Um sacerdote deve ser:
Ao mesmo tempo
grande e pequeno.
Nobre de espírito, como um
príncipe,
simples e natural, como um
camponês.
Um herói na conquista de si
mesmo,
um homem que se deteve com Deus.
Uma fonte de santificação,
um pecador perdoado,
dos seus desejos, o mestre.
Um servidor para os fracos e
débeis,
que não se abaixa diante dos
poderosos,
mas se curva diante dos pobres.
Discípulo do seu Senhor,
chefe do seu Rebanho.
Um mendigo aos de mãos
generosamente abertas,
um portador de dons inenarráveis.
Um soldado sobre o campo de
batalha,
um médico para reconfortar os
doentes.
Com a sabedoria dos anciãos,
e a confiança da criança.
Voltado para o alto,
com os pés sobre a terra.
Feito para a alegria,
conhecedor do sofrimento,
Longe de toda a inveja,
clarividente,
que fala com franqueza.
Um amigo da paz,
um inimigo da inércia.
Sempre constante...
tão diferente de mim!
3 comentários:
Quem é o autor deste pequeno texto ?
E, sobretudo, um pai!
Um outro Jesus, sempre pronto a acolher e a perdoar, mas sem nunca banalizar o erro...
A este propósito dizia Hildebrandt no seu livro "A vinha devastada" referindo-se à letargia dos guardiães da Fé de que nada é mais errado do que imaginar que muitas coisas se devem permitir de acontecer e chegar até ao seu pior e portanto se deve esperar pacientemente. Se esta teoria pode ser, algumas vezes, correcta no que diz respeito aos jovens que atravessa a sua puberdade é todavia completamente falsa em questões de bem comum e, especialmente perigosa, quando aplicada ao bem comum da santa Igreja, envolvendo blasfémias e heresias que, se não forem condenadas, poderão envenenar inumeráveis almas. Ainda segundo aquele grande filósofo católico, nestes casos era incorrecta a aplicação da parábola do trigo e do joio.
Também não é despropositado aqui citar as palavras de S. João Bosco a propósito daqueles que temem mais os homens do que Deus:" o poder dos homens maus vive da cobardia dos bons."
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