terça-feira, 11 de julho de 2006

Andamos a ver se ficamos como os espanhóis?

"A Igreja ensina-nos a respeitar e a promover a maravilhosa realidade do matrimónio indissolúvel entre um homem e um mulher que antes de mais está na origem da família. Por isso reconhecer e ajudar esta instituição é um dos maiores serviços que se pode hoje em dia prestar ao bem comum e ao verdadeiro desenvolvimento dos homens e das sociedades e é a melhor garantia para assegurar a dignidade, a igualdade e a verdadeira liberdade da pessoa humana"
Pois é, ainda no Domingo ouvi o Papa dizer estas palavras em Valência, com milhares de aplausos de espanhóis descontenmtes com um governo manhoso que só faz porcaria e da grande, e deparo-me cá com notícias como esta:
Cavaco Silva promulgou lei sobre Procriação Medicamente Assistida
Na mensagem enviada à Assembleia da República, Cavaco Silva afirma que não encontrou "especiais razões de mérito" para vetar e pedir uma reapreciação do diploma, mas chama a atenção para duas questões: a necessidade de regulação complementar da lei e para as condições de independência da composição do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida.
Público.pt
Faz-me pena ver que podemos estar a caminhar para a mesma desgraça que "nuestros hermanos"!
Vamos lá ver o que se vai passar agora, pelo menos esta notícia veio como uma atenuante:
Conferência Episcopal vai publicar instrução pastoral sobre a PMA
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) vai publicar uma instrução pastoral sobre a temática da Procriação Medicamente Assistida (PMA), dirigida aos fiéis, procurando indicar que comportamentos devem assumir os cristãos perante esta situação. A informação foi avançada à Agência ECCLESIA por D. Carlos Azevedo, secretário da CEP.


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2 comentários:

Senzhugo disse...

Nem eu nen ninguém está muito por dentro deste tema, daí a pena e tristeza que é ver a rejeição por completo da maior petição à AR alguma vez feita em Portugal por iniciativa popular.
Pelos vistos a democracia virou-se contra o democrata.

Domingueira disse...

Mais pena tenho eu de a conferência Episcopal ter-se demitido de ajudar na campanha de recolha de assinaturas e de divulgação destes projectos de lei...

Sinto que agora vem remediar o que não tem remédio...