaneamente, brota do nosso coração português, a esperança que este triunfo de Maria seja penhor da restauração do nosso Portugal:

Nossa Senhora do Rosário de Fátima,
Nossa Rainha e Padroeira,
Salvai-nos e salvai Portugal!
Resto do texto: Homilia integral


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