segunda-feira, 21 de junho de 2021

São Luís Gonzaga, o santo da santa pureza

São Luís Gonzaga foi um santo jesuíta que morreu aos 23 anos, com a mesma doença dos que ele caridosamente ajudava. Provinha duma das famílias mais nobres do Sacro Império Romano, mas deixou tudo para se entregar totalmente a Deus e ao serviço dos mais necessitados.

O seu confessor, Padre Fernando Paterno, testemunhou que nunca lhe encontrou um único pecado mortal. O segredo da sua pureza era a sua intensa vida de oração e as penitências que fazia por amor a Deus.

Vale a pena rezar esta oração a S. Luís para pedir a santa pureza:

Ó Luiz Santo, adornado de angélicos costumes, eu, vosso indigníssimo devoto, vos recomendo singularmente a castidade da minha alma e do meu corpo.

Rogo-vos por vossa angélica pureza, que intercedais por mim ante ao Cordeiro Imaculado, Cristo Jesus e à sua santíssima Mãe, a Virgens das virgens, e me preserveis de todo o pecado.

Não permitais que eu seja manchado com a mínima nódoa de impureza; mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai do meu coração todos os pensamentos e afectos impuros e, despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus crucificado, imprime profundamente no meu coração o sentimento do santo temor de Deus e inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos cá na Terra, mereça gozar a Deus convosco lá no Céu. Ámen.



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1 comentário:

Maria José Martins disse...

Acho que já aqui comentei um assunto que muito me faz pensar: Porque é que, na História da Igreja, quase todos os maiores Santos provêm de "grandes famílias aristocratas", onde a vida fácil lhes sorria, a todos os níveis, deixando TUDO, por Jesus Cristo?!
Hoje, é quase impensável--salvo raras exceções--isso acontecer, sequer, em famílias medianamente remediadas...
E isto, talvez, porque muito mudou na hierarquia de Valores! E, sem querer julgar, porque tudo foi progressivo, acho que somente acontece, porque a Própria Palavra de Deus deixou de ser Proclamada com o ardor dos antigos Pregadores, assim como, a valorização da Vida Eterna, como prémio ou castigo, o que OBRIGAVA as pessoas a refletir sobre os riscos que corriam se não MUDASSEM de vida, não falando já, nas Bênçãos que Deus concedia à Sua Igreja--Ele é que é o Senhor da messe-- muito mais simples e sem falsos subterfúgios, que somente adocicam as consequências das nossas más opções, tornando-nos cada vez mais promíscuos e irresponsáveis, num mundo cada vez mais ao contrário.
Assim, a Igreja, em vez de SALVAR O MUNDO, acaba por colaborar arduamente na sua DESTRUIÇÃO, porque acaba por trair a ORDEM PERFEITA d/Aquele que o CRIOU: O Deus de Jesus Cristo!
REDOBREMOS então de orações pela IGREJA, para que NÃO SE DEIXE MAIS CONTAMINAR PELAS FALSAS DOUTRINAS QUE O MUNDO A TODA A HORA DEFENDE, porque só assim o CONSEGUIRÁ SALVAR, SANTIFICANDO-O com VOCAÇÕES como a de São Luís Gonzaga e outros como ele.