sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Reforma litúrgica censura mais uma vez a Sagrada Escritura

No dia 26 de Dezembro a Igreja Católica celebra Santo Estêvão, o primeiro mártir. Na Missa do dia lê-se o relato do martírio do diácono Estêvão. Acontece que na reforma litúrgica de 1970 essa leitura foi encurtada, tendo sido deixada de fora a oração que o mártir faz a Deus pedindo perdão pelos seus algozes. Como se pode ver na imagem, a leitura termina com a oração "Senhor Jesus, recebe o meu espírito". Depois disso, prossegue deste modo o relato:

“Depois, posto de joelhos, bradou com voz forte: «Senhor, não lhes atribuas este pecado.» Dito isto, adormeceu no Senhor.”

Por que razão terá sido esta parte excluída da nova liturgia (sendo que se encontra na liturgia tradicional)? Será que este perdão pedido pelo santo - porventura a parte mais heróica do martírio de Santo Estêvão - algo prejudicial a quem vai à Missa? Como explicar que a reforma tenha sido feita para dar mais "Escritura" aos fiéis e sistematicamente a tenha censurado de partes consideradas 'incómodas'?


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