Pobres dos fiéis católicos que frequentam as Santas Missas em muitas das nossas igrejas... Submetidos tantas vezes às arbitrariedades de uma pseudo liturgia pautada por distorções, abusos, ridículas inserções de palmas, agitação de folhetos, danças, símbolos e mais símbolos que não simbolizam nada. Quanto abuso! Quanta arbitrariedade!
Quanta falta de respeito não só para com Aquele para quem deveria dirigir-se a celebração, mas também para com os pobres fiéis que são obrigados a engolir esdrúxulas situações falsamente chamadas de " inculturação liturgica", mas que na verdade revelam falta de fé ou a ignorância das mais elementares verdades da fé em relação à Eucaristia, à Presença Real e outras.
Pobres fiéis guiados por alguns pastores que arrotam slogans fundados em um palavreado eivado de conceitos atribuídos ao malfadado "espírito do Concílio" que na verdade, de conciliar nada tem... Tal espírito passa longe daquilo que a Igreja de Cristo é e pretendeu favorecer com a reforma litúrgica. Pobres fiéis, forçados a ter de engolir o que destrói a fé, o que na prática nega a centralidade do Mistério de Cristo, poluindo-o com a tentativa de desfocar este Mistério através da inserção de conceitos ideológicos sobre Deus, o homem, a criação e tantas outras realidades.
A "nobre simplicidade" apregoada pelo Concílio transformou-se em desculpa para um "pobretismo" litúrgico que se expressa em despojamento do elementar, em relaxo, sujidade, descaso e outros defeitos. Dá-se à Liturgia, portanto a Deus, o que há de pior: no mínimo, o que é de gosto duvidoso. Chegamos ao tempo em que quem obedece as Normas Litúrgicas é acusado de rubricista.
Ai de quem ousar usar os paramentos prescritos pela legislação litúrgica vigente. No mínimo será caracterizado como "romano", o que na visão de muitos é considerado como uma ofensa. E quem celebrar usando com fidelidade os livros litúrgicos, "dizendo o que está em letras pretas e fazendo o que está em letras vermelhas" será execrado pelos apregoadores do "autêntico espírito do Concílio". Sinceramente, é preciso muita, mas muita fé mesmo para não deixar de acreditar que "as portas do inferno não prevalecerão", como nos ensina Nosso Senhor.
2 comentários:
O padre da minha paróquia, que não vou dizer qual é por motivos óbvios, despejou estas barbaridades durante as homilias:
(1)
(Atos 1:9-11)
(9) Dito isto, elevou-se à vista deles e uma nuvem subtraiu-o a seus olhos. (10) E como estavam com os olhos fixos no céu, para onde Jesus se afastava, surgiram de repente dois homens vestidos de branco, (11) que lhes disseram: «Homens da Galileia, porque estais assim a olhar para o céu? Esse Jesus que vos foi arrebatado para o Céu virá da mesma maneira, como agora o vistes partir para o Céu.»
O senhor padre, depois de ter pedido para as pessoas não se escandalizarem, disse que este relato não aconteceu de facto e que era meramente simbólico.
(2)
(Mateus 14:19-21)
"(19) E, depois de ordenar à multidão que se sentasse na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu e pronunciou a bênção; partiu, depois, os pães e deu-os aos discípulos, e estes distribuíram-nos pela multidão. (20)Todos comeram e ficaram saciados; e, com o que sobejou, encheram doze cestos. (21)Ora, os que comeram eram uns cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças."
O senhor padre relativamente a esta passagem disse que Jesus não tinha multiplicado os pães materialmente, mas sim que os pães e os peixes já se encontravam entre alguns do povo e que Jesus abriu o coração destes para a partilha.
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Quando o senhor padre faz declarações destas fico tão triste, o meu coração dispara e rezo para que as pessoas não oiçam o que ele diz :(
Se ele soubesse como esse tipo de coisas dilacera a fé de uma pessoa pouco preparada...
"Se ele soubesse como esse tipo de coisas dilacera a fé de uma pessoa pouco preparada..."
Pois, nota-se.
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