No Reino Unido todos os anos acontece um feriado especial, no dia seguinte ao dia de Natal. É o chamado Boxing Day, que acontece no dia de Santo Estêvão, morto pela fé cristã e cujo martírio se encontra descrito nos Actos dos Apóstolos.
A origem do Boxing Day remonta há, pelo menos, 800 anos. Nessa época, no dia seguinte ao do aniversário de Jesus, algumas Igrejas promoviam a abertura de uma caixa (“box”, em inglês), na qual acumulavam dinheiro doado pelos fiéis e o distribuíam aos necessitados. Assim, aqueles que tinham poucos bens podiam aproveitar o dia seguinte ao Natal para celebrar com a família, com uma refeição mais farta.
Com esse carácter caritativo, o dia de abertura das caixas de donativos e a sua distribuição aos menos favorecidos tornou-se o feriado Boxing Day no Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, já que estar com a família é (ou era) algo inestimável em qualquer nação.
Com o passar do tempo, o comércio resolveu transformar o Boxing Day num grande dia de descontos, com ofertas irrecusáveis aos consumidores. As filas dos “menos favorecidos” deixaram de ser uma possibilidade de reunir a família com mais e melhor comida, para se tornarem numa ajuda ao escoamento dos "stocks" das lojas, depois das compras de Natal.
E o significado pelo qual morreu Santo Estêvão, de defender os ensinamentos de Jesus de amor à Humanidade, desprendimento e generosidade foi-se perdendo nos meandros da sociedade de consumo.
adaptado de portalvilamariana
1 comentário:
E ainda há quem queira BANIR o Natal!
Todos estas tradições se baseiam na grande "mensagem de Amor, Partilha e Fraternidade", que Jesus nos veio transmitir e testemunhar, com a Sua vida: "Amai-vos uns aos outros como Eu vos Amei!"
"Tudo o que fizeres ao mais pequenino é a Mim que o fazes!"
"Amai os vossos inimigos(...)!"
"Rezai pelos que vos caluniam!"
"Perdoai setenta vezes sete!"
"Não acumuleis tesouros..."
"Dai de comer a quem tem fome, de beber a quem tem sede, vesti os nus, dai pousada aos peregrinos, visitai os presos..." E um nunca mais acabar de Obras de Misericórdia corporais, mas também espirituais...
Assim, como é possível, alguém, que se diz Cristão, esquecer ou ignorar tudo isto, ao ponto de se deixar seduzir, pelas "novas teorias humanistas", que não deixam de ser uma miserável cópia, grotescamente adulterada, desta Mensagem?!
Não fosse Satanás o grande macaqueador de Deus!
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