terça-feira, 18 de junho de 2024

Uma belíssima oração vinda do Oriente

Senhor e Mestre da minha vida, não me abandones ao espírito de preguiça, de desencorajamento de dominação e de vã tagarelice. (Prostramo-nos)

Concede-me a graça de um espírito de castidade, de humildade, de paciência e de caridade, a mim, Teu servo. (Prostramo-nos)

Sim, meu Senhor e meu Rei, que eu veja as minhas faltas e não condene o meu irmão. Tu, que és bendito pelos séculos dos séculos. Amen. 
(Prostramo-nos e, seguidamente, inclinamo-nos até ao chão e dizemos três vezes):

Ó Deus, tem piedade de mim, pecador.
Ó Deus, purifica-me que sou pecador.
Ó Deus, meu Criador, salva-me.
Perdoa-me os meus numerosos pecados!

Oração de Santo Efrém, o Sírio (+373)


blogger

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Beata Teresa de Portugal

Foi Princesa de Portugal, Rainha de Leão e monja cisterciense. Foi um exemplo de docilidade, humildade, oração e serviço aos outros.

Nasceu em Coimbra (Portugal) a 4 de Outubro de 1176. Era a filha primogénita do rei D. Sancho I de Portugal e da sua mulher Dulce de Aragão. As suas duas irmãs chamavam-se Sancha e Mafalda. Foi educada na corte do pai, tanto nas disciplinas cortesãs como nos valores cristãos, por uma preceptora que era freira terciária, cujos ensinamentos a marcaram profundamente.

Aos 15 anos, casa-se com o seu primo Afonso IX, rei de Leão, onde passa a residir. Com apenas 5 anos de casados já tinha 3 filhos: Sancha, Fernando e Dulce. No entanto, o Papa Celestino III, em 1196, declarou nulo o seu casamento, pois ambos eram netos dos reis de Portugal, Afonso e Mafalda, e, por isso, existia entre eles um grau de consanguinidade e o casamento não tinha validade canónica. Mas foi reconhecida a legitimidade dos 3 filhos e a de Fernando como herdeiro da coroa de Leão, o que foi interrompido com a sua morte prematura em 1214, aos 22 anos.

Teresa aceita submissa e obedientemente a decisão papal e regressa a Portugal, mas continua a possuir alguns territórios no Reino de Leão, entre os quais um palácio em El Bierzo e uma renda atribuída por Afonso IX. Leva consigo a pequena Dulce nos braços, enquanto os dois filhos mais velhos ficam com o pai em Leão.

Ao chegar a Portugal, descobre que em Lorvão, perto de Coimbra, onde possuía propriedades, havia um mosteiro beneditino em risco de ruína, com poucos monges que levavam uma vida muito relaxada. Teresa despediu então os monges, restaurou e ampliou o mosteiro e trouxe freiras da Ordem de Cister para ocuparem o lugar dos monges. Participa activamente em muitas das actividades do mosteiro e, embora as pressões do seu pai está decidida a não casar. No entanto, ainda não se quer comprometer com os votos religiosos para poder sair e gerir livremente os seus bens.

Quando morre a sua irmã Sancha, fundadora do mosteiro de Celas, vai de noite, em segredo, buscar o corpo da irmã, que estava exposto no coro da igreja, para o enterrar no Lorvão. A última das suas aparições públicas foi dois ou três anos mais tarde, quando a viúva do recém-falecido Afonso IX lhe pediu que a ajudasse a pacificar as disputas entre os seus respectivos filhos sobre a sucessão ao trono de Leão. Graças a Teresa, chegaram a um acordo e a paz foi restabelecida na família.

De regresso a Portugal, decide professar como freira cisterciense no mosteiro de Lorvão. Aí morre a 18 de Junho de 1250, com 74 anos. Foi sepultada junto ao túmulo onde estava sepultada a sua irmã Sancha. Ambas foram beatificadas por Clemente XI a 20 de maio de 1705. Antes da reforma do martirológio, a festa das duas irmãs era celebrada em conjunto.

É muito venerada tanto em Portugal como em Leão, onde se tornou muito amada pelos leoneses, pois tinha fama de prudência e inteligência política, apesar do pouco tempo de reinado.

