sábado, 6 de maio de 2023

Nossa Senhora que corre ao encontro de Jesus ressuscitado

Foi mais uma vez cumprida a tradição na cidade de Sulmona (Itália): Nossa Senhora correu ao encontro do Seu Filho quando O viu pela primeira vez depois da Ressurreição.

Este evento foi fotografado pela primeira vez em 1861, existindo ainda essa fotografia na Confraternidade de Santa Maria do Loreto. Mas existem relatos que provam que remonta ao Séc. XVII, há cerca de 400 anos.

Quando Nossa Senhora chega perto de Jesus, os membros da confraternidade abraçam-se jubilosamente, simbolizando a imensa alegria que uniu Mãe e Filho naquele encontro histórico.


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1 comentário:

Maria José Martins disse...

E como hoje é o dia de "todas as mães", não posso deixar de transcrever , MAIS UMA VEZ, um excerto da Obra de Maria Valtorta, que, para quem acreditar, nos transmite a verdade, como tudo aconteceu, aquando do primeiro encontro, depois de Sua morte, entre Jesus e a Mãe, Nossa Senhora.
(...) Maria está prostrada como o rosto por terra. Parece um pouco arruinada.
A janela se abre com um barulhento abalo, e Jesus entra com o raio de sol.
Maria, que levou um susto, levanta a cabeça e vê Seu Filho irradiando luz: Ele está infinitamente belo; mais belo do que antes de ter padecido, sorridente, vivo, mais luminoso do que o Sol, vestido de branco, e vem andando para junto Dela.
Ela põe-Se de joelhos, juntando as mãos sobre o peito e, num soluço, que é um sorriso cheio de pranto, exclama: "Senhor, meu Deus!" E fica assim arrebatada a contemplá-Lo, banhada em lágrimas, mas serena, acalmada pelo Êxtase.
Mas, Jesus não quer vê-la assim, de joelhos, como serva, sendo Ela Sua Mãe e chama-A, estendendo-Lhe as mãos, de cujas feridas saem raios de luz, que fazem com que a Sua Carne pareça ainda mais Gloriosa, e Lhe diz: "Minha Mãe!" Mas já não é um grito de aflição, dos colóquios da Paixão, nem do Encontro no Calvário...e da Agonia, mas um grito de TRIUNFO, de LIBERTAÇÃO, de FESTA, de AMOR, de GRATIDÃO. E Ele Se inclina sobre Ela e A coloca de pé, apertando-A sobre o coração e A beija! Oh! É aí que Maria compreende que não é uma visão e que se trata do Seu Filho Ressuscitado, o Seu Jesus, o Filho que ainda a Ama como Seu Filho! E, com um grito, Ela O beija na fronte, onde não existem feridas, na cabeça, nos pés...e Se joga ao Seu pescoço.(...)
(...) Enquanto isso, Jesus sorri e Lhe mostra a ferida do peito, e Lhe diz que essa foi a que mais O fez sofrer e, por isso, só Ela é digna de a beijar: "Beija-Me, Minha Mãe, o coração, e o Teu beijo acabará com a Minha última lembrança de tudo o que é dor, e Me dará a plena alegria do Ressuscitado! (...)
(...) E Jesus fala: "Tudo está acabado, Minha Mãe! Agora, já não tens mais que chorar, pelo Teu Filho, porque a prova acabou. A Redenção chegou!
Obrigado Minha Mãe, por Me teres concebido, criado, ajudado na vida e na morte.
Eu ouvi TODAS as Tuas Orações. Elas foram as Minhas companheiras na Terra e para lá da Terra. Elas Me acompanharam na Cruz e no Limbo. Elas foram o incenso que precedeu toda a Minha Vida e precederam, como uma voz angelical, o cortejo dos Redimidos guiados pelo Seu Redentor e prepararam os Anjos para saudar o Vencedor que voltava para o Céu, para o Seu Reino. As Tuas Orações foram ouvidas pelo Pai e pelo Espírito Santo, que sorriam ao ouvir e ver a Flor Mais Bela e o Canto mais doce do Paraíso(...) Tudo no Céu canta seu Hosana a Ti, Minha Mãe, Minha Santa Mãe! (...)
Agora, Eu vou para o Pai, com a Minha veste humana, para que todo o Paraíso veja, com a qual venci o PECADO do HOMEM. Contudo, voltarei em breve, para confirmar na Fé os que não creem ainda, e precisam, para levar os outros a crerem. Eu preciso confirmar os fracos, para poderem RESISTIR ao mundo.
Depois, subirei ao Céu, mas não Te deixarei sozinha, Minha Mãe! Para além daquele tecido-- e aponta para o Véu da Verónica-- farei, ainda, outro milagre para Ti, a fim de dar-Te algum conforto: Tu Me terás TÃO REAL, no Sacramento, como quando Me levavas Contigo! Nunca estarás sozinha! (...)