quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Morreu o Cardeal Amato que afirmou a maldade dos pecados 'homossexuais'

O Cardeal Angelo Amato, antigo Prefeito da Congregação do Vaticano para as Causa dos Santos, morreu a 31 de Dezembro. Nascido em Molfetta, Itália, a 8 de Junho de 1938, Angelo Amato fez a sua primeira profissão religiosa com os Salesianos de Dom Bosco em 1956. Foi ordenado sacerdote em 1967 e sagrado bispo em 2003.

O Cardeal Amato era um “conservador”. Trabalhou durante muitos anos com o Cardeal Joseph Ratzinger na Congregação para a Doutrina da Fé, tornando-se seu secretário em 2002. Bento XVI nomeou-o Prefeito da Congregação para as Causa dos Santos (2008-2018) e fê-lo Cardeal em 2010.

Em Abril de 2007, enquanto Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal Amato pronunciou-se contra as uniões 'homossexuais', o aborto e a eutanásia. Considerou o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo um mal quase invisível porque os meios de comunicação o apresentavam como “expressão do progresso humano”. Os meios de comunicação social dos oligarcas reagiram, fabricando uma suposta indignação por parte das pessoas.

Outras declarações que foram alvo de grande alarido quando o Cardeal Amato disse, em 2003, que uma carta de 1633, que se encontra nos arquivos do Vaticano, provava que o tribunal da Inquisição não tinha perseguido Galileu Galilei por este afirmar que a Terra girava à volta do Sol, mas sim por ideias teológicas heréticas. 

Amato acrescentou que Galileu foi tratado com todo o respeito enquanto residiu nas instalações da Inquisição: “O seu quarto era o apartamento do procurador - um dos mais altos funcionários da Inquisição - onde era assistido pelo próprio criado do procurador. Durante o resto da sua estadia em Roma, foi hóspede do embaixador florentino na Villa Medici”. Requiescat in pace

in gloria.tv


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1 comentário:

Anónimo disse...

Conservador ou fiel?