Francisca Abad Martín in 'Religíon Digital'


blogger

Sete novos Sacerdotes para a FSSP na Europa













Mons. Wolfgang Haas, arcebispo emérito de Vaduz, ordenou sete sacerdotes para a Fraternidade Sacerdotal de São Pedro. A cerimónia teve lugar no Sábado, 15 de Junho, em Lindenberg, perto de Wigratzbad (Alemanha). Um dos novos sacerdotes é português. Três são alemães, um francês e um húngaro. Rezemos por eles.


blogger

domingo, 16 de junho de 2024

Amar mais - Santo António de Lisboa

«Amarás o Senhor teu Deus.» «Teu» Deus, está dito, e esta é uma razão para amar mais; gostamos mais do que nos pertence do que daquilo que nos é estranho. É certo, o Senhor teu Deus merece ser amado; Ele tornou-Se teu servo, para que tu Lhe pertenças e não te envergonhes de O servir. 

Durante trinta anos, o teu Deus tornou-Se teu servo por causa dos teus pecados, para te arrancar da escravidão do diabo. Portanto, amarás o Senhor teu Deus. Aquele que te fez fez-Se teu servo por ti; ele deu-Se-te por inteiro, para que tu te dês a ti mesmo. Quando eras infeliz, Ele refez a tua felicidade, deu-Se a ti para que tu te reentregues a ti mesmo. 

Portanto, amarás o Senhor teu Deus «com todo o teu coração.» «Todo»: não podes guardar nenhuma parte para ti. Ele quer a oferta total de ti próprio; comprou-te por inteiro, para te ter para Si por inteiro. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração. Não guardes uma parte de ti mesmo, como Ananias e Safira, porque de outra maneira poderias morrer como eles (Act 5,1 s). Portanto, ama totalmente e não em parte. Porque Deus não tem partes, está inteiramente em toda a parte. E não deseja partilhar o teu ser, Ele que está por inteiro no Seu Ser. Se reservas uma parte de ti mesmo, és teu, e não dele.

Portanto, queres possuir tudo? Dá-Lhe o que és, e Ele te dará o que é. E não mais terás nada de teu; mas tê-Lo-ás a Ele inteiramente contigo.

in Sermões para o Domingo e as festas dos santos


blogger

sábado, 15 de junho de 2024

Afinal o que é a Missa?



blogger

França: Um a zero para Nossa Senhora

Em 1945, uma família de La Flotte-en-Ré, uma estância turística francesa na costa atlântica, ergueu uma estátua de Nossa Senhora depois de o pai e o filho terem regressado sãos e salvos da Segunda Guerra Mundial.

A estátua foi inicialmente colocada num jardim privado. Em 1983, foi entregue à Câmara Municipal e colocada na sua localização atual. Em 2020, a estátua foi destruída por um condutor, mas o município restaurou-a.

Depois, um grupo de gente que odeia a Igreja, que se intitulam "La Libre Pensée" (o pensamento livre), processou a cidade, invocando uma lei de 1905, desactualizada, que proíbe os emblemas religiosos nos espaços públicos (não há "pensamento livre").

O tribunal administrativo de Poitiers, em França, ordenou a demolição da bela estátua "em nome do laicismo". O termo "secularismo" é um eufemismo para o ódio à religião.

Os inimigos da Igreja lutaram durante três anos para que Nossa Senhora fosse removida. Quando ganharam, perderam.

Na passada Sexta-Feira, a estátua foi reinstalada a poucos passos do seu anterior pedestal. Desta vez, já não está no espaço público, mas num terreno privado.

in gloria.tv


blogger

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Quando alguém se casa tem de ajudar a outra pessoa a ir para o Céu




blogger

A primeira Missa em Cabília (Argélia)

O padre Dom François Régis, abade de Notre-Dame de Staouëli, celebra a Santa Missa em Cabília, a sudeste de Argel, no dia 14 de Junho de 1853.


blogger

Obséquio devotíssimo ao Sagrado Coração de Jesus

Adoro-vos, Coração de Jesus, formado do Sangue mais puro da Rainha das Virgens.
Adoro-vos, Coração de Jesus, animado pela mais bela Alma, criada pela Divina Omnipotência. 
Adoro-vos, Coração de Jesus, cheio de todas as riquezas da Graça, e da Glória. 
Adoro-vos, Coração de Jesus, em que reside realmente toda a extensão da Divindade. 
Adoro-vos, Coração de Jesus, como peça mais preciosa dos tesouros do Eterno Pai, e o mais digno objecto das Suas delícias. 

