sábado, 6 de agosto de 2022

77 anos do milagre em Hiroshima na Festa da Transfiguração

A 6 de Agosto de 1945, Festa da Transfiguração de Cristo, um bombardeiro americano largou uma bomba atómica sobre a cidade de Hiroshima, no Japão. A explosão incandescente matou cerca de 60 mil homens, mulheres e crianças.

Mas no meio de toda aquela catástrofe aconteceu um milagre de que poucos ouviram falar. A cerca de 1000 metros do "ground zero" um edifício ficou praticamente intacto, enquanto edifícios até 3 vezes mais longe ficaram completamente destruídos. Tratava-se de uma igreja onde viviam 8 missionários, sacerdotes jesuítas. Conhecidos desde aí como "os oito de Hiroshima", estes Padres saíram praticamente ilesos quando a explosão matou instantaneamente 86% das pessoas que se encontravam naquele raio de 1000 metros. Muitos outros morreram com os efeitos da radiação. Esses oito homens escaparam à explosão atómica e viveram até uma idade avançada, sem contaminação radioactiva. Ao longo dos anos foram submetidos a mais de 200 testes para tentar encontrar efeitos da radiação e todos deram negativo.

O padre Jesuíta Hubert Schiffer, um dos sobreviventes, tinha 30 anos na altura da explosão de Hiroshima em 1945. Depois de celebrar o Santo Sacrifício da Missa, da festa da Transfiguração, sentou-se para o pequeno-almoço quando todas as janelas brilharam com luz em todas as direcções.

Aqui está a descrição do Padre Schiffer sobre o que aconteceu: “Uma explosão assustadora encheu o ar com um violento choque como um trovão. Uma força invisível levantou-me da minha cadeira, arremessou-me através do ar, agitou-me, bateu-me, e arrastou-me a rodar e a rodar.

Ele teve algumas lesões menores, e os médicos do Exército Americano ainda confirmaram que ele e os seus sete companheiros não sofreram nem lesões graves nem danos de radiação.

Quando lhe perguntaram porque é que ele e os seus companheiros jesuítas saíram sem problemas enquanto que todas as outras pessoas àquela distância do "ground zero" tinha morrido, o Padre Schiffer respondeu: “Nós sobrevivemos porque estávamos a viver a mensagem de Fátima. Nós vivíamos e rezávamos o Terço diariamente em casa.”

Nagasaki, casa de dois terços dos Católicos japoneses, sofreu a segunda bomba atómica a 9 de Agosto de 1945. Este cidade, que se tinha tornado a “capital japonesa do Catolicismo” foi obliterada. No entanto, o mosteiro dos franciscanos estabelecido por São Maximiliano Maria Kolbe em Nagasaki permaneceu sem danos. 

São Maximiliano tinha anteriormente decidido ir contra um conselho que lhe tinham dado para construir o seu mosteiro numa localização mais perto da cidade. Em vez disso, São Maximiliano escolheu uma localização atrás de uma montanha. Quando a bomba atómica explodiu, o mosteiro mariano foi protegido e preservado.


blogger

5 comentários:

Maria José Martins disse...

Meu Deus, mas como esta mensagem é tão actual!
Se a Fé e a obediência a um Pedido de Nossa Senhora preservaram da morte --e de que morte-- esses santos missionários e o seu seminário... como, hoje, tanto sofrimento poderia ser evitado, se a HUMANIDADE, incluindo, aqui, a responsabilidade da Igreja, fosse mais HUMILDE e FIEL e escutasse os Apelos do Céu!
Realmente, Deus não Se cansa de nos enviar Sinais que, infelizmente, continuam a ser desperdiçados por causa da nossa falta de FÉ!
E agora pergunto:haverá, por acaso, alguém capaz de contestar a veracidade desse facto?
Se existe, ainda, quem conteste o "Milagre do Sol", em Fátima, inventando mil e uma explicações...

Anónimo disse...

Um bocadinho exagerado. Um dos padres terá reforçado e eeforçado o edifício com medo dos terramotos. Mas salvaram-se!

Anónimo disse...

Isto é um milagre!

Flavius disse...

Contra um bomba atômica? Um reforço ajudou? Cara, é um milagre, e olha que sou bem cético.

Maria José Martins disse...

Sempre ouvi dizer que o impacto foi de tal ordem que, no lugar onde caiu, tudo se volatilizou!
Como poderia, um mero edifício, mesmo reforçado, resistir a tal?
Comparem o que aconteceu, há dias, no Líbano, com "simples" explosivos!
Somente, o Poder de Deus!