Dionísio Chaland, de Bouligneux, jovem estudante de filosofia, num dia de Junho de 1838: Ajoelhei-me no seu genuflexório, para confessar-me, no quarto do próprio santo. Quase pela metade da confissão, um tremor geral agitou toda a peça; o genuflexório moveu-se. Levantei-me aterrorizado. O Sr. Cura agarrou-me por um braço. Não é nada, disse ele. É o demónio.
A 4 de Fevereiro de 1857 o santo pusera-se a ouvir confissões. Pouco antes das 7, as pessoas que passavam diante da casa paroquial viram que saíam chamas do quarto do Padre Vianney. Foram avisá-lo: Sr. Cura, parece que há fogo no seu quarto. Enquanto lhes entregava a chave para que fossem apagá-lo, observou, sem muita preocupação: Esse vilão do demónio, não podendo apanhar o pássaro, queima-lhe a gaiola.
Em 1826, durante uma missão em Montmerle. Durante a noite, ouviu-se um barulho de carro que fazia estremecer o chão. Parecia que a casa vinha abaixo. Produziu-se no quarto do Cura d´Ars, uma tal algazarra que o Pe. Benoit gritou: Estão a matar o Padre Vianney. Todos correram para lá. Mas o que viram? O santo estava deitado tranquilamente no seu leito, que mãos invisíveis tinham arrastado para o meio do quarto. Foi o demónio, disse ele, sorrindo. Não é nada. Sinto muito não vos ter prevenido. É bom sinal… Amanhã cairá um peixe graúdo.
Quem seria esse peixe graúdo? Vigiaram o seu confessionário. De facto, no dia seguinte, após o sermão, viram depois do sermão, o Sr. De Moras, nobre cavalheiro, que, atravessando toda a igreja foi confessar-se com o Cura d´Ars. Aquele cavalheiro tinha descuidado os seus deveres religiosos durante muito tempo. O seu exemplo causou uma profunda impressão nos habitantes de cidade.
Francis Trochu in 'O Santo Cura d'Ars'
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