Eu Vos amo, Coração adorável, porque Vos sou devedor de todas as obrigações particulares a cada parte do Vosso Corpo, que tanto padeceu, e trabalhou pela minha eterna salvação. Eu vos amo, Coração adorável, porque em Vós se acham todas as armas próprias para a nossa defesa, todos os remédios necessários para a cura das nossas moléstias, todos os socorros prontos contra os assaltos dos nossos Inimigos; todas as puras delícias para consolação das nossas Almas; e, em uma palavra, toda a Graça, toda a Justiça, toda a Santidade, e toda a Glória, e felicidade do Paraíso.

Por tanto pois, ó Sagrado Coração, eu vos tomo desde hoje por único objecto do meu amor. Protector da minha vida, segurança da minha salvação, remédio para as minhas inconstâncias, reparador dos meus defeitos, e meu seguro asilo na hora da minha morte; para depois vos amar, adorar, e glorificar por todo o sempre. Amen


blogger

quinta-feira, 13 de junho de 2024

O poderoso Lema de Santo António

A tradição popular diz que Santo António deu uma oração a uma pobre mulher que procurava ajuda contra as tentações do demónio. 

O Papa Sisto V, franciscano, mandou esculpir a oração – também chamada de lema de Santo António – na base do obelisco que mandou erigir na Praça de São Pedro, em Roma.

Este é o original, em latim: 
Ecce Crucem Domini!
Fugite partes adversae!
Vicit Leo de tribu Juda,
Radix David! Alleluia!
 

A tradução para português:   

Eis a cruz do Senhor!
Fugi forças inimigas!
Venceu o Leão da tribo de Judá,
A raiz de David! Aleluia!
 

Esta breve oração tem todo o sabor de um pequeno exorcismo. Também nós podemos usá-la – em latim ou português – para nos ajudar a superar as tentações que se nos apresentam.


blogger

Santo António, a mula e o Santíssimo Sacramento

Disputando Santo António com um herege obstinado sobre a verdade do Sacramento, depois que não valeram razões, Escrituras, nem argumentos contra a sua obstinação, veio a um partido, que todos sabeis: que ele fecharia a sua mula três dias sem lhe dar de comer, que ao cabo deles a traria à presença de Santo António, quando estivesse com a Hóstia nas mãos, e que, se aquele animal assim faminto deixasse de se arremessar ao comer que ele lhe oferecesse, por adorar e reverenciar a Hóstia, ele então creria que estava nela o corpo de Cristo. 

Assim o propôs obstinadamente o herege, e assim o aceitou Santo António, não só sobre todas as leis da razão, senão ainda parece que contra elas. O mistério da Eucaristia distingue-se de todos os outros mistérios que confessamos em ser ele por antonomásia o mistério da Fé. Os brutos distinguem-se dos homens em que os homens governam-se pelo entendimento, e os brutos pelos sentidos. Pois, se o Santíssimo Sacramento é o mistério da fé, como deixa Santo António prova dele no testemunho de um animal que se governa só pelos sentidos? Porque era Santo António. 

Antes de Santo António vir ao mundo, era o Santíssimo Sacramento mistério só da fé, e só podia testemunhar nele entendimento; mas, depois de Santo António vir ao mundo, ficou o Sacramento mistério também dos sentidos, e por isso podiam já os sentidos dar testemunho nele: bem se viu nos mesmos dois sentidos de gostar e ver.

Amanheceu o dia aprazado, veio a mula faminta, e após dela toda a cidade de Tolosa, assim católicos como hereges, para ver o sucesso. Posto o bruto à porta da igreja, aparece Santo António com a Hóstia consagrada nas mãos, e o herege, com os manjares do campo, naturais daquele animal, que tinha prevenidos. Mas, oh! poder da divindade e omnipotência! Por mais que o herege aplicava o comer aos olhos e à boca do bruto, ele, como se fora racional, dobrou os pés, dobrou as mãos, e, metendo entre elas a cabeça, com as orelhas baixas, esteve prostrado e ajoelhado por terra, adorando e reverenciando a seu Criador. 

