terça-feira, 6 de setembro de 2016

Demolição de clínica de aborto para construir centro Pró-Vida

Uma clínica de aborto em Toledo, no estado de Ohio (EUA), fez mais de 50 mil abortos desde que abriu as portas, em 1983. Os esforços duma aliança entre várias organizações pró-vida, chamada Hope Park, e uma inspecção das autoridades de saúde do estado de Ohio, que encontrou vários problemas nos equipamentos, fizeram com que a clínica fechasse. 

A Hope Park comprou então o edifício, prometendo que tornaria aquele "um lugar que afirmasse o valor, a dignidade e a beleza de cada vida humana".

Este vídeo mostra os momentos em que a antiga clínica foi demolida. É bom vê-lo para perceber que a nossa luta pelo fim do aborto, além de fazer todo o sentido, é uma luta cheia de esperança que a pouco e pouco a cultura da vida triunfe e deite abaixo a cultura da morte.
adaptado do Life Site News


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6 comentários:

Jorge disse...

"Se nós aceitamos que uma mãe possa matar o seu próprio filho, como podemos dizer às outras pessoas para não se matarem umas às outras?" - Santa Teresa de Calcutá.

O aborto devia ser declarado crime contra a humanidade!

José Lima disse...

Um local que terá certamente de ser exorcizado antes do início da nova construção, tamanhas deverão ser as energias maléficas nele acumuladas ao longo de mais de trinta anos.

Jorge disse...

"uma inspecção das autoridades de saúde do estado de Ohio, que encontrou vários problemas nos equipamentos, fizeram com que a clínica fechasse."

Então, onde fica o argumento de que estas "clínicas" são essenciais para realizar abortos em condições de higiene e segurança?

Anónimo disse...

basta ser benzido!
Acho que o aborto deve ser legal, porque sou a favor da livre escolha em tudo. Deus deu-nos a livre escolha não impôs, disse apenas o que era melhor e pior. O investimento deveria ser profundamente nos danos que esse acto provoca a todos os níveis do direito, dignidade, benignidade etc etc da pessoa humana. Porque muitas das mulheres que o fizerem ou fazem estão verdadeiramente na ignorância, mesmo quanto às repercussões futuras, portanto elas devem aprender a escolha acertada. Não nascemos ensinados, e a sensibilidade face a condições de vida nem sempre basta

José Lima disse...

As infestações diabólicas existem, são reais; porém, pode ser que no caso uma bênção baste. Pode ser, mas duvido disso…

Com respeito à questão do aborto, se é certo que Deus dotou o homem de livre-arbítrio, daqui não se deve inferir que a Ele são indiferentes as opções feitas pelo mesmo homem no uso dessa liberdade, e que sobre este último não recai o dever de optar sempre pelo bem em detrimento do mal; menos ainda se deve concluir que as autoridades públicas não têm a incumbência de promulgar leis positivas que ordenem o todo social à prossecução do bem comum (leis positivas que têm sempre de ser conformes às leis divina e natural, sob pena de não obrigarem nada nem ninguém em consciência…), razão pela qual o aborto - o acto de provocar deliberadamente a morte a um ser humano inocente e indefeso no próprio ventre materno - não deve ter acolhimento em qualquer ordenamento jurídico positivo, dado infringir gravemente o imposto pelas leis divina e natural. Sustentar o contrário, ainda que com recurso a palavras bonitas e bem intencionadas em aparência, é fazer a apologia da barbárie, da cultura da morte e da ditadura do relativismo.

Sem prejuízo, seria estultícia ignorar que há mulheres que abortam em situações muito dramáticas e de desespero extremo; todavia, mesmo nestes casos, o aborto é sempre um acto objectivamente mau, ainda que porventura a culpa moral subjectiva de quem assim aborte possa ser diminuta e, no limite, até inexistente. Não obstante, estes casos são para ser apreciados concretamente, um a um, e em circunstância alguma justificam a consagração de um princípio geral e abstracto que legitime a prática de todo e qualquer aborto.

A disse...

Obrigada pelo esclarecimento das infestações diabólicas o que me fez ler uns artigos e tomar conhecimentos do que desconhecia sobre tentações e afins…
Relativamente ao aborto:

1º Vivemos num mundo de crentes, agnósticos e ateus
2º Alguns crentes procuram ter em conta nas suas opções Deus, outros crentes não
Alguns crentes sentem-se ou reconhecem-se no “dever” Moral de optar sempre pelo bem, outros não sentem esse dever.
3º Só os crentes se interessam pelas Leis Divinas, e ainda assim muitos destes optam pelas leis humanas, motivo pelo qual o aborto foi aprovado em vários países nomeadamente em Portugal, a percentagem geral da população escolheu assim.
4º Sustentar o contrário (do que disse: o aborto - o acto de provocar deliberadamente a morte a um ser humano inocente e indefeso no próprio ventre materno - não deve ter acolhimento em qualquer ordenamento jurídico positivo) é apenas ser realista, e em vez de desejar enfiar a população nas crenças católicas, o que nunca acontecerá (e também muito dificilmente a lei do aborto retrocederá) tentar encontrar formas de minimizar os prejuízos ou ultrapassar o problema
5º Fazer a apologia da barbárie, da cultura da morte e da ditadura do relativismo. Eventualmente em parte, mas tem de perceber que, respeitar o próximo e suas diferenças, é um princípio dos crentes, mesmo quando o próximo postula ideias tão contrárias ou quando as leis divinas não significam nada para ele.
Se por um lado creio que a livre opção existe para ser exercida, por outro tenho consciência que ninguém deveria ter a opção sobre a vida de outra pessoa, ainda que nos primeiros meses. Vida não é opção. A consciência do valor e do respeito pela vida, é-nos dado indubitavelmente por Deus e esta perspetiva não é dom da globalidade dos humanos. Por outro lado, o que se passa no nosso corpo é opção. O que fazer com o que se passa na nossa cabeça também …. Assumir as consequências ou não igualmente…. Se a vida não deveria ser opção, também não pode ser imposição.
A legalização do aborto favoreceu também a vida, de mulheres que em péssimas condições abortavam e não sobreviviam
Em suma, este é um problema que não possui solução simples, continuo a achar que a melhor forma seria apostar na educação e prevenção, mas como isso não acontecerá de forma a alterar significativamente as taxas de mortes, pelo economia que temos, pelo pais que somos…
Penso que inviabilizar a interrupção voluntária da gravidez recorrente, o que ainda parece mais inconcebível, se bem que a base seja a mesma, excepto em casos de violão, má formação já pouparia muitas vidas. As pessoas que fizessem interrupção seriam obrigadas a frequentar cursos de formação e caso voltassem a querer interromper a gravidez no futuro deveriam ser impedidas… penalizadas ou dadas as crianças para adoção… mas tudo isso parece-me demasiado brutal também…
Solução: Pensar em criar uma carta de pontos para as mulheres, e para os homens…