Dizem hoje os jornais, e muita opinião pública, que o Papa apoia as relações entre pessoas do mesmo sexo, por ter dito isto: "Se uma pessoa é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?"
Mas caros amigos, isto é a doutrina católica desde sempre. O sentir atracção por pessoas do mesmo sexo nunca poderia fazer com que a pessoa fosse culpada porque não depende duma decisão. O pecado é a própria relação, esta sim voluntária, que ofende a Deus e prejudica os que nela estão envolvidos.
Isto só é novidade para quem não conhece o Catecismo da Igreja Católica:
2358. Um número considerável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente radicadas. Esta propensão, objectivamente desordenada, constitui, para a maior parte deles, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição.
2359. As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, e, às vezes, pelo apoio duma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.
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