Vede se dizia eu bem que Santo António é o sal e a luz da mesa do Santíssimo Sacramento, e sal para o sentido do gosto, e luz para o sentido da vista. O herege tentava aquele animal pelo sentido da vista e pelo sentido do gosto: pelo sentido da vista, pondo-lhe o comer diante dos olhos; e pelo sentido do gosto, quase metendo-lhe o comer na boca. Mas aqueles dois sentidos, posto que irracionais, estavam tão suspensos e tão satisfeitos no manjar divino, que tinham presente: o sentido do gosto com tal sabor, e o sentido da vista com tal luz, que nem quis ver com os olhos, nem tocar com a boca, o comer que o herege lhe oferecia. Confessando, porém, a mesma boca e os mesmos olhos, confessando o mesmo sentido de gostar e o mesmo sentido de ver, a verdade e presença real de Cristo no Sacramento. Julgai agora se é já o Sacramento mistério dos sentidos. 

Até agora dizia a Igreja: Praestet fides supplementum sensuum defectui (Supra a fé o que falta aos sentidos) mas, à vista de Santo António, mude o hino, e diga: Praestet sensus supplementum filei defectui (Supram os sentidos o que faltar à fé) porque a fé, que faltou ao herege, a supriram os sentidos do animal. O gosto, saboreado naquele sal: Vos estis sal – a vista, alumiada por aquela luz: Vos estis lux.


Oh! que grande passo este para parar aqui o sermão à vista deste bruto e deste herege! À vista deste herege, que dirá quem tem nome de católico? À vista deste bruto, que dirá quem tem o nome de homem? A reverência do bruto e a irreverência do herege, tudo é confusão nossa. O bruto venera sem conhecer, o herege não venera porque não conhece. Se o bruto venera o Santíssimo Sacramento sem conhecer, eu, que sou homem racional, que conheço, por que tenho tão pouca reverência? Se o here­ge não venera porque não conhece, e porque não crê, eu, que creio, e que conheço, porque tenho tão pouca reverência? 

Ah! Portugal! Ah! Espanha! que por este pecado te castiga Deus. Quem viu os templos dos hereges, e o silêncio e respeito que neles se guarda, pode chorar mais esta miséria. Nos templos dos hereges, ainda que exterior, há reverência, e falta o Sacramento; nos templos de muitos católicos há o Sacramento, e falta a reverência. Vede qual é maior infelicidade! Os dois sentidos que no bruto mos­traram maior reverência são os que em nós mostram maior devassidão. Os olhos, onde está o sentido do ver, a língua, onde está o sentido do gostar, que é o que fazem na presença do Santíssimo Sacramento? Que é o que falam aquelas línguas sacrílegas, quando deveriam venerar aquele Sacramento com a oração e com o silêncio? 

Que é o que olham, e para onde, aqueles olhos inquietos e loucos, quando deveram estar enle­vados naquela Hóstia de amor, ou pregados na terra, de modéstia e de confusão. Que fazeis, ó divino sal, e divina luz do Sacramento? Saboreai como sal estas línguas, alumiai como luz estes depravados olhos. Sarai estas línguas como sal, posto que línguas tão sacrílegas mais mereciam salmouradas; alumiai estes olhos como luz, posto que olhos tão descompostos mais mereciam ser cegos.

Padre António Vieira: Sermão de Santo António - São Luís do Maranhão (1653)

in Ad te levavi


blogger

quarta-feira, 12 de junho de 2024

As 13 súplicas a Santo António

1. Invencível Santo António, mártir pelo desejo, pelo fervor do amor que vos inflamou com o ardente anseio de derramar o vosso sangue por Nosso Senhor Jesus Cristo, invocamos o vosso auxílio para que nos assistais a nós e a todos os agonizantes na hora da nossa morte, e para que obtenhais o eterno descanso para as almas do purgatório. (Pai Nosso, Avé Maria, Glória ao Pai...)

2. Ó Santo António, grande Doutor da Igreja, que ilustrastes a eterna e imutável verdade tanto pela palavra como pelo exemplo, nós vos imploramos que nos conserveis na fé católica, que convertais os que estão fora da nossa Igreja e que extirpeis todos os erros e falsidades. Obtende também que os Governantes e os Magistrados exerçam a justiça com equidade e para o bem do povo.

3. Ó bondoso consolador Santo António! Nunca quem procurou o vosso auxílio deixou de ser atendido. Humildemente vos suplicamos que nos auxilieis, a nós e a todo o mundo, nas calamidades e aflições; preservai-nos da falta de arrependimento, da covardia e do desespero; afastai de nós toda a intolerância e toda a discórdia.

4. Santo António, fervoroso adorador de Nosso Senhor Jesus Cristo, que ateastes em toda a parte o fogo da caridade perante o qual os demónios fugiam, guardai as nossas almas e os nossos corpos, e defendei-os contra as tentações de Satanás, para que ele não tenha o poder de nos molestar em pensamentos, palavras e obras, e afastai de nós todos os vãos receios e imaginações.

