segunda-feira, 14 de março de 2022

A Irmandade e a Cruzada das três Ave Marias

A devoção às três Ave Marias remonta à Idade Média: foi revelada por Nossa Senhora a Santa Matilde (1241-1281), monja beneditina. 

Enquanto a Santa, estando à beira da morte, invocava a assistência materna da Virgem, a Rainha Celeste apareceu-lhe e prometeu-lhe que o faria com todo o gosto se tivesse rezado três Ave Marias todos os dias para agradecer a cada uma das três Pessoas da Santíssima Trindade pelos singulares privilégios que lhe foram concedidos (Cfr. Révelations de S.te Mechtilde, c. 47, Paris, Oudin, s. A.).

Esta devoção - muito cara a Santo António de Lisboa, São Leonardo da Porto Maurício e Santo Afonso Maria de Ligório - encontrou, mais recentemente, um apóstolo infatigável: Pe. Giovanni Batista de Chémery, capuchinho, que estabeleceu a "Pia Obra para a propagação das três Ave Marias" em Blois. 

A Confraria das três Ave Marias, aprovada por muitos Bispos, difundiu-se rapidamente na França, Itália, Portugal e mesmo em terras de Missão. No dia 30 de Julho de 1921 foi elevada à dignidade de Arquiconfraria pelo Papa Bento XV. 

Deve juntar-se esta jaculatória à recitação das três Ave Marias: "Ó minha Mãe livra-me hoje (ou esta noite) do pecado mortal". Inúmeras conversões foram alcançadas com este exercício piedoso. Os Papas Leão XIII e São Pio X enriqueceram-na com indulgências.


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