5. Ó maravilhoso pregador Santo António, a cujas poderosas palavras nenhum pecador podia resistir, humildemente vos suplicamos que preserveis os nossos corpos de febres, feridas e doenças infecciosas, e as nossas almas da lepra do pecado.

6. Ó milagroso Santo António, em quem Deus manifestou o seu poder , livrai-nos de todas as fraquezas e enfermidades para que possamos sempre glorificar Deus Todo Poderoso, sãos de espírito e de corpo, e fortes de alma.

7. Santo António, fiel guia dos viajantes, a quem Deus deu o poder de dominar as tempestades e de acalmar as ondas do mar, preservai-nos a nós e a todos os viajantes dos perigos do mar e da terra, e do naufrágio das nossas almas.

8. Ó valente confessor Santo António, que libertastes das cadeias temporais os corpos dos homens, e das cadeias espirituais as suas almas, libertai os pobres cativos das prisões que não mereceram, e as almas que o pecado escraviza, das trevas dos seus cárceres espirituais, e auxiliai todos os que estão condenados à morte.

9. Ó branca Flor da Pureza, Santo António, que tivestes nos vossos braços virginais Jesus, o Filho de Deus, nós vos suplicamos que nos preserveis a nós, e a todos os que nos pertencem, dos males corporais; auxiliai também os surdos, os mudos, os cegos, os coxos, os disformes, e alcançai para eles a paciência necessária para suportarem as suas aflições. Ajudai também a preservar o corpo místico da Igreja, e fazei com que todas as nações, com os seus governantes e príncipes, se conservem fiéis ao seu chefe.

10.Fidelíssimo Santo António, que desprezastes os bens deste mundo para poderes obter as riquezas de Cristo, ajudai-nos a nunca desejar nada que nos seja prejudicial, preservai-nos de todas as ambições mundanas e obtende-nos que procuremos sempre a graça, e, se a perdermos, não descansemos até recuperá-la.

11. Santo António, poderoso auxiliar, em quem o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo obra tão grandes maravilhas, invocamos o vosso auxílio em todos os perigos, visíveis e invisíveis. Preservai-nos, pela vossa intercessão, dos nossos inimigos, dos raios, das tempestades, do incêndio e da guerra, e livrai-nos fielmente de todos os perigos da alma e do corpo.

12. Santo António, refúgio universal, nós vos suplicamos que nos socorrais em todas as aflições, na pobreza e na enfermidade; que consoleis as viúvas e os órfãos, e todos aqueles que vos invocam nas suas necessidades.

13. Ó Glorioso Santo António, honra de Portugal, Apóstolo de todas as nações, manifestai-nos o poder milagroso que tem ganho vitórias tão maravilhosas sobre o erro e a descrença, e acendei nos nossos corações a chama da divina caridade e do amor fraterno, a fim de que, unidos no aprisco verdadeiro do Divino Pastor, possamos glorificar Aquele que, com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina eternamente. Ámen.


blogger

Os Pais de São Francisco e Santa Jacinta Marto, Pastorinhos de Fátima

Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus dos Santos


blogger

terça-feira, 11 de junho de 2024

Milhões de pessoas marcham no Uganda pelos mártires e vítimas da luxúria homossexual

Uma multidão de quatro milhões de pessoas participou na celebração da festa de São Carlos Lwanga e dos seus companheiros, no seu santuário de Namugongo, no Uganda.

O santuário fica a cerca de 20 quilómetros da capital, Kampala. O Papa Francisco não enviou nenhum Delegado Apostólico para este grande evento. A celebração assinalou os 60 anos desde que Paulo VI canonizou um total de 22 católicos mortos entre 1885 e 1887 por ordem do rei Mwanga II de Buganda.

Mwanga II tinha caído em pecados homossexuais e queria obrigar Charles Lwanga e os seus companheiros a participarem na luxúria homossexual, mas eles preferiram morrer. 

Muitos dos peregrinos caminharam durante dias e semanas para chegar ao evento. Vieram do Botswana, da África do Sul, dos Camarões, da República Democrática do Congo e de outros países africanos.

Durante a marcha, o Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, afirmou "As pessoas que falam sobre a questão dos homossexuais não sabem que o Uganda é uma terra de mártires. Se quiserem brincar com o Uganda, vão ver".

in gloria.tv


blogger

Quem é São Barnabé?

Embora não eleito por Nosso Senhor, Barnabé faz parte do Colégio apostólico e, como São Paulo, é enumerado entre os primeiros propagadores da religião de Jesus Cristo. 

Descendente da tribo de Levi, Barnabé era natural da ilha de Chipre, onde a família possuía uma vivenda. Tinha então nome de José. Discípulo de Gamaliel em Jerusalém, fez belos progressos na estudo das ciências e, sendo homem de carácter puro e espírito generoso, associou-se aos discípulos de Nosso Senhor. Depois da Ascensão de Jesus Cristo, foi Barnabé um dos primeiros que venderam os bens e entregaram aos Apóstolos o troco da venda. Ao que parece, gozava  José de grande estima entre os Apóstolos, que lhe mudaram o nome para Barnabé, isto é, filha da consolação. 

Se dermos crédito a São Crisóstomo, o nome Barnabé foi-lhe dado por causa da grande habilidade de consolar os aflitos. O novo Apóstolo tomou logo parte activa na administração da Igreja, e foi ele quem apresentou São Paulo aos fiéis de Jerusalém, a São Pedro e São Tiago. A presença de Paulo em Jerusalém, do perseguidor que fora da Igreja, causava certo temor entre os cristãos; por isso tornava-se necessária uma recomendação especial; e, aliás, esta foi tão bem feita, que São Pedro não pôs dúvida em hospedar o antigo perseguidor em sua própria casa, pelo espaço de quinze dias.

Quatro ou cinco anos depois, vêmo-lo em Antioquia, para onde os Apóstolos o tinham mandado; pois a Igreja de Antioquia tinha feito grandes progressos.

As conversões tornaram-se tão numerosas, que Barnabé pediu o auxílio de São Paulo. Ambos trabalharam, com resultados esplêndidos na nova comunidade, e foram os fiéis de Antioquia os primeiros que receberam o nome de cristãos. Barnabé apresenta-se como Apóstolo zelosíssimo, cheio de fé e do Espírito Santo, sempre disposto para a luta contra as dificuldades, que se lhe opunham. A vida foi-lhe um continuado martírio, razão por que os Apóstolos, reunidos em Jerusalém, afirmaram em referência a ele e São Paulo, que esses dois Apóstolos sacrificaram a vida por amor do nome de Jesus Cristo. Foram eles os portadores das esmolas arrecadadas em Antioquia para os cristãos famintos em Jerusalém.

Aos Apóstolos, reunidos em oração, veio do Espírito Santo a inspiração de separar Paulo e Barnabé, para a pregação do Evangelho entre os pagãos. Para esse fim lhes impuseram as mãos, invocando sobre eles o Espírito Santo.

Sendo assim formalmente recebidos no Colégio dos Apóstolos, iniciaram os trabalhos apostólicos em Selêucia, na Síria. Associou-se-lhes João Marco, sobrinho de Barnabé, e os Apóstolos estenderam a missão a Salamina e Pafos no Chipre, e a Perge na Panfília. Foi lá que João Marco, com bastante pesar de Barnabé, se separou dos companheiros.

Paulo e Barnabé continuaram as viagens apostólicas e pregaram o Evangelho em Pisídia, na Icônia, licaônia e Listris. Os pagãos, estupefatos pelos milagres de que foram testemunhas oculares, julgaram ver em Paulo o deus Mercúrio; na figura impotente de Barnabé, porém, quiseram reconhecer o Deus Júpiter. Tão grande foi o entusiasmo pelos Apóstolos de Cristo, que quiseram construir um altar em sua honra e oferecer-lhes oblações, como a divindades, intento a que Barnabé e Paulo energicamente se opuseram.

Após longas viagens, voltaram a Antioquia, onde então se pronunciou o desacordo entre os cristãos por causa da observação da lei Mosaica. Barnabé e Paulo discordaram da opinião dos cristãos de origem judaica, que julgavam obrigatória a observação daquelas leis para todos os cristãos, mesmo para aqueles que tinham vindo ou viessem do paganismo.

Um Concílio apostólico, celebrado no ano de 51, em Jerusalém, decidiu essa questão no sentido favorável a Barnabé e Paulo.

Barnabé aliou-se outra vez a João Marco e com ele trabalhou ainda muitos anos na vinha do Senhor. É opinião de muitos que haja chegado até Milão. São Carlos Borromeu, fazendo referência a São Barnabé, chama-o Apóstolo de Milão. Barnabé morreu na ilha de Chipre, vítima do fanatismo religioso dos judeus, que o lapidaram. O corpo foi descoberto em 485. Sobre o peito se lhe achava uma cópia do Evangelho de São Mateus, feita por ele mesmo. 

in filhosdapaixao.com.br


blogger

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Dia do Anjo de Portugal

Estando, pois, aí, apareceu-nos pela terceira vez, trazendo na mão um cálice e sobre ele uma hóstia, da qual caíam, dentro do cálice, algumas gotas de sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração: 

Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.

Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo, ao mesmo tempo: Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus. 

in Quarta Memória da Irmã Lúcia


blogger

domingo, 9 de junho de 2024

Não havia comunhão na mão na Igreja dos primeiros séculos

D. Athanasius Schneider é bispo auxiliar da diocese de Astana (Casaquistão), uma ex-república soviética com 26% de cristãos, maioritariamente ortodoxa mas com uma pujante comunidade católica. 

Segundo D. Athanasius Schneider, o costume de comungar na mão é "completamente novo", posterior ao Concílio Vaticano II, e não tem raízes nos tempos dos primeiros cristãos, ao contrário do que se alega com frequência. 

Na Igreja primitiva era necessário purificar as mãos antes e depois do rito, e a mão estava coberta com um corporal, de onde se tomava a forma directamente com a língua: "Era mais uma comunhão na boca do que na mão", afirmou Schneider. De facto, depois de comungar a Sagrada Hóstia o fiel devia recolher da mão, com a língua, qualquer pequena partícula consagrada. Um diácono supervisionava esta operação. Nunca se tocava com os dedos: "O gesto da comunhão na mão tal como o conhecemos hoje era totalmente desconhecido" entre os primeiros cristãos. 

Aquele gesto foi substituído pela administração directa do sacerdote na boca, uma mudança que teve lugar "instintiva e pacificamente" em toda a Igreja. A partir do século V, no Oriente, e no Ocidente um pouco mais tarde. O Papa S. Gregório Magno no século VII já o fazia assim, e os sínodos franceses e espanhóis dos séculos VIII e IX sancionavam quem tocasse na Sagrada Forma. 

Afirma ainda D. Athanasius Schneider que a prática que hoje conhecemos da comunhão na mão nasceu no século XVII em meios calvinistas, onde não se acreditava na presença real de Jesus Cristo na eucaristia. "Nem Lutero", que acreditava nessa presença, embora não na transubstanciação, "o teria feito", disse o prelado. "De facto, até há relativamente pouco tempo os luteranos comungavam de joelhos e na boca, e ainda hoje alguns o fazem assim nos países escandinavos".  

in religionenliberdad.com


blogger

Acto de confiança escrito pelo apóstolo do Sagrado Coração

Meu Deus, estou tão convencido que velais sobre aqueles que em Vós confiam, e que nada pode faltar a quem de Vós tudo espera, que resolvi viver para o futuro sem preocupação alguma, e descarregar sobre Vós todas as minhas preocupações. “Em paz me deito e descanso, porque Vós, Senhor, me firmastes na esperança” (Sl 4, 9).

Podem os homens despojar-me dos bens e da honra, pode a doença roubar-me as forças e os meios para Vos servir, posso até perder a graça pelo pecado; mas o que nunca perderei é a esperança; conservá-la-ei até ao último alento da minha vida, embora todas as potências infernais se esforcem em vão por me roubar. “Em paz me deito e descanso”.

Esperem outros a felicidade das suas riquezas e talentos; confiem na inocência da sua vida, no rigor da sua penitência, no número das suas boas obras ou no fervor das suas orações. Vós, Senhor, a mim me constituístes na esperança. Quanto a mim, toda a minha confiança se funda nesta mesma confiança. Ela nunca enganou ninguém. “Nunca ninguém esperou em Deus e ficou confundido” (Sir 2, 11). E assim, estou seguro de que serei eternamente bem-aventurado, porque espero firmemente sê-lo, e é de Vós, ó meu Deus, que o espero. “Confiei em Vós, Senhor, jamais serei iludido” (Sl 30, 2).

Conheço e sei demasiado como sou frágil e volúvel. Não ignoro quanto podem as tentações contra as mais robustas virtudes. Vi cair as estrelas e derrubar as colunas do firmamento; mas nada disso me mete medo. Enquanto esperar, ficarei a coberto de todas as desgraças; e estou seguro de esperar sempre, porque espero até esta invariável esperança.

Finalmente, estou certo que nunca será demasiado tudo o que em Vós espere, e que nunca poderei ter menos do que de Vós souber esperar. Espero, portanto, que tereis mão nas minhas inclinações mais violentas, e me defendereis dos assaltos mais furiosos, e fareis triunfar a minha fraqueza dos meus mais temíveis inimigos.

Espero que me amareis sempre, e que também eu Vos hei-de amar incessantemente. E para levar a minha esperança tão alto quanto ela pode subir, de Vós mesmo Vos espero, ó meu Criador, para o tempo e para a eternidade.

São Cláudio La Colombière, SJ


blogger

sábado, 8 de junho de 2024

Hoje é dia da Salve Regina


Cantada em tom solene por seminaristas norte-americanos 
da Fraternidade Sacerdotal de São Pedro


blogger

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Ladainha ao Sagrado Coração de Jesus

Kyrie, eleison; Kyrie, eleison.
Christe, eleison; Christe, eleison.
Kyrie, eleison; Kyrie, eleison.

Christe, audi nos; Christe, audi nos.
Christe, exaudi nos; Christe, exaudi nos.

Pater de caelis, Deus, miserere nobis.
Fili Redemptor mundi, Deus, miserere nobis.
Spiritus Sancte, Deus, miserere nobis.
Sancta Trinitas, unus Deus, miserere nobis.

Cor Iesu, Filii Patris aeterni, miserere nobis.
Cor Iesu, in sinu Virginis Matris a Spiritu Sancto formatum miserere nobis.
Cor Iesu, Verbo Dei substantialiter unitum, miserere nobis.
Cor Iesu, maiestatis inifinitae, miserere nobis.
Cor Iesu, templum Dei sanctum, miserere nobis.
Cor Iesu, tabernaculum Altissimi, miserere nobis.
Cor Iesu, domus Dei et porta caeli, miserere nobis.
Cor Iesu, fornax ardens caritatis, miserere nobis.
Cor Iesu, iustitiae et amoris receptaculum, miserere nobis.
Cor Iesu, bonitate et amore plenum, miserere nobis.
Cor Iesu, virtutem omnium abyssus, miserere nobis.
Cor Iesu, omni laude dignissimum, miserere nobis.
Cor Iesu, rex et centrum omnium cordium, miserere nobis.
Cor Iesu, in quo sunt omnes thesauri sapientiae et scientiae, miserere nobis.
Cor Iesu, in quo habitat omnis plenitudo divinitatis, miserere nobis.
Cor Iesu, in quo Pater sibi bene complacuit, miserere nobis.
Cor Iesu, de cuius plenitudine omnes nos accepimus, miserere nobis.
Cor Iesu, desiderium collium aeternorum, miserere nobis.
Cor Iesu, patiens et multae misericordiae, miserere nobis.
Cor Iesu, dives in omnes qui invocant te, miserere nobis.
Cor Iesu, fons vitae et sanctitatis, miserere nobis.
Cor Iesu, propitiatio pro peccatis nostris, miserere nobis.
Cor Iesu, saturatum opprobriis, miserere nobis.
Cor Iesu, attritum propter scelera nostra, miserere nobis.
Cor Iesu, usque ad mortem obediens factum, miserere nobis.
Cor Iesu, lancea perforatum, miserere nobis.
Cor Iesu, fons totius consolationis, miserere nobis.
Cor Iesu, vita et resurrectio nostra, miserere nobis.
Cor Iesu, pax et reconciliatio nostra, miserere nobis.
Cor Iesu, victima peccatorum, miserere nobis.
Cor Iesu, salus in te sperantium, miserere nobis.
Cor Iesu, spes in te morientium, miserere nobis.
Cor Iesu, deliciae Sanctorum omnium, miserere nobis.

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, parce nobis, Domine.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, exaudi nos, Domine.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis, Domine.

V. Iesu, mitis et humilis Corde,
R. Fac cor nostrum secundum Cor tuum.

Oremus:

Omnipotens sempiterne Deus, respice in Cor dilectissimi Filii tui et in laudes et satisfactiones, quas in nomine peccatorum tibi persolvit, iisque misericordiam tuam petentibus, tu veniam concede placatus in nomine eiusdem Filii tui Iesu Christi: Qui tecum vivit et regnat in saecula saeculorum. Amen.